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Luce: símbolo oportuno de um diálogo da Igreja com a cultura pop. Artigo de Patrik Bruno Furquim dos Santos

Foto: Vatican Media

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08 Novembro 2024

"Luce nos convida a preparar determinado ambiente e assim, antes de lançar as sementes do evangelho é preciso preparar a terra, ou seja, conhecer o ambiente em que se está pisando", escreve Patrik Bruno Furquim dos Santos, integrante no grupo de pesquisa Literatura, Teologia e Religião — LERTE na PUC-SP.

Eis o artigo.

No dia 28 de outubro, o Vaticano, através do Arcebispo Rino Fisichella revelou o mascote do Ano Jubilar de 2025. Desenhada pelo designer Simone Legno, Luce uma anime peregrina que tem toda o seu simbolismo e significado, mas o maior de todos se dá na fala de Dom Rino “Ela foi criada do desejo de viver também dentro da cultura pop, tanto amada por nossos jovens”.

Luce não foi o “primeiro passo” dado no papado de Franscisco para o diálogo com a cultura pop. Há um bom tempo Francisco já havia recomendado a leitura de J.R.R. Tolkien e, recentemente, escrito a carta sobre o “Papel da literatura na educação”, ou seja, dois elementos que compõem para um diálogo com a cultura pop.

Luce, mascote do Jubileu (Foto: Divulgação)

Não menosprezando a carta do Papa Francisco que é de extrema importância, mas Luce é tão importante quanto, a imagem de um anime como mascote da Igreja é mostrar ao povo de Deus, em primeiro lugar que não se deve demonizar animes que são consumidos pela juventude; em segundo lugar, alertar onde deveria estar anunciando o Evangelho de uma maneira personalizada, ou seja, eventos como a Capcom, mostrando que determinados animes e quadrinhos tem valores cristãos.

Dragon Ball Z e One Piece são dois exemplos de animes famosos e conhecidos que pode fazer um diálogo com determinados temas da Igreja.

Dragon Ball Z um anime bem popular que conta história de Goku e seus amigos. No início da narrativa que alguns personagens eram vilões e depois de um encontro e até mesmo uma batalha com o Goku, passam para o lado do bem. É o caso dos personagens Tenshinhan, Picollo, Vegetta, Androide 17, Androide 18, Frezza e Majin Boo. O mais impressionante, é que no Torneio do Poder onde estava em cheque a vida da humanidade, esses antagonistas, foram convocados por Goku para salvar a humanidade, ou seja, seres que no passado queriam destruir toda a humanidade agora estavam dispostos a dar sua vida. Assim, como no catolicismo é necessário converter-se diariamente e ser uma pessoa melhor do que antes, o anime de Dragon Ball nos ensina que a conversão é possível criando laços de amizades com os demais.

One Piece, talvez seja anime que esteja mais em alta nos últimos tempos, graças também a Netflix por lançar um live-action e se tornar mais popular. O anime conta a história de Luffy, um jovem que quer se tornar o Rei dos Piratas e encontrar o One Piece, um tesouro escondido deixado por outro pirata. Nessa viajem ao mar, Luffy vai formando sua tribulação denominada: Os Chapéus de Palha. E basicamente, por todas a ilhas que os Chapéus de Palha passam, tem um povo sendo oprimido e bando resolve lutar contra os vilões e esse povo é liberto. E assim, eles começam a ganhar fama nos mares.

Alguns aspecto importantes são: Luffy é o capitão e os demais são seus amigos e não subordinados. Desde o primeiro convite feito ao Zoro, Luffy sempre dirigiu ao seus como “nakamas”, termo utilizado que significa, tão próximo de mim quanto alguém familiar. Nessa mesma linha, o Cristo diz aos seus em Jo 15,15 “Já não vos chamo de servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor, mas vos chamo de amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai vos dei a conhecer”. [1] Sendo assim, a amizade é um dos temas centrais em One Piece e no seguimento de Cristo. Um segundo aspecto é até eclesial.

Em One Piece cada membro da tripulação tem sua função específica: capitão, espadachim, cozinheiro, médico, navegadora, arqueóloga, construtor etc. Todos eles tem qualidades únicas e vivem em comunhão com os demais sem se sentir menos que outros, pois sabem que seus dons são tão importantes que os demais e contribuem para que o sonho comum que tem seja realizado. Como seria bom se em nossas comunidades, as pastorais e movimentos compreendessem que cada uma delas tem um carisma e espiritualidade e diferente e todas elas tem um objetivo único que é anunciar o Reino de Deus através de gestos e palavras.

Uma última observação, é uma das transformações de Luffy que é o Gear5, onde ele se transforma no guerreiro Nika, reverenciado também com o “deus sol”. De acordo com o site One Piece Wiki “Nika era uma figura heroica e benevolente que era amiga dos escravos. Dizia-se que um dia Nika viria buscar os escravos para libertá-los de seus senhores opressores e trazer sorrisos em seus rostos.” [2]Igualmente, é a missão do Cristo quando ele fez a leitura do profeta Isaias na sinagoga como descrito em Lc 4,18-19 “O Espírito do Senhor está sobre mim porque ele me ungiu. Ele me enviou para anunciar o evangelho aos pobres: para proclamar aos cativos a liberdade e aos cegos a recuperação das vistas, para pôr os oprimidos em liberdade, para proclamar um ano favorável da parte do Senhor”. [3] Assim como Nika liberta os escravos e torna amigos deles, Cristo também convida a todos que o seguem a ser vozes daqueles que não tem voz, buscando uma vida digna a todos os seres humanos e libertando de condições de escravo, sejam elas tanto socialmente quanto espiritualmente.

Portanto, a mascote Luce é a mensagem oportuna para a Igreja repensar uma evangelização personalizada para o público juvenil. Luce nos convida a preparar determinado ambiente e assim, antes de lançar as sementes do evangelho é preciso preparar a terra, ou seja, conhecer o ambiente em que se está pisando.

Nota

[1] A BIBLIA. São Paulo: Paulinas, 2023.

[2] NIKA, One Piece Wiki. Disponível aqui. 

[3] A BIBLIA. São Paulo: Paulinas, 2023.

Leia mais

  • O mascote do Jubileu. Comentário de Luigino Bruni
  • Pop-teologia: cultura e imaginação. Artigo de Andrea Lebra
  • Como será a Igreja do futuro? Artigo de Andrea Lebra
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  • Rumo ao Ano Santo de 2025: do triunfalismo à “triste époque”. Artigo de Massimo Faggioli
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