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Brasil reduz perda de floresta em 36%, mas ainda é líder mundial na destruição

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06 Abril 2024

Relatório aponta impacto positivo da retomada de políticas ambientais no país e na vizinha Colômbia; meta de desmate zero, no entanto, está ameaçada.

A reportagem é de Leila Salim, publicada por Observatório do Clima, 04-04-2024.

Uma boa notícia e duas más. O Brasil reduziu em 36% a destruição de florestas tropicais primárias no último ano, apresentando, junto à Colômbia (com queda de 49%) os melhores resultados globais no controle da perda florestal. No entanto, o país segue liderando o ranking mundial de desmatadores e responde por 30% de toda a perda de florestas primárias nos trópicos.

A outra má notícia é global: as altas taxas de supressão florestal persistem em um ritmo que, se mantido, conduzirá ao fracasso da meta de zerar e reverter a perda de florestas até 2030. Adotada na COP26, de 2021, em Glasgow, a Declaração de Líderes sobre Florestas foi subscrita por 145 países.

As conclusões são de relatório publicado nesta quinta-feira (4) pela organização World Resources Institute (WRI), com dados de sua plataforma de monitoramento Global Forest Watch e da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. O levantamento sobre a perda global de florestas primárias é feito anualmente desde 2002. Em 2023, 3,7 milhões de hectares de florestas foram perdidos nos trópicos, uma área quase do tamanho da Suíça e que equivale à destruição de 10 campos de futebol por minuto.

“O mundo deu dois passos à frente e dois passos para trás quando se trata da perda florestal do ano passado”, afirmou Mikaela Weisse, Diretora do Global Forest Watch. “Declínios acentuados na Amazônia brasileira e na Colômbia mostram que o progresso é possível, mas o aumento da perda florestal em outras áreas tem contrabalançado amplamente esse progresso. Devemos aprender com os países que estão conseguindo reduzir com sucesso o desmatamento”, disse.

Bolívia, Laos e Nicarágua registraram aumentos significativos na perda de florestas, neutralizando os bons resultados de Brasil e Colômbia. A Bolívia, aliás, foi a principal opositora de um acordo pan-amazônico pelo desmatamento zero até 2030 na Cúpula da Amazônia, no ano passado. O total destruído globalmente em 2023, apesar de representar um diminuição de 9% na comparação com 2022, foi quase idêntico às taxas de 2019 e 2021 – um caminho contrário ao necessário para cumprir a meta de desmatamento zero em 2030, como mostra a figura abaixo.

Ritmo atual inviabiliza meta de desmatamento zero em 2030 (Fonte: Global Forest Watch/WRI)

O relatório destaca que as mudanças no cenário político foram decisivas para os resultados de Brasil e Colômbia na proteção das florestas. No caso brasileiro, que registrou o menor nível de perda florestal desde 2015, a queda no desmatamento se refletiu na diminuição da fatia ocupada pelo país no total de florestas tropicais primárias destruídas no mundo em 2023. Ainda que siga no topo da lista, com 30% do total perdido, o país reduziu significativamente o índice, que fora de 43% em 2022.

Sem surpresas, a maior queda no Brasil foi observada na Amazônia, que perdeu 39% menos florestas primárias em 2023 do que em 2022. No Cerrado e no Pantanal, houve alta. “A redução na perda de florestas coincide com a transição na liderança do governo do presidente Jair Bolsonaro para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início de 2023. Durante o mandato de Bolsonaro, sua administração enfraqueceu as proteções ambientais e desmantelou as agências de fiscalização. Em contraste, Lula se comprometeu a acabar com o desmatamento na Amazônia e em outros biomas até 2030, e já tinha um histórico comprovado nessa questão durante seu mandato anterior”, aponta o documento.

Fatia do Brasil no total global caiu de 43% em 2022 para 30% em 2023. (Fonte: Global Forest Watch/WRI)

O relatório pontuou, ainda, a seca recorde na Amazônia e as perdas florestais resultantes de incêndios. Apesar de não ter aumentando no cálculo total para o bioma em 2023, a destruição florestal pelo fogo no entorno de Manaus e em Roraima, com recordes em fevereiro deste ano, é um ponto crítico. “Ainda temos um longo caminho pela frente para melhorar e sustentar os esforços, e espero que o lançamento de hoje energize os governos nacional e subnacional no Brasil – e governos ao redor do mundo – para aproveitar esse momento em vez de usá-lo como desculpa para desacelerar”, declarou Mariana Oliveira, do WRI Brasil.

Além de Bolívia, Laos e Nicarágua, a República Democrática do Congo também aumentou a perda florestal no último ano, com mais de 500 mil hectares destruídos. Mesmo que a alta na comparação com o ano anterior tenha sido pequena – 3% –, há um incremento contínuo nos últimos anos, consolidando em altas taxas de destruição.

Mapa da Amazônia (Foto: Global Forest Watch/WRI)

Já na Bolívia, o aumento em comparação a 2022 chegou a 27%. Pelo terceiro ano consecutivo, o recorde de perda florestal do país foi quebrado. Apesar de ter menos da metade da área florestal da República Democrática do Congo ou da Indonésia, a Bolívia tem a terceira maior perda florestal primária entre os países tropicais. Segundo o relatório, incêndios e expansão agrícola (sobretudo para cultivo de soja) são as principais causas da destruição das florestas no país.

Por falar em incêndios: o fogo foi a principal causa de perdas florestais fora dos trópicos, com destaque para a destruição no Canadá. Segundo o relatório, a expansão da seca e as altas temperaturas impulsionadas pela mudança do clima levaram à pior temporada de incêndios já registrada no país e a um aumento de cinco vezes na perda de cobertura arbórea devido a incêndios entre 2022 e 2023.

“Os dados de 2023 demonstram que os países podem reduzir as taxas de perda de florestas tropicais se reunirem a vontade política para fazê-lo, e os países que conseguiram isso podem dar lições para outros. No entanto, a experiência passada no Brasil mostra que tal progresso pode ser revertido quando os ventos políticos mudam. Mecanismos de financiamento que valorizem as florestas em pé são necessários para torná-las menos vulneráveis à destruição causada por fazendas, minas, projetos de infraestrutura ou outras atividades econômicas”, sugere o relatório.

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