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“Parem o mundo, eu quero descer!” O apelo de Adolfo Pérez Esquivel

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08 Abril 2022

 

“'Parem o mundo que eu quero descer', estamos aqui e agora, os povos não são espectadores, são protagonistas de suas próprias vidas e construtores de sua própria história, e devem enfrentar grupos de poder econômico, político e militar, que tratam de dominar o mundo", escreve Adolfo Pérez Esquivel, ativista argentino referência na defesa dos direitos, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, em artigo publicado por Resumen Latinoamericano Argentina e reproduzido por VioMundo, 04-04-2022. A tradução é de Jair de Souza.

 

Eis o artigo.

 

Faz vários anos, dos quais não me lembro nem dos autores e atores do velho filme: “Parem o mundo, eu quero descer”. Entre alguns amigos, comentávamos, tudo bem, mas… para onde vamos?

 

Nesse momento, há várias décadas, estávamos preocupados com a situação mundial, com a guerra no Vietnã, na Argélia, os golpes de Estado; este planeta é a nossa casa comum, não temos outra e a estão destruindo a cada dia, o Apocalipse não será causado por uma catástrofe natural, o ser humano busca sua autodestruição provocando guerras, fome, discriminação, destruição do meio ambiente e outras calamidades, das quais não há retorno.

 

A dança das guerras não tem fim, o mundo está sofrendo atualmente 25 guerras de alta e baixa intensidade, conflitos armados em várias regiões do mundo e as guerras silenciosas da fome e a pandemia de Covid-19, com mais de cinco milhões de mortos, até o momento.

 

Jorge Luis Borges dizia: “Não é o amor que nos une, mas o espanto”.

 

É preciso escolher entre o Amor e a Vida ou a bomba. Não há guerras justas, e ainda menos guerras santas. Creio nas causas justas. Toda guerra traz consigo destruição e morte e são os povos que a sofrem, e deixam feridas e marcas do sofrimento por várias gerações.

 

O Papa Francisco diz: “A guerra é feita pelos governos e é padecida pelos pobres e pela gente comum”.

 

Estamos diante de uma guerra que já dura mais de um mês entre a Ucrânia e a Rússia, com graves perdas de vidas, destruição de cidades, refugiados. Todo mundo sabe como as guerras começam, ninguém sabe como elas terminam.

 

Quem são os responsáveis pela guerra? – O outro é o culpado. É a resposta do outro – é a razão da sem-razão.

 

É preciso “desarmar a razão armada” para construir a Paz, não como ausência de conflito, mas para restabelecer relações de convivência e respeito mútuo entre as pessoas e os povos.

 

Ignacio Ramonet, diretor do Le Monde Diplomatique da España, envia uma nota “urgente”, fazendo referência a uma recente reunião do Conselho de Segurança da ONU, convocado a pedido da Rússia, que denuncia e apresenta documentação dos laboratórios biológicos e químicos encontrados em Kiev, financiados pelo Pentágono e pelo Departamento de Estado dos EUA, sobre o programa de armas biológicas na Ucrânia. “As Aves de Destruição em Massa”, documentação que mostra que o mundo está enfrentando mentes sinistras que põem em perigo a humanidade.

 

Vou fazer um resumo porque a situação é tão grave que exige uma análise serena e profunda. Os Estados Unidos negam sua responsabilidade no Conselho de Segurança da ONU e, ao mesmo tempo, se opõem a uma investigação sobre os laboratórios de armas biológicas que financiam.

 

O governo da Ucrânia é partidário e cúmplice dessa política sinistra. O mundo está preocupado com a posição dos ex-presidentes dos EUA George Bush, Barack Obama, Donald Trump e do atual, Joe Biden, se eles desconheciam a existência dos 336 laboratórios.

 

O que fizeram? Eles têm consciência, valores éticos, responsabilidade pelas consequências dos vírus com a utilização de aves migratórias para contaminar e atacar outros povos?

 

A guerra tem muitas faces que escondem a crueldade por trás de máscaras de interesses políticos, econômicos e geopolíticos. Os meios de comunicação hegemônicos, a propaganda cúmplice. Volto a reiterar que a primeira vítima da guerra é a Verdade, e a Mentira é a Mãe de todas as violências.

 

Os fatos confirmam que o presidente Joe Biden não quer a paz entre a Rússia e a Ucrânia, a União Europeia também não, nem a OTAN. Todos esses atores buscam fomentar o conflito e pretendem apagar o fogo da guerra com mais combustível: o envio de armas para a Ucrânia, imposições e sanções econômicas e censura da mídia russa.

 

A Europa se esqueceu da Segunda Guerra Mundial, se esqueceu do Holocausto?

 

Os governos ocidentais pretendem tapar o sol com as mãos, censurando a cultura russa, como Dostoiévski, Tolstói, os seus artistas, cientistas, atletas e todas as manifestações desse povo. Não procuram formas de resolver o conflito através do diálogo.

 

Eles estão empurrando a humanidade para uma provável guerra nuclear, que colocará em risco a existência planetária.

 

A isso se soma a recente denúncia das “Aves de Destruição em Massa”, os laboratórios biológicos e químicos encontrados na Ucrânia, que consistem em usar aves migratórias e inocular vírus nelas. As aves são numeradas e identificadas para atuarem como portadoras em outros continentes para descarregar vírus, doenças, epidemias, como arma silenciosa e mortal.

 

“Parem o mundo que eu quero descer”, estamos aqui e agora, os povos não são espectadores, são protagonistas de suas próprias vidas e construtores de sua própria história, e devem enfrentar grupos de poder econômico, político e militar, que tratam de dominar o mundo.

 

Devemos exigir que a Rússia e a Ucrânia parem a guerra, que os EUA, a União Europeia e a OTAN garantam que vão desmantelar as bases militares que estão cercando a Rússia. A ONU deve despertar e agir com coragem para alcançar a Paz, e não ficar paralisada pelas grandes potências. E deve fazê-lo antes que seja tarde demais.

 

Quando a guerra termina, a Paz não é obtida. É preciso curar as feridas do corpo e do espírito, gerar condições de igualdade e direitos de vida justa para reconstruir e construir em conjunto com os povos vítimas da violência.

 

Confiamos que Outro Mundo é Possível.

 

Nós, os povos do mundo, exigimos o fim da guerra e a construção da Paz. É um direito de toda a humanidade.

 

Na rebelião dos estudantes em Paris em maio de 68, eles propunham “a imaginação ao poder” – “Sejamos realistas, peçamos o impossível”.

 

Peçamos à UNESCO que convoque uma Assembleia Geral urgente diante da situação que a humanidade está vivenciando, para exigir o fim da guerra e o início do diálogo para se chegar a uma solução para o conflito.

 

Lançar as bases para promover “Um novo contrato social”, diante dos desafios do nosso tempo. Como os avanços tecnológicos e científicos revolucionaram a vida e alteraram a velocidade do tempo, é preciso revisar e atualizar o caminho para um novo amanhecer da humanidade.

 

Nós propomos.

 

Aos líderes religiosos do mundo, que se unam espiritualmente na diversidade pela Vida e Paz, que proponham 3 dias de manifestação em todos os locais de culto, em mosteiros, igrejas, templos, sinagogas; que convoquem os povos para rezar e peçam a Deus o fim da guerra, que toquem os sinos conclamando os governantes do mundo a pôr fim à guerra.

 

Que o amor os una e não o pavor.

 

O impossível é possível, se unirmos vontades e rechaçarmos a violência e as mentiras que tratam de impor um pensamento único e a monocultura das mentes.

 

Aos movimentos sindicais, aos operários, camponeses, indígenas, aos homens e mulheres, para que se manifestem pelo fim da guerra e pela Paz com Justiça.

 

Que coloquem nas fachadas de suas casas a bandeira branca e a do seu país. Que em todos os povoados se façam ouvir panelaços e manifestações com instrumentos.

 

Que escolas e universidades, centros científicos e intelectuais hasteiem a bandeira branca junto com a nacional.

 

Nós, os povos do mundo, nos mobilizamos por meio de redes sociais, de meios alternativos e pela resistência cultural e a criatividade. O impossível é possível. Não deixemos que a vida e a esperança nos sejam roubadas.

 

Leia mais

 

  • Refugiados já são três milhões. “Estamos nos preparando para o pior dos cenários”, alerta Filippo Grandi, o Alto Comissário da ONU para os Refugiados
  • Mais de 2 milhões de refugiados em duas semanas. O Papa paga o diesel para os caminhões humanitários
  • Ucrânia: “A guerra será longa. Estamos em um novo tempo. Abre-se uma temporada de incógnitas e ameaças”. Entrevista com Andrea Riccardi
  • A dupla moral da Europa em relação aos refugiados
  • Guerra na Ucrânia força Europa a mudar de perspectiva sobre pedidos de asilo
  • A Era da comida barata acabou. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Menos armas e mais comida. Religiões a serviço da justiça e da paz
  • Não à guerra, mas as armas devem ser enviadas. Artigo de Vito Mancuso
  • Se você quer paz, prepare-se para a paz. Artigo de Vito Mancuso
  • Guerras, fome e carestia: o escândalo continua
  • Não à guerra, mas as armas devem ser enviadas. Artigo de Vito Mancuso
  • O que vale mais: a vida ou a liberdade? A guerra obriga a escolher. Artigo de Vito Mancuso
  • Paz, Putin e o Ocidente. Minha opinião divergente. Artigo de Donatella Di Cesare
  • Sobre guerra e paz. Artigo de Robson Sávio Reis Souza
  • O mundo precisa de paz e redução dos gastos militares. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • “Ser contra quem quer a guerra não significa almejar uma paz que se assemelhe a uma rendição”
  • Uma guerra real e os dividendos da guerra cultural. Artigo de Massimo Faggioli
  • A Rússia pode ter suas razões, mas nada justifica as atrocidades

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