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07 Fevereiro 2024

"'Somente servindo à paz se permanece na história': com base na doutrina social e na via mestra do Concílio, o Papa deixa muito claro que 'o caminho do diálogo inter-religioso é um caminho comum de paz e para a paz, e como tal é necessário e sem retorno'", escreve Stefania Falasca, jornalista, em artigo publicado por Avvenire, 06-07-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“Não há alternativa: ou construiremos juntos o futuro ou não haverá futuro. As religiões, em especial, não podem renunciar à tarefa urgente de construir pontes entre os povos e as culturas. Chegou o momento em que as religiões devem se dedicar mais ativamente, com coragem e audácia, sem pretextos, para ajudar a família humana a desenvolver a capacidade de reconciliação, a visão de esperança e os itinerários concretos de paz". Com essa visão, no dia 4 de fevereiro, há cinco anos, o Papa Francisco e o grande imã de Al-Azhar, Ahamad al-Tayyeb, a mais alta autoridade do Islã sunita, haviam assinado entre os minaretes e os xeiques na faixa de terra islâmica com vista para o Golfo Pérsico o “Documento sobre a fraternidade humana em prol da paz mundial e da convivência comum”, desarmando as armadilhas ideológicas dos fomentadores das "guerras culturais" de ontem e de hoje e definitivamente arquivando a inadequada consideração do Pontífice como “capelão do Ocidente". Que um Papa tenha sido recebido de braços abertos no coração da Península Arábica recorda hoje, no clima de conflito em que nos encontramos, a necessidade de aprofundar o que aconteceu aquele dia.

“Aproveitei a oportunidade de vir aqui – começou o Papa quando chegou aos Emirados Árabes Unidos – como crente sedento de paz, como irmão que procura a paz com os seus irmãos. Querer a paz, promover a paz, ser instrumentos de paz: é para isso que estamos aqui”. E quem naquela noite no salão do Memorial em Abu Dhabi testemunhou aquele ato corajoso e inédito, realizado até o fim em silêncio, leu imediatamente nos gestos, na linguagem, no próprio título do documento um húmus comum ligado a uma veia antiga: a fraternidade humana. Explicitar assim uma questão tão vital mesmo diante dos conflitos atuais, responde às expectativas do nosso tempo. Não há dúvida de que o documento assinado há cinco anos ainda representa um marco, sinalizando um ponto de não retorno, em vários níveis. Com notas fortes o texto deixa claro o respeito mútuo para barrar o caminho àqueles que atiçam as chamas do choque de civilizações e declara firmemente que as religiões nunca incitam à guerra e não suscitam sentimentos de ódio, hostilidade, extremismo, nem convidam à violência ou ao derramamento de sangue.

Ao assinar tal compromisso, o Sucessor de Pedro e um dos líderes mais respeitados do mundo islâmico haviam pedido aos líderes mundiais e aos artífices da política internacional e da economia mundial para inverter o curso da guerra e das violências e “empenhar-se seriamente para difundir a cultura da tolerância, da convivência e da paz". Com aquele gesto e aquele documento haviam mostrado a importância do diálogo entre as diferentes confissões como condição imprescindível para a paz e, portanto, um “dever para os crentes", envolvendo também as diversas esferas da sociedade civil. Demonstraram assim que as religiões podem se engajar nessa perspectiva e que é possível realizar processos de pacificação e de promoção do bem comum. Não causa surpresa que, desde aquele dia histórico, o documento tenha sido entregue pelo Papa a todos os líderes políticos encontrados e tenha sido escolhido por ele para tentar encerrar uma época, aquela marcada pelo atentado às Torres Gêmeas de Nova York: “Depois do que aconteceu em 11 de setembro de 2001, era preciso reagir, e reagir em conjunto, ao clima incendiário que a violência terrorista queria incitar e que corria o risco de tornar a religião um fator de conflito”, como afirmou em seu discurso no Cazaquistão, em setembro de 2022. “Somente servindo à paz se permanece na história": com base na doutrina social e na via mestra do Concílio, o Papa deixa muito claro que “o caminho do diálogo inter-religioso é um caminho comum de paz e para a paz, e como tal é necessário e sem retorno". Desde Abu Dhabi, o diálogo inter-religioso é um serviço urgente e insubstituível para a humanidade. E do ponto de vista eclesial foi certamente “um passo em frente, mas um passo em frente que vem depois de cinquenta anos, do Concílio que deve evoluir" como havia comentado o próprio Francisco. O texto da Declaração, tendo as suas raízes no Constituição conciliar Gaudium et spes, agora faz parte do patrimônio e da tradição da Igreja Católica, pela qual, com o Sucessor de Pedro, a Igreja sente a responsabilidade de extinguir os conflitos e de construir pontes na sociedade.

Esse é o percurso ao longo do qual também se moveram as grandes viagens apostólicas de Francisco: de Jerusalém à Mongólia, ao Iraque, berço das fés abraâmicas, onde o Papa encontrou um líder do Islã xiita como al-Sistani. "Estamos convencidos que a cooperação para o bem comum e a construção da paz do mundo passem por essas pontes", continua a repetir Francisco com gestos eloquentes. O Documento de Abu Dhabi – o primeiro a ser assinado por um Papa com uma autoridade religiosa islâmica – tornou-se assim parte da bagagem eclesial que será transmitida como ponto de referência. Que havia sido preparado “com grande reflexão" e "oração" por parte do Grande Imã e do Papa, o havia declarado o próprio Francisco no voo de retorno dos Emirados: “Rezamos muito para conseguir preparar este documento, porque para mim só existe um grande perigo neste momento: a destruição, a guerra, o ódio entre nós. E se nós, crentes, não formos capazes de apertar a mão e rezar na nossa fé, será uma derrota. Este documento nasce da fé em Deus que é Pai de todos e Pai da paz. E condena toda destruição, toda guerra e terrorismo. O primeiro terrorismo da história é aquele de Caim”.

Temos consciência de que ainda há um longo caminho a percorrer. Perante a destruição na Europa e no Médio Oriente, não seria justamente esta a consciência na qual são obrigados a se espelhar especialmente os tantos "Caim" das religiões abraâmicas?

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