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“O Papa não disse nada de errado. É Netanyahu que quer a guerra infinita”. Entrevista com Ehud Olmert

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22 Novembro 2024

“Pelo que li, o Papa não expressou nenhum julgamento sobre condutas de Israel em Gaza, mas uma sua preocupação legítima”. É assim que Ehud Olmert, ex-primeiro-ministro israelense, explica a polêmica desencadeada em Israel pelas palavras de Francisco, contidas nas antecipações de seu livro reveladas pelo La Stampa, nas quais pede uma investigação para verificar se houve atos de genocídio em Gaza.

A entrevista é de Nello Del Gatto, publicada por La Stampa, 21-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Li que o Papa disse que uma investigação deveria ser aberta para descobrir se há crimes contra a humanidade ou genocídio cometidos por Israel em Gaza. Isso reflete sua preocupação, mas ele não expressou nenhum julgamento sobre Israel ou se o país realmente cometeu alguma coisa, ele disse que deve ser investigado.

No mês passado, o senhor se encontrou com o Papa, a quem, juntamente com o ex-ministro das Relações Exteriores da Palestina Nasser Al-Kidva, apresentou um plano de paz que prevê uma solução com dois Estados. O que ele lhe disse sobre o que está acontecendo na Faixa de Gaza?

Ele me confidenciou que estava muito preocupado com a situação em Gaza e com a dor, o desastre que está acontecendo a um grande número de cidadãos. O que ele expressou no livro, creio eu, reflete sua preocupação por atos que colocam em risco a vida de muitas pessoas inocentes. Seu pensamento deveria ser aceito assim como foi proferido. Não devemos acusar o Papa de nada além disso.

Sr. Olmert, o senhor tem demonstrado repetidamente intolerância por Netanyahu, suas escolhas, seu governo e alguns de seus membros. E repetidamente tem falado que não compartilha a gestão do conflito. Por que, depois de mais de um ano, não se está perto do fim?

Não estamos perto do fim porque Israel não quer acabar com a guerra em Gaza. Israel quer continuar a guerra indefinidamente, por causa de vários tipos de considerações do primeiro-ministro, que eu não entendo. E se eu as entendesse, não concordaria com elas.

Os EUA mudaram de governo. Acredita que a chegada de Trump possa mudar alguma coisa também para o Oriente Médio?

O que podemos esperar de Trump? É presunçoso e muito amplo sugerir o que Trump poderia fazer. Não tenho certeza se ele sabe o que quer fazer neste momento. Trump é bastante imprevisível em muitos aspectos, será preciso aguardar. Tom Friedman argumenta que a situação atual pode oferecer uma oportunidade para Trump alcançar a paz no Oriente Médio, o que também lhe renderia o Prêmio Nobel da Paz. A maneira de fazer isso é obrigar Israel a tomar as medidas necessárias em relação aos palestinos em Gaza e na Cisjordânia. Espero que isso aconteça. Espero que Trump leia o que Friedman disse e o leve a sério.

Se estamos distantes em relação a Gaza, um cessar-fogo com o Líbano parece estar mais próximo. O enviado dos EUA, Hochstein, em Beirute e Jerusalém, discute os detalhes de um plano que o Hezbollah e os libaneses teriam aceitado. O senhor era primeiro-ministro quando a Resolução 1701 entrou em vigor. Acredita que estamos realmente próximos de uma solução para o conflito atual?

Espero que Hochstein continue seus encontros e que algo resulte disso, que um acordo seja alcançado, mas não tenho conhecimento dos fatos. Com base no que ouvi, acho que poderia haver alguma acomodação nas linhas de fronteira e sobre as disputas históricas entre Israel e os libaneses, o que pode ser feito. Pessoalmente, elaborei, juntamente com o General Sagi, ex-chefe da inteligência militar israelense, uma proposta de acordo com base na Resolução 1701 mais alguns pequenos ajustes sobre a linha de fronteira. E a enviei para os franceses e estadunidenses. Acredito que, praticamente, eles estão negociando numa base semelhante.

De vários lugares se critica a resolução que pôs fim ao conflito libanês em 2006 como sendo ineficaz.

Não posso dizer que tenha sido. Funcionou por alguns anos até que o Hezbollah começou a violá-la. Naquela época, havia uma força internacional eficaz que impedia qualquer ação do Hezbollah no sul do Líbano e qualquer penetração de forças militares ou a construção de instalações militares no sul do Líbano. É fato que, por mais de 17 anos, nenhuma bala foi disparada do Líbano para a fronteira com o Estado de Israel. Portanto, houve um cessar-fogo completo e uma ausência total de atividades violentas.

Então, o que mudou?

Provavelmente em algum momento entre 2009 e 2012, o Hezbollah começou a construir silenciosamente bunkers militares para o armazenamento de suas armas na parte sul do Líbano, não longe da fronteira com Israel. E em 8 de outubro de 2023, invadiu completamente a área e começou a operar militarmente contra Israel a partir daqueles bunkers. E isso, obviamente, mudou tudo.

Voltando ao plano de paz que apresentou ao Papa no mês passado. Acredita que o 7 de outubro também mudou a mentalidade dos israelenses, condicionando sua abordagem em relação aos palestinos?

Certamente, influenciou de forma dramática a opinião pública israelense, as emoções e as atitudes de muitos israelenses. Estamos voltando a um certo equilíbrio diferente. Não deveríamos estar obcecados apenas por lágrimas e emoções sobre o que aconteceu, mas também pelas mudanças do que deveria acontecer no futuro. Podemos destruir completamente o Hamas, podemos matar todos os seus combatentes e ainda assim teremos 6 milhões de palestinos. O que pensamos fazer com eles? Vamos continuar sendo ocupantes para sempre, com controle total sobre os palestinos? Ou estamos prontos para rever as opções necessárias e mútuas que nos levarão a negociações significativas e à paz? Esse é o principal desafio que enfrentamos.

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