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Não é uma guerra religiosa. E conviver na mesma terra ainda é possível. Artigo de Gabriele Segre

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09 Abril 2024

"Uma consciência que abriria imediatamente perspectivas diferentes. Guerras em nome da religião ou dos grandes ideais não conhecem compromissos: se a fé não pode ser erradicada, é necessário remover fisicamente os cérebros. A luta pela terra, ao contrário, não exige uma severidade tão definitiva: duas pessoas podem muito bem viver no mesmo solo", escreve Gabriele Segre, especialista em questões de identidade e coexistência. Trabalhou durante anos para as Nações Unidas, lidando com questões de liderança e reforma da ONU. Tem doutorado em políticas públicas e liderança pela Universidade de Cingapura, mestrado pela Universidade de Columbia e bacharelado pela Universidade Católica de Milão. O artigo foi publicado por Domani, 08-04-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Há tanto tempo que estamos imersos no conflito entre israelenses e palestinos que agora o consideramos um estado perene da nossa era. Uma falha que separa mundos aparentemente incompatíveis, opostos por ideologias, identidades e visões de existência. Nunca pareceu tão intransponível como nestes seis meses de violência sem precedentes.

No entanto, mesmo envolto na névoa de um pessimismo bem fundamentado, ainda poderíamos vislumbrar uma esperança morna se, por um instante, virássemos o olhar para trás, para a autêntica raiz do confronto em andamento. Desobstruído o campo de bandeiras desfraldadas em nome de Deus e das proclamações do nacionalismo mais extremista, deveríamos lembrar que, afinal, luta-se por um pedaço de terra.

No mesmo solo

Uma consciência que abriria imediatamente perspectivas diferentes. Guerras em nome da religião ou dos grandes ideais não conhecem compromissos: se a fé não pode ser erradicada, é necessário remover fisicamente os cérebros. A luta pela terra, ao contrário, não exige uma severidade tão definitiva: duas pessoas podem muito bem viver no mesmo solo.

Hoje parece um pensamento herético, beirando o paradoxo, enquanto o ódio permeia o coração e a razão dos que reivindicam a posse de um punhado de quilômetros ao longo do Mediterrâneo. No entanto, é uma ideia simples, penetrante, capaz de abrir novos olhares: um convite a reconhecer aqueles lugares como fonte de um mesmo “enraizamento”, mais que um direito de “propriedade”. Quase como se fosse um sentir comum, uma mesma consciência emocional, à qual é possível se opor, claro, mas que continua a ser um ponto de contato.

Dois grandes sábios

Isso pode ser entendido a partir do pensamento de dois grandes sábios do século passado, próximos entre si no tempo e no espaço. O primeiro, Yeshayau Leibowitz, filósofo judeu, ortodoxo e sionista. Firmemente convicto que o legítimo proprietário da terra é apenas o Todo-Poderoso. Nós homens, no máximo, podemos tomá-la emprestada.

Palavras que se insinuam nos versos de Mahmoud Darwish, o maior poeta nacional palestino, quando narra o mesmo afeto, o vínculo comum dos dois povos pelo mesmo lugar: “Vocês amam este lugar e expressam seu amor pelas mesmas plantas e pelos mesmos prados como se vocês fossem eu, como se falassem em meu nome."

É claro que o enraizamento também tem nuances diferentes: os poetas palestinos veem os pastos de seus pais onde o judaísmo vê o leite e o mel prometidos a Moisés. Mas o que importa é que essas formas de afeto ambas têm o direito de serem vistas. Reconhecidas em sua autenticidade.

Um vínculo sobre o qual nenhum dos dois povos pode reivindicar uma primogenitura, nem pode impedir que o outro o possa exprimir, pousando o olhar no mesmo prado com a mesma nostalgia. “O direito de cada um de contar a sua própria história deve ser reconhecido. E a história vai rir de ambos. Felizmente a história é cínica, não tem tempo para os judeus e os árabes. Afinal”, conclui Darwish, “muitos outros já passaram por aquelas paragens”.

Reconhecer que se pode amar legitimamente a mesma terra, sem que a história que nos liga a “plantas e prados” seja reduzida apenas a pátria, é uma intuição profunda, cheia de coragem, sentida intimamente por Leibowitz e Darwish. Hoje, mais do que nunca, precisamos de outros como eles, fortes o suficiente para sustentar a esperança. Nenhum dos dois era tão ingênuo para imaginar que compartilhar um olhar afetuoso sobre a paisagem fosse suficiente para apagar para sempre o peso de identidades contrapostas durante séculos.

Mas neste infeliz presente, as únicas vozes que se levantam de ambos os lados são aquelas dos líderes raivosos e exaustos que pressionam para que a guerra pela terra assuma cada vez mais a forma de um conflito ideológico. Homens que recrutam Deus e a história para reivindicar o seu “direito”, quando precisaríamos desesperadamente de vozes novas e sinceras, capazes de lhes mostrar o que é a realidade: aquele “enraizamento” pelo qual gente demais morre sob o seu comando é a expressão de uma beleza compartilhada que não pertence a nenhum dos dois.

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