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Viganò excomungado e abandonado pelos seus. "Ele pode ser reduzido ao estado laical"

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09 Julho 2024

Réu por cisma, excomungado, em risco de ser demitido do estado clerical. Dom Carlo Maria Viganò saiu da Igreja Católica. Ele já havia se afastado há tempo, mas agora o Dicastério para a Doutrina da Fé sancionou sua saída oficialmente.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada por La Repubblica, 06-07-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

A sentença foi emitida rapidamente e sem surpresas. O próprio Viganò havia declarado: "Considero as acusações feitas contra mim como um motivo de honra".

O dicastério encarregado da ortodoxia católica declarou que, para o bem público do povo de Deus, Viganò é "culpado do crime de cisma" e por isso incorreu na excomunhão, mas "se a contumácia prolongada ou a gravidade do escândalo assim o exigir, ele poderá ser punido com outras penalidades, não excluindo a destituição do estado clerical".

Ele relançou o desafio: do refúgio onde está escondido (a Santa Sé se comunicou com ele por e-mail), usou as mídias sociais para publicar o decreto de condenação e afirmar: "O que me é imputado como culpa para minha condenação está agora registrado, em confirmação da Fé Católica que plenamente professo. Aos meus Coirmãos, digo: 'Se vocês se calarem, as pedras gritarão'". Ele celebrou missa, apesar de que agora está proibido de fazê-lo, e relançou a arrecadação de fundos para seus novos seguidores.

É possível contar nos dedos de uma mão os bispos excomungados nas últimas décadas. Houve Marcel Lefebvre, que rompeu com Paulo VI pelas aberturas do Concílio Vaticano II. O próprio Lefebvre ordenou quatro bispos, cuja excomunhão foi suspensa por Bento XVI. Um deles, Richard Williamson, um negacionista do Holocausto, depois deixou os lefebvrianos e, nas últimas semanas, houve rumores de que Viganò pretendia ser fazer reconsagrar por ele. João Paulo II, por sua vez, excomungou Dom Emmanuel Milingo, arcebispo que acabou casado na seita do Reverendo Moon.

Nascido em Varese há 83 anos, Viganò galgou os degraus da carreira no Vaticano durante os anos de Wojtyla. Como secretário do Governatorato, ele denunciou a corrupção nos contratos públicos e Bento XVI o transferiu para Washington como núncio.

Com Francisco, o papa reformista, as relações se degeneraram rapidamente. Viganò o acusou de acobertar os abusos sexuais do Cardeal Theodore McCarrick (Bergoglio o expulsou do Colégio Cardinalício, demitiu-o do estado clerical e mandou publicar um relatório detalhado do qual emergem as cumplicidades de que desfrutou durante a época de João Paulo II). Em seguida, houve um crescendo de críticas e contumélias. A sentença de condenação lista um florilégio delas: Bergoglio é "herético e flagrantemente hostil à Igreja de Cristo", age "em nome de um poder inimigo", é um "falso profeta", lidera uma Igreja "conciliar, ecumênica, sinodal, inclusiva, imigracionista, ecossustentável, amiga dos gays". Foi eleito em um "golpe de estado eclesial" arquitetado pela "deep Church". A bênção de casais homossexuais, para Viganò, mostra que a Igreja é liderada por "servos de Satanás". O Concílio Vaticano II é "o câncer ideológico, teológico, moral e litúrgico do qual a 'igreja sinodal' bergogliana é uma metástase obrigatória".

Adepto das teorias da conspiração, anti-vax, trumpiano e obcecado pelo Great reset das finanças globais, ao longo do tempo se criou um vácuo em torno de Viganò. Vários bispos dos EUA que o apoiaram acabaram por se calar. Até mesmo os lefebvrianos se distanciaram, apontando que, ao contestar a própria eleição de Bergoglio, o ex-núncio é um sedevacantista, mas "nem Dom Marcel Lefebvre nem a Fraternidade Sacerdotal que ele fundou aceitaram se aventurar nesse terreno". O Papa se aproveita das divisões: recentemente recebeu e incentivou o Instituto de Cristo Rei Sumo Sacerdote, ultratradicionalistas que permaneceram na Igreja.

O defensor público levantou a dúvida de que a imposição de uma sanção a Viganò "serviria apenas para inflamar uma opinião pública já dividida". Mas, depois de considerar os prós e os contras, o ex Santo Ofício publicou a sentença. Ainda mais porque, nos arredores de Viterbo, Viganò começou a restaurar um eremitério destinado às "vítimas dos expurgos bergoglianos". E começaram a circular rumores de que ele queria se fazer reconsagrar. O cisma estava tomando forma, e a Santa Sé não o sofreu. 

Leia mais

  • Vaticano declara 'cismático' o arcebispo Viganò e o excomunga
  • O 'cisma' de Viganò neste momento pós-Vaticano II. Artigo de Massimo Faggioli
  • Quando um diplomata papal se rebela: o que fazer com Dom Viganò e seus ataques contra o Papa Francisco. Artigo de Massimo Faggioli
  • O julgamento do cisma de Viganò levanta questões para os bispos dos EUA
  • O arcebispo Viganò à beira do cisma. A lição de Bento XVI não foi acolhida
  • O Vaticano II e a nova onda do catolicismo conservador nos EUA. Artigo de Massimo Faggioli
  • O julgamento do cisma de Viganò levanta questões para os bispos dos EUA
  • Grupo tradicionalista da FSSPX se distancia de Viganò, arcebispo acusado de cisma
  • O caso da excomunhão de D. Carlo Viganò. Artigo de Luigi Sandri
  • Posições 'No Vax', ataques a Bergoglio porque a excomunhão paira sobre Viganò
  • Arcebispo Viganò: Um mistério do Vaticano
  • Os discípulos de Lefèbvre não ‘beliscam a isca’ e deixam o cismático Viganò sozinho nas suas graves acusações contra Francisco
  • Viganò. A medida decidida pela Santa Sé para desencorajar quem quer segui-lo. Artigo de Gian Guido Vecchi
  • De Viganò às Clarissas de Belorado: os novos ‘cismas’ na Igreja de Francisco
  • Ata do dramático encontro entre Paulo VI e Lefebvre
  • Os lefebvrianos insistem em permanecer "fiéis à missão deixada pelo arcebispo Marcel Lefebvre’
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