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02 Outubro 2023

Este ano, a combinação de calor, desmatamento, queimadas e El Niño criou uma situação explosiva. Muitos municípios do Amazonas, Rondônia e Acre enfrentam emergências.

A reportagem foi publicada por Greenpeace, 29-09-2023.

A vida na Amazônia é regida pela subida e vazante dos rios, que acontece naturalmente em ciclos regulares, ditando a dinâmica da população. Mas este ano, é possível que muitos rios na Amazônia atinjam alguns dos níveis mais baixos da história, e os impactos disso já estão sendo sentidos por milhares de pessoas.

O estado do Amazonas é o mais afetado até agora, onde até 29 de setembro, 19 municípios entraram em estado de emergência, e o Governador decretou situação de emergência no Estado, onde mais de 170 mil pessoas já enfrentam dificuldades, com acesso restrito a itens básicos, como alimentos e água potável.

Lago Manacapuru, no município de mesmo nome, no Amazonas, seco devido a estiagem, em 29 de setembro de 2023. Foto: Marizilda Cruppe/Greenpeace

Em Rondônia, a Defesa Civil emitiu alertas para quatro municípios do estado: Porto Velho, Ariquemes, Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste, apontando riscos à navegação noturna.

Há risco de escassez hídrica nos Rios Madeira e Jamari. No Acre, Rio Branco decretou estado de emergência, com previsão de que o período sem chuvas regulares que deve durar por mais dois meses, e queda no nível do Rio Acre na capital.

As secas extremas que estamos testemunhando são efeito da crise climática agravadas pelo El Niño, que ganhou força em um ambiente já mais quente. É o outro lado da moeda das chuvas extremas que vem afetando o sul, pois as mudanças climáticas se manifestam em eventos extremos variados, e afetam de maneira desproporcional as populações mais vulneráveis.

Uma nova crise humanitária

Costuma-se dizer que os rios são as rodovias na Amazônia. É pela via fluvial que alimentos, medicamentos e outras mercadorias chegam à maioria dos municípios. Mas com a forte estiagem, muitos rios ficaram inavegáveis e, dessa forma, já começou a faltar o básico.

O rio também é a principal fonte de alimento, em uma região onde a cultura alimentar é fortemente dependente da pesca. Mas rios e lagos estão secando completamente, deixando um verdadeiro cenário de desastre, com milhares de peixes mortos pela falta de água ou de oxigênio. Essa mortandade é trágica também para a biodiversidade, pois afeta toda a cadeia trófica. Imagens de botos mortos se multiplicam pela internet. Reservas de água potável estão contaminadas ou escassas.

Além disso, também é pelo rio que chegam insumos que garantem serviços nesses municípios, como os combustíveis usados para a produção de energia. A Amazônia é terrivelmente dependente de geração termoelétrica. Sem esses insumos, muitas pessoas enfrentam apagões ou racionamento de energia.

Os efeitos dessa crise serão gigantescos, e as populações ribeirinhas, pescadores e pescadoras, comunidades indígenas, quilombolas, população preta, periférica e trabalhadora são as primeiras a sofrerem as consequências. Não tem como falar em crise do clima sem falar de justiça social.

Eventos extremos de norte a sul

Nos últimos meses, as notícias sobre mortes e emergências causadas por fortes chuvas no nordeste, deslizamentos no sudeste, ciclones e cheias recordes no sul se tornaram frequentes. A situação de estiagem enfrentada agora na região Norte tem o mesmo motivo de todos esses eventos: as mudanças climáticas.

Sabemos que as mudanças climáticas intensificam os eventos extremos, como alerta o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Assim, o “efeito surpresa” não pode mais servir de desculpa para a falta de políticas públicas que se antecipem a eles, já que a previsão é de que irão acontecer com cada vez mais frequência, segundo a ciência. Sequer é possível dizer que os estados amazônicos não sabiam do potencial devastador da aliança entre El Niño e temperaturas recordes este ano, já que cientistas vinham alertando sobre isso pelo menos desde julho.

O Greenpeace também vem emitindo alertas. Em julho, lançamos a Carta Pelo Futuro, onde recomendamos medidas importantes a serem tomadas pelos governadores do Consórcio Amazônia Legal, para endurecer o cerco contra o crime ambiental e evitar uma tragédia. De janeiro até 28 de setembro, o número de focos de calor na Amazônia chegou a 56.343. Número 34% menor que no mesmo período do ano passado, é verdade. Mas ainda muito alto, em um contexto que deveríamos estar fazendo muito mais para combater as mudanças no clima.

O desmatamento e as queimadas são responsáveis por 49%das emissões de gases do efeito estufa do Brasil. Por isso, o desmatamento zero é a maior contribuição que o País pode dar para ajudar a mitigar os efeitos da crise climática que vivemos e desacelerar a frequência e intensidade dos eventos extremos atuais e futuros.

Queimada registrada em 2 de agosto de 2023, em Canutama, no Amazonas. Foto: © Marizilda Cruppe/Greenpeace

Também precisamos investir em mitigação e adaptação dos municípios amazônicos, com geração solar distribuída que não dependa de combustível fóssil vindo de centenas, milhares de quilômetros de distância e que agravam ainda mais a crise climática; e na produção familiar local, com base agroecológica, diminuindo a dependência de alimentos vindo das mesmas distâncias.

Agora, enfrentamos uma emergência. Ajudar as comunidades afetadas é o mínimo que podemos fazer. Mas, verdade seja dita, os governos estão remediando um problema que poderia ter sido prevenido. Afinal, não adianta decretar emergência quando o problema já está instalado, e no resto do tempo apoiar mineração em territorio indígena, a expansão do agronegócio sobre a floresta e outras atrocidades socioambientais.

Greenpeace se une à sociedade para ajudar atingidos pela seca

Neste momento de emergência, vamos trabalhar junto a parceiros para levar itens de primeira necessidade para as vítimas da seca extrema e prolongada no Norte do país. Para isso, o Greenpeace abriu uma campanha de arrecadação.

Os recursos reunidos serão destinados à compra e entrega de suprimentos emergenciais, como alimentos e água para populações vulnerabilizadas pela seca – em especial, povos indígenas e comunidades ribeirinhas. Assim como fizemos durante a pandemia de COVID-19, nossos esforços e nosso avião estarão focados no apoio aos mais afetados por esse evento climático extremo.

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