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Papa: a exemplo de São Francisco, sejamos fraternos e portadores da misericórdia

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09 Abril 2024

Por ocasião do oitavo centenário do dom dos estigmas, recebido por São Francisco de Assis em 1224, o Pontífice recebeu em audiência, nesta sexta-feira (05), os Frades Menores do Santuário de La Verna e da Província toscana. O Papa refletiu sobre o significado dos sinais que recordam a dor sofrida por Jesus "para a nossa salvação".

A reportagem é de Thulio Fonseca, publicada por Vatican News, 05-04-2024.

O Papa Francisco recebeu na manhã de sexta-feira, 5 de abril, no Vaticano, os Frades Menores provenientes da província da região italiana da Toscana e do Santuário de La Verna, local onde São Francisco de Assis recebeu os estigmas. Esta audiência com o Santo Padre marca as celebrações do oitavo centenário do dom dos estigmas, que São Francisco recebeu em 14 de setembro de 1224, dois anos antes de sua morte.

Em seu discurso, o Papa iniciou expressando sua gratidão pela presença da relíquia do sangue de São Francisco que os franciscanos levaram, e ressaltou a importância deste símbolo da conformação ao "Cristo pobre e crucificado". E ao falar especificamente sobre os estigmas, o Papa destacou sua relevância como um dos sinais mais eloquentes concedidos pelo Senhor ao longo dos séculos:

“Os estigmas nos recordam a dor sofrida por nosso amor e salvação por Jesus em sua carne; mas são também um sinal da vitória pascal.”

Os estigmas da atualidade

De acordo com o Papa, a exemplo do santo de Assis, todo cristão é chamado a ir ao encontro dos "estigmatizados" pelas dores da vida:

"Um discípulo de Jesus encontra no estigmatizado São Francisco um espelho de sua identidade. É por isso que o cristão é chamado a se dirigir de maneira especial aos "estigmatizados" que encontra: os "marcados" pela vida, que carregam as cicatrizes do sofrimento e da injustiça sofrida ou dos erros cometidos. E, nessa missão, o Santo de La Verna é um companheiro de viagem, apoiando-os e ajudando-os a não se deixarem esmagar pelas dificuldades, pelos medos e pelas contradições, próprias e alheias. Se você quiser conhecer bem o Cristo sofredor, procure um franciscano".

A unidade franciscana

Francisco ressaltou a importância da unidade presente no carisma dos Frades Menores, e sublinhou que este também é um chamado de Cristo Crucificado para a missão que lhes foi confiada:
"Seu Santo Fundador lhes oferece um poderoso lembrete para que façam a unidade em si mesmos e em sua história. De fato, o Crucifixo que lhe aparece em La Verna, marcando seu corpo, é o mesmo que foi impresso em seu coração no início de sua "conversão" e que lhe havia indicado a missão de "reparar sua Igreja".

O perdão de Deus

O Pontífice destacou também o aspecto do perdão como um importante ponto no percurso da reparação da Igreja, e elogiou a reputação dos franciscanos como bons confessores, incentivando-os a seguirem perseverantes no sacramento da reconciliação:

“Vocês são bons confessores: os franciscanos têm fama disso. Perdoem tudo. Perdoem sempre. Deus não se cansa de perdoar: nós é que nos cansamos de pedir perdão.”

Retornar ao essencial

Por fim, o Santo Padre afirmou que, em São Francisco, um homem pacificado no sinal da cruz, com o qual abençoou seus irmãos, os estigmas representam o selo do essencial:

"Isso vos convoca também a retornar ao essencial em diversos aspectos de vossas vidas: nos cursos de formação, nas atividades apostólicas e na interação com o povo; a serdes perdoados, a serdes portadores do perdão, a serdes curados, a serdes portadores da cura, a serdes alegres e simples na fraternidade; com a força do amor que emana do lado de Cristo e se nutre do encontro pessoal com Ele, a serdes renovados todos os dias com um ardor seráfico que inflama o coração."

Oração a São Francisco de Assis

O Papa, ao concluir, invocou a graça da conversão contínua e benéfica aos religiosos franciscanos, e confiou-lhes uma oração em honra ao Seráfico Pai, São Francisco de Assis:

"São Francisco,
homem ferido de amor, crucificado no corpo e no espírito,
nós olhamos para ti, adornado com os sagrados estigmas,
para aprender a amar o Senhor Jesus,
nossos irmãos e irmãs com teu amor, com tua paixão.
Contigo é mais fácil contemplar e seguir
o Cristo pobre e crucificado.
Concede-nos, Francisco,
o frescor da tua fé,
a certeza da tua esperança,
a doçura da tua caridade.
Intercede por nós
para que seja doce para nós carregar os fardos da vida
Intercede por nós para que seja doce também
suportar nas provações e experimentar
a ternura do Pai e o bálsamo do Espírito.
Que nossas feridas sejam curadas no Coração de Cristo,
para que possamos nos tornar, como ti, testemunhas da misericórdia,
que continua a curar e a renovar a vida
de quem o busca com um coração sincero.
Ó Francisco, semelhante ao Crucificado,
faz com que seus estigmas sejam para nós e para o mundo
sinais luminosos de vida e ressurreição
que indiquem novos caminhos de paz e reconciliação. Amém"

Eis a íntegra do discurso do Papa Francisco

Caros irmãos, sejam bem-vindos!

Saúdo o Bispo de Arezzo-Cortona-Sansepolcro, que vos acompanha, e a todos vós. Sinto-me feliz por me encontrar convosco, no ano em que recordamos o oitavo centenário do dom dos estigmas, que São Francisco recebeu em La Verna, no dia 14 de setembro de 1224, dois anos antes da sua morte. Obrigado por trazerem aqui a relíquia do seu sangue, que está percorrendo a longa peregrinação por várias comunidades, para recordar a importância da conformação a "Cristo pobre e crucificado" (Tomás de Celano, Segunda vida, n. 105).

E justamente dessa conformação os estigmas são um dos sinais mais eloquentes que o Senhor concedeu, ao longo dos séculos, a irmãos e irmãs na fé de várias condições, estado e origens. Recordam a todos, no povo santo de Deus, a dor sofrida por Jesus na sua carne pelo nosso amor e pela nossa salvação; mas são também um sinal da vitória pascal: é precisamente pelas feridas que a misericórdia do Crucifixo Ressuscitado, como que por canais, flui para nós. Vamos nos deter e refletir sobre o significado dos estigmas, primeiro na vida do cristão e depois na vida do franciscano.

Os estigmas na vida do cristão. O discípulo de Jesus encontra no São Francisco estigmatizado um espelho da sua identidade. O crente, de fato, não pertence a um grupo de pensamento ou de ação mantido unido apenas pelas forças humanas, mas a um Corpo vivente, o Corpo de Cristo que é a Igreja. E essa pertença não é nominal, mas real: foi impressa no cristão pelo Batismo, que nos marcou com a Páscoa do Senhor. Assim, na comunhão de amor da Igreja, cada um de nós redescobre quem é: um filho amado, abençoado, reconciliado, enviado para testemunhar as maravilhas da graça e ser artesão de fraternidade. Por isso, o cristão é chamado a dirigir-se de modo especial aos “estigmatizados” que encontra: aos “marcados” pela vida, que carregam as cicatrizes de sofrimentos e injustiças sofridas ou de erros cometidos. E nessa missão o Santo de La Verna é um companheiro de caminho, que nos sustenta e nos ajuda a não sermos esmagados pelas dificuldades, pelos medos e pelas contradições, nossas e alheias. Foi o que Francisco fez todos os dias, desde o encontro com o leproso, esquecendo-se de si mesmo no dom e no serviço, chegando mesmo, nos últimos anos, a "desapropriar-se" - essa palavra é chave - desapropriar-se num certo sentido daquilo a que ele havia dado início, abrindo-se com coragem e humildade a novos caminhos, dócil ao Senhor e aos seus irmãos. Na sua pobreza de espírito – ressaltamos isto: Francisco, pobreza de espírito – e na sua entrega ao Pai deixou a todos um testemunho sempre atual do Evangelho. Se você quer conhecer bem o Cristo sofredor, procure um franciscano. E vós, pensais se sois testemunhas disso.

E chegamos ao segundo ponto: os estigmas na vida do franciscano. O vosso Santo fundador oferece um poderoso lembrete para ser unidade em vós mesmos e na vossa história. De fato, o Crucifixo que aparece a ele em La Verna, marcando o seu corpo, é o mesmo que lhe foi impresso no coração no início da sua “conversão” e que lhe tinha indicado a missão de “reparar a sua casa”.

Nesse ponto da “reparação”, gostaria de incluir a capacidade de perdoar. Vós sois bons confessores: o franciscano é famoso por isso. Perdoais tudo, perdoais sempre! Deus não se cansa de perdoar: somos nós que nos cansamos de pedir perdão. Perdoais sempre. Generosidade, sim, e perdoais sempre.

Em Francisco, homem pacificado no sinal da cruz, com o qual abençoava os irmãos, os estigmas representam o selo do essencial. Isso também vos chama a retornar ao essencial nos vários aspectos da vossa vivência: nos cursos de formação, nas vossas atividades apostólicas e na presença entre as pessoas; a serem perdoados, portadores de perdão, curados, portadores de cura, alegres e simples na fraternidade; com a força do amor que brota do lado de Cristo e que se alimenta no vosso encontro pessoal com Ele, a ser renovado a cada dia com um ardor seráfico que queime o coração.

É lindo que vós recomeçais por isso, caros irmãos franciscanos, neste ano jubilar. Recomeçais por isso, especialmente vós, guardiões de La Verna. Sentis-vos chamados a levar às vossas comunidades e fraternidades, na Igreja e no mundo, um pouco daquele imenso amor que levou Jesus a morrer na cruz por nós. Que a intimidade com Ele, como aconteceu com Francisco, vos torne cada vez mais humildes, mais unidos, mais alegres e essenciais, amantes da cruz e atentos aos pobres, testemunhas de paz e profetas de esperança neste nosso tempo que tanto tem dificuldade para reconhecer a presença do Senhor. Que possais ser sinal e testemunho cada vez maior, com a vossa vida consagrada, do Reino de Deus que vive e cresce entre os homens.

E há algo que eu gostaria de vos contar. Penso na minha pátria: há gente que detesta padres a ponto de bater na madeira quando enxerga um, porque dá azar, mas nunca, nunca isso acontece com um franciscano! É curioso. Um franciscano nunca é insultado. Por que, não se sabe. Mas a vossa batina faz pensar em São Francisco e nas graças recebidas. Continuais assim, e não importa se por baixo da batina está uma calça jeans, não tem problema, mas ides em frente!

E precisamente para pedir essa graça de conversão contínua e benéfica, gostaria de concluir invocando o vosso Pai Seráfico com essa oração que vos confio, pedindo-vos também que vos lembrais de mim diante do Senhor:

“São Francisco,

homem ferido de amor, crucificado no corpo e no espírito,

nós olhamos para ti, adornado com os sagrados estigmas,

para aprender a amar o Senhor Jesus,

nossos irmãos e irmãs com seu amor, com sua paixão.

Contigo é mais fácil contemplar e seguir

o Cristo pobre e crucificado.

Conceda-nos, Francisco,

o frescor de sua fé,

a certeza de sua esperança,

a doçura de sua caridade.

Interceda por nós

para que seja doce para nós carregar os fardos da vida

e que, nas provações, possamos experimentar

a ternura do Pai e o bálsamo do Espírito.

Que nossas feridas sejam curadas no Coração de Cristo,

para que possamos nos tornar, ao seu exemplo, testemunhas da misericórdia,

que continua a curar e a renovar a vida

de quem a busca com um coração sincero.

Ó Francisco, semelhante ao Crucificado,

faça com que teus estigmas sejam para nós e para o mundo

sinais luminosos de vida e ressurreição

para que indiquem novos caminhos de paz e reconciliação. Amém.”

E agora gostaria de abençoar-vos com a relíquia de São Francisco.

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