• O líder turco já expressou sua condenação da cena na última quarta-feira. Ele planejava comparecer à abertura dos Jogos em Paris, mas desistiu depois de ser informado de que o evento incluiria um show LGBTQIAPN+, disse ele.
  
  
• A homossexualidade é legal na Turquia desde 1858 e, embora haja uma vibrante comunidade gay e lésbica nas grandes cidades, ela é insultada nos setores mais conservadores da sociedade.

A informação é publicada por Religión Digital, 01-08-2024.

O presidente islâmico da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, convidou nesta quinta-feira o papa Francisco a expressar uma posição comum contra uma das cenas do show de abertura das Olimpíadas de Paris, no qual um grupo de artistas vestidos de drag queens executou "A Última Ceia", de Leonardo da Vinci, em defesa dos direitos LGBTQIAPN+.

Em uma conversa telefônica, Erdogan expressou ao papa "a necessidade de mostrar uma posição comum e levantar nossas vozes juntos" contra atos que, em sua opinião, "ridicularizam os valores morais e religiosos e pisoteiam a honra humana sob o pretexto de liberdade de expressão e tolerância".

Referia-se, num comunicado emitido pela Presidência turca, a uma cena do espectáculo que, para a maior parte do público, evocava a conhecida obra "A Última Ceia" de Leonardo da Vinci, pintada no final do século XV.

A cena mostrou, na cerimônia de abertura dos Jogos realizada na última sexta-feira, um grupo de artistas vestidos de 'drag queens' posando ao longo de uma mesa.

De acordo com Erdogan, essa encenação em Paris "ofende tanto os muçulmanos quanto o mundo cristão".

O líder turco já expressou sua condenação à cena na última quarta-feira, quando disse que planejava comparecer à abertura dos Jogos em Paris, mas que desistiu de fazê-lo após ser informado de que o evento incluiria um show LGBTQIAPN+.

A homossexualidade é legal na Turquia desde 1858 e, embora haja uma vibrante comunidade gay e lésbica nas grandes cidades, ela é insultada nos setores mais conservadores da sociedade e especialmente pelo AKP, o partido islâmico de Erdogan.

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