29 Outubro 2024
“A tentativa de eliminar o diaconato feminino do debate sinodal falhou”.
A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 25-10-2024.
O Sínodo sobre a Sinodalidade chega a seu fim. Enquanto aguardava o documento de conclusões, e sem uma perspectiva de curto prazo, de um documento do Papa Francisco, o presidente da Conferência Episcopal Alemã, dom Georg Bätzing, valorizou positivamente estas quatro semanas de trabalho. Tanto para a Igreja universal como para o controverso “Caminho Sinodal” alemão.
Como sublinha Katholisch, o prelado acredita que, depois do Sínodo, a Santa Sé não se oporá à criação de “um órgão sinodal nacional”, que cumpra o Direito Canônico e o Concílio Vaticano II. E, para o bispo de Limburgo, o Vaticano fez esforços visíveis para reformar a Igreja na Alemanha.
Assim, Bätzing sublinhou que os bispos alemães presentes em Roma não desempenharam deliberadamente um papel de liderança no Sínodo, mas que as ideias levantadas pelo Caminho Sinodal estiveram presentes em todas as assembleias.
Outra questão fundamental, a da admissão de mulheres aos ministérios ordenados na Igreja, acabou por prevalecer, apesar das tentativas de diminuir a sua relevância. “A tentativa de eliminar esta questão do debate sinodal falhou”, sublinhou Bätzing, que insistiu que a questão “está sobre a mesa” e que as mulheres já não estão dispostas a ser persuadidas com soluções e alternativas.
Bätzing explicou que os seus encontros pessoais com mulheres que se sentiram chamadas a um ministério ordenado na Igreja o “comoveram e mudaram profundamente”, e sublinhou que o tempo das comissões históricas já passou e que uma solução terá de ser encontrada em breve.
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Bätzing garante que Roma permitirá a criação de “um órgão sinodal nacional” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU