Milei promete grande reforma tributária para “devolver o dinheiro ao setor privado” em 2025

Foto: Wikimedia Commons

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12 Dezembro 2024

Além de diminuir os impostos no país, Milei também pretende implementar reformas da previdência, trabalhista, segurança, penal e política

A informação é de Milleny Ferreira, publicada por Jornal GGN, 11-12-2024.

Na última terça-feira (10), Javier Milei, atual presidente da Argentina, anunciou um novo planejamento para uma reforma tributária, para que até 90% dos impostos nacionais sejam reduzidos.

“Minha equipe está terminando nestes dias uma reforma tributária estrutural que vai reduzir em 90% a quantidade de impostos nacionais e devolverá para as províncias a autonomia tributária que nunca deveriam ter perdido”, afirmou Milei.

De acordo com a declaração do presidente argentino, a expectativa é que no próximo ano aconteça uma “verdadeira competição fiscal entre as províncias”, assim será possível identificar qual território atrai mais investimentos.

Mesmo que 2025 seja um ano eleitoral na Argentina, já que irá acontecer as eleições do legislativo do país, o presidente não pretende voltar atrás com seu plano de reforma e afirma que sua administração não aplicará uma política fiscal e monetária expansiva.

“Vamos continuar nosso programa de ajuste para poder diminuir impostos e devolver o dinheiro ao setor privado, e vamos propor uma agenda de reformas profundas”, garantiu.

Além da tributária, Milei ressaltou que também almeja promover reformas da previdência, trabalhista, das leis de segurança nacional, penal e política.

Em meio a todos os seus anúncios, planejamentos e o balanço sobre o seu primeiro ano de mandato, Milei também afirmou que o seu governo também vem trabalhando para que dentro dos próximos dias, seu plano de construção de novos reatores possa finalmente ser apresentado para a população. Segundo ele, o plano irá levar em conta a investigação das novas tecnologias de reatores pequenos ou modulares.

“O aumento da demanda de energia que a inteligência artificial implica vai gerar no mundo inteiro o ressurgimento da energia nuclear depois de décadas de declive, e nós não ficaremos para trás”, encerrou.

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