O cardeal Matteo Zuppi irá à China para completar a missão diplomática especial que lhe foi confiada pelo Papa. Francisco a rebatizou de "ofensiva de paz" para deter bombas e mísseis na Ucrânia.
A informação é de Domenico Agasso, publicada por La Stampa, 05-08-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.
Ele mesmo garante isso em entrevista ao Vida Nueva: Zuppi, arcebispo de Bolonha e presidente da CEI, “está trabalhando intensamente como responsável pelos diálogos. Ele já foi para Kiev, onde se defende a ideia da vitória sem optar pela mediação. Ele também esteve em Moscou, onde encontrou uma atitude que poderíamos definir como diplomática por parte da Rússia. O progresso mais significativo diz espeito ao retorno das crianças ucranianas ao seu país. Estamos fazendo tudo ao nosso alcance para garantir que cada membro da família que pede o retorno de seus filhos possa fazê-lo". Por isso, Bergoglio está pensando em nomear “um representante permanente para servir de ponte entre as autoridades russas e ucranianas. Para mim, no meio da dor da guerra, é um grande passo”.
Depois da visita do cardeal a Washington, “a próxima etapa prevista é Pequim, porque ambas possuem também a chave para diminuir a tensão do conflito”.
Além disso, para novembro, “antes da Cúpula do Clima das Nações Unidas em Dubai, estamos organizando um encontro de paz com líderes religiosos em Abu Dhabi. O Cardeal Pietro Parolin está coordenando essa iniciativa, que quer que aconteça fora do Vaticano, em um território neutro que convide todos ao encontro”.
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