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A grande ilusão da vitória sobre Putin arrastou Kiev e a Europa para o abismo. Artigo de Domenico Quirico

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21 Novembro 2024

"O confronto com a segunda morte da Europa é angustiante porque o sofremos e o realizamos".

O artigo é de Domenico Quirico, jornalista italiano, publicado por La Stampa, 19-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

O caso é grave: mil dias de guerra inútil. Ao se pronunciarem essas poucas sílabas - e nesse ínterim, na Ucrânia, homens e coisas estão se rarefazendo, murchando, despedaçando - se disse tudo, se respondeu a tudo e a vitória não é mais nem mesmo uma esperança. E então chegamos à pergunta indefectível: por que eles nos enganaram prometendo a vitória? Quem terá de responder por isso?

O assunto é escabroso, não o nego. Os avanços da tecnologia e da mentira tornaram muito ferozes não apenas essa guerra, mas também a (possível) trégua. Não nos esqueçamos desses dois anos de doença da verdade, das falsas certezas pelas quais se aceitou um massacre progressivo e humanamente premeditado: Putin será derrotado, ponto final! Será Zelensky quem determinará quando a vitória lhe parecerá suficiente, porque será total! Jamais negociar com Putin, que é um criminoso de guerra!

A economia russa não resistirá um mês ao martelo implacável das sanções!

O exército russo é formado por aspirantes a desertores levados para as trincheiras sob a mira dos fuzis! Heroísmo ucraniano e tanques Leopard: resultado certo! A revolução estourará em Moscou, oligarcas órfãos de iates e férias, generais humilhados, dissidentes impávidos venham com tudo!

Olhamos, para além do razoável, o fetiche da vitória desfraldado acima da população ucraniana por certos hipnotizadores que curam a vertigem com o sono. Os belicistas atlânticos, políticos, negociantes e acadêmicos, não fecham os olhos há quase três anos: pensaram, elaboraram, projetaram a megamáquina do conflito no centro da Europa desencadeada por Putin como uma oportunidade gigantesca de negócios econômicos e políticos sem riscos para eles, escondendo tudo sob elucubrações retóricas: o direito internacional violado a ser remendado com virtuosas balas de canhão, redimensionar a Rússia como potência, vamos domá-la antes que ataque o mundo já que padece incuravelmente de bulimia territorial...

Mas: e quanto ao fato de Putin ter a Arma?

Não se preocupem, não haverá necessidade de lançar os megatons definitivos. Mas atenção: nas viagens de trem para Kiev e depois, vocês não nos prometeram a salvação da Ucrânia, aquela que poderia ter sido garantida de outra forma em 2014 ou ainda em 2022. Vocês nos garantiram outra coisa, a vitória. Às vezes, a história tartamudeia.

Enquanto acompanhávamos o conflito pela perspectiva enganosa das notícias diárias que vocês nos forneciam, como vislumbres do céu iluminados por raios durante uma tempestade, percebemos, ou melhor, descobrimos que algo estava errado, que havia uma imperfeição no desenvolvimento das operações, um defeito de base que nem mesmo uma atenta censura, o ruído da propaganda de vocês especular àquela do Outro, poderia ocultar.

Resumindo: Putin, o invasor que era preciso punir com a paz obviamente “justa”, não estava de forma alguma perdendo a guerra. Pelo contrário, com o passar dos meses, estava inexoravelmente, metodicamente, pacientemente ganhando-a. A palavra é sussurrada no aniversário dos mil dias no murmúrio de quem abandona a última esperança: os russos estão avançando! É um milagre que se encontre vestígio dessa grave realidade em meio a tanta fanfarronice, cupidez, esquecimento e vaidade ocidental. Fracasso ou sucesso na luta pela sobrevivência entre nações e sistemas: essa é, infelizmente, a única norma moral. Justo é o que sobrevive. Putin sobreviveu com sua prepotência, e é por isso que, infelizmente, venceu. E pode prosseguir em seu “terror vegetariano”.

Depois de mil dias, o Mefistófeles em miniatura, satisfeito, alinha no Kremlin as figurinhas dos inimigos, os sacerdotes da humanidade que desapareceram no nada da História: Biden, que arrastou o Partido Democrata com ele na derrota, alguns primeiros-ministros de sua majestade britânica que queriam reanimar com a guerra anglo-saxônica uma ilha que já se tornou irrelevante, Macron, que vai levando à espera de uma aposentadoria constitucional, Scholz, que prepara a mudança da Chancelaria. E a OTAN! O Grande Comandante, o airoso Stoltenberg, que bateu continência em meio a hinos e tambores, justo a tempo de não certificar a desintegração da maior aliança militar de todos os tempos...

A obtusidade que guiou a conduta ocidental nessa guerra garantiu que a propaganda de Putin, regada de retórica patrioteira, fosse confirmada pelos fatos: a Santa Rússia parou, sozinha, a agressão estadunidense e de seus vassalos ucranianos e europeus! Assim, os russos vão em frente, como sempre, pela enésima vez, em sua consciência dividida, suspensos em uma escuta trepidante do sombrio sussurro do destino. E qualquer negociação terá que partir da situação militar no terreno: nada de paz justa com a restituição de cada centímetro conquistado e anexado desde 2014!

E agora, em meio a fórmulas desgastadas e anêmicos artifícios, se prepara na Europa a enésima reviravolta para liquidar o fantasmagórico e elusivo Graal da vitória e justificar a derrota, ou seja, se anuncia que a necessidade de tratar com o criminoso Putin é culpa do advento do lamentável Trump, de suas desequilibradas simpatias putinistas! Nós estamos de mãos atadas! E o bom direito, a sorte-do-mundo-está-em-nossas-mãos e o

Tribunal de Haia? O importante é celebrar a segunda morte da Europa sem dizer isso, com toda a hipocrisia.

Então: ainda bem que chegou Trump, porque nas chancelarias não se esperava outra coisa que uma boa desculpa para pôr um ponto final. Fora do explícito tudo se torna suportável, os sorrisos voltarão a florescer.

O confronto com a segunda morte da Europa é angustiante porque o sofremos e o realizamos.

Um flashback se impõe: para a Ucrânia e Zelensky, em Washington e em Bruxelas nunca seu deu a mínima. Se a fé na justiça não tivesse sido apenas um confortável travesseiro, seria uma causa pela qual eles teriam que pagar o preço de entrar diretamente em campo. Mas, para o governo dos EUA, era apenas uma apetitosa oportunidade para desgastar Putin, colocar uma rédea nos europeus e fazer bons negócios com armas e energia. Sempre sem cruzar uma determinada linha, sem se empenhar totalmente. Era possível mudar de ideia a qualquer momento. Trump apenas vai tirar, de forma mal-educada, as conclusões.

Para muitos governos europeus, fracos, questionados, em crise de legitimidade, a súbita febre de lealdade atlântica era uma necessidade política interna: calem-se, temos que salvar a Ucrânia e segurar Putin!

Depois, em determinado momento, se tornou um negócio lucrativo: o novo eldorado da economia de guerra. Já estão começando a telefonar para o criminoso...bem-vindo de volta, Trump! Zelensky terá que se resignar. E, acima de tudo, o negócio dos tanques continuará: somos fracos, precisamos nos armar....

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