11 Julho 2024
O artigo é de José Ignácio Gonzáles Faus, jesuíta espanhol, publicado por Religión Digital, 10-07-2024.
Acabei de ler o texto quase na diagonal e conto algumas coisas que não sei se têm muita utilidade:
Para mim o instrumentum laboris não me parece muito importante, se houver uma assembleia ativa e determinada. Já no Vaticano II e noutros sínodos eles foram por vezes mortos quase desde o início.
Este tem um índice muito completo, mas o texto é um pouco abstrato: tudo se reduzirá àquela frase sobre como ser um povo sinodal e missionário nas diferentes áreas em que a Igreja se move. E a criatividade é necessária aqui.
Depois enfatizou a atenção às práticas litúrgicas (que ainda deixam muito a desejar); à formação (porque sinodal não pode significar um certo analfabetismo teológico); e aos mártires cristãos em grande parte do mundo, com os quais não temos solidariedade.
E eu criticaria o fato de não se fazer nenhuma alusão ou de não se mencionar a questão do presbitério feminino, quando sabemos que muitos vão ao sínodo só para isso. Em vez de não citá-lo, deveria ter sido dito por que esse assunto não é discutido: ou porque já foi resolvido negativamente; seja porque não é o mais importante hoje nem o mais urgente por quaisquer motivos (falta de estudo, divisão da Igreja, motivos ecumênicos, demandas mais urgentes ou outros). Mas algo deveria ser dito.
De qualquer forma, não creio que essa coisa improvisada vá servir de muita utilidade. Veremos.
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Faus, sobre o documento sinodal: “Falta criatividade” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU