29 Julho 2024
A reportagem é de José Lorenzo, publicada por Religión Digital, 29-07-2024.
Jolly afirmou que a referida obra do genial artista renascentista não foi sua “inspiração”. “Acredito que estava bastante claro que era Dionísio quem estava chegando àquela mesa. Ele está lá porque é o deus da festa (...) e o pai de Sequana, a deusa e personificação do rio Sena que atravessa Paris".
“A ideia era fazer um grande festival pagão, conectado com os deuses do Olimpo,” disse o diretor do evento. “Nunca houve qualquer intenção de desrespeitar nenhum grupo religioso em absoluto,” afirmou Anne Descamps, diretora de comunicações do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Paris, em uma coletiva de imprensa, conforme informaram várias agências.
Hoy poner esto ya es desinformación, porque no fue una parodia. Fue una representación no de la Última Cena, sino del Festin des Dieux, una pintura de hace 500 años que representa a los dioses grecorromanos festejando. https://t.co/iDu2kpLLKS pic.twitter.com/Q81RcEl3fq
— Ariel Basualdo (@aisman6) July 28, 2024
‘O Festim dos Deuses’ ('Le Festin des Dieux'), obra de Jan Hermansz van Bijlert, foi pintada por volta de 1635 e está conservada no Museu Magnin de Avignon. Na obra, aparecem os deuses do Olimpo celebrando os casamentos de Tetis e Peleu, portanto, no centro da imagem, presidindo a mesa, não está Cristo, mas Apolo coroado, enquanto Baco aparece reclinado comendo uvas, de acordo com a representação tradicional do deus do vinho e da festa na mitologia romana.
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E se a paródia que irritou os bispos franceses não fosse sobre “A Última Ceia”? - Instituto Humanitas Unisinos - IHU