19 Abril 2024
O mundo vive momentos de incerteza e obscurantismo. Desencadeiam-se guerras em diversas frentes, em uma grande escalada que põe em risco a vida das pessoas e a segurança planetária.
O artigo é de Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz, publicado por Rebelión, 16-04-2024. A tradução é do Cepat.
Estamos diante do conflito armado no Oriente Médio entre a Palestina e Israel e a intervenção do Irã devido ao ataque israelense à sua embaixada na Síria.
A primeira vítima da guerra é a Verdade. Todos justificam a guerra em um jogo macabro. Os fatos lançam alguma luz sobre o conflito. Há décadas, Israel busca eliminar o povo palestino. A ação do Hamas e o sequestro de judeus, que permanecem prisioneiros do Hamas, é o detonante para a situação atual.
Pedimos a libertação dos reféns ao Hamas, assim como a dos prisioneiros palestinos. Seria um passo importante na resolução do conflito.
Israel é um Estado Terrorista responsável pelo genocídio contra o povo palestino, massacrando crianças, mulheres e a população civil de não combatentes. A estimativa é de que são 35.000 vítimas palestinas, com a submissão da população à fome e à falta de recursos para a sua subsistência.
A ONU deve ter voz própria e não ficar sujeita às decisões dos Estados Unidos e seus aliados da OTAN.
É urgente que o secretário-geral da ONU, António Guterres, convoque a Assembleia Geral para parar a guerra e estabelecer caminhos de diálogo em prol da resolução do conflito. Um cessar-fogo urgente. Antes que seja tarde.
É preciso ter coragem e decisão para construir a PAZ, diante daqueles que buscam arrastar o mundo para uma Guerra Nuclear com consequências imprevisíveis para a vida planetária.
Escutem a Voz dos Povos que se levantam no mundo exigindo a PAZ.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Parar a guerra e construir a paz. Artigo de Adolfo Pérez Esquivel - Instituto Humanitas Unisinos - IHU