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Bispo francês pede suspensão do cargo, acusado de agressão sexual

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19 Junho 2023

É uma história com elementos inéditos, pelo menos na França: um bispo acusado de tentativa de violação pediu a suspensão do cargo enquanto decorre o inquérito judicial; um outro é acusado de ter encoberto os fatos. E esta é uma investigação de três publicações católicas que confirma a existência do inquérito do Ministério Público francês.

A reportagem é publicada por 7MARGENS, 14-06-2023. 

O “caso sem precedentes”, como se lhe refere o La Vie, foi revelado na terça-feira, 13, por esta publicação semanal, pelo diário La Croix e pela revista Famille Chrétienne: desde 24 de maio, um inquérito policial por “tentativa de violação” corre no Ministério Público de Paris contra o bispo Georges Colomb, de La Rochelle.

Georges Colomb, bispo de La Rochelle (França), acusado de agressão sexual (Diocése de La Rochelle | Wikimedia Commons)

A acusação, conta o La Vie, surgiu na sequência de uma denúncia à Comissão de Reconhecimento e Reparação da Conferência dos Religiosos de França e do Instituto das Missões Estrangeiras de Paris (MEP).

Em causa, estarão factos alegadamente ocorridos em 2013, quando Georges Colomb desempenhava o cargo de superior geral das MEP, um instituto de padres missionários, que tem uma grande importância na Igreja Católica francesa. As MEP foram fundadas em 1658 por dois bispos de França, com a ideia de dotar de clero os territórios da Ásia e Oceano Índico.

No próprio dia 13, acrescenta o La Croix, o bispo desmentiu categoricamente a acusação e pediu a sua retirada do cargo enquanto decorrem as investigações: “Estou estupefato com estas alegações, que nego totalmente”, disse. “Naturalmente, responderei às autoridades judiciais assim que estas desejarem ouvir-me.”

Para evitar perturbações graves no funcionamento da diocese de La Rochelle (na costa Oeste de França, entre Bordeaux e Nantes) e com o objetivo de preparar a sua defesa, o bispo pediu ao Papa a sua retirada, mantendo-se como titular do cargo. A decisão final sobre o que acontecerá só o Papa a poderá tomar.

O presidente da Conferência dos Bispos de França (CEF, na sigla francesa), Eric de Moulins-Beaufort, pediu o respeito pelo princípio da presunção de inocência dos bispos Colomb e Gilles Reithinger, auxiliar de Estrasburgo e sucessor do primeiro à frente das MEP. Mas admitiu: “As acusações feitas são graves.”

Partilhar “um bom whisky”

O queixoso, com quem os jornalistas falaram, é maior de idade. Nicolas, nome fictício, contou que teria sido alvo, em 2013, de uma tentativa de agressão sexual por parte de Georges Colomb, que lhe teria proposto uma massagem antes de o tentar agredir.

Na altura dos fatos, conta o La Vie, Nicolas ficava de vez em quando na casa-mãe das MEP, por ali viver o seu amigo de infância, Gilles Reithinger, vigário-geral (“número 2”) do instituto religioso. Nessas passagens pela casa conheceu Georges Colomb, então superior geral, com quem começou a conviver, quando passava, partilhando por vezes alguns momentos de “convívio” com “um bom whisky”, falando da vida de Nicolas, das suas namoradas e do seu trabalho.

Sempre citado pelo La Vie, Nicolas acrescenta que num dia, em 2013, encontrou Colomb já bastante tarde, e o agora bispo convidou-o para um café no seu apartamento privado, na manhã seguinte. “Tinha uma verdadeira consideração por este homem e uma relação de confiança.” Mas, uma vez lá dentro, Colomb ofereceu-lhe uma “massagem”.

A alegada vítima terá pensado que não devia ver mal em tudo. Embora estivesse “cético”, pensava que alguém com a posição do padre Georges não faria nada “descabido”. Nicolas deitou-se de barriga para baixo, em tronco nu, sobre a cama de Colomb. Nesse instante, este terá puxado as suas calças para baixo: “Meteu-me a mão entre as nádegas… Dei um salto e fugi.”

Nicolas, sempre segundo a versão contada pelo próprio aos jornalistas das três publicações católicas, falou do sucedido ao amigo Gilles, este aconselhou-o a queixar-se. Já em 2022, fez queixa na Nunciatura (embaixada) do Vaticano em Paris em 2022, onde a história já em parte era conhecida, porque Gilles Reithinger teria contado ao núncio da altura, Luigi Ventura – chamado ao Vaticano em 2019, na sequência de um caso de agressão sexual a homens adultos, pelo qual foi condenado em França.

Nicolas diz agora que a sua versão foi sempre a mesma, mas Reithinger afiança que não: “Ele diz-me que Georges Colomb lhe ofereceu uma massagem e que, passado algum tempo, recusou a oferta, descrevendo-a como indecente, e que se foi embora. Não mencionou qualquer agressão ou ofensa.”

Dois inquéritos

Éric de Moulins-Beaufort, presidente da Conferência dos Bispos de França (CEF), em conferência de imprensa em Novembro 2022: “As acusações feitas são graves”, admitiu (Foto: Captura de tela | YouTube)

Um outro padre a quem Reithinger contou o sucedido diz que no se diário registrou a “gravidade” no sucedido. “Percebi, pelo que me foi relatado, que o jovem se sentia vítima de alguma coisa”, explicou ao La Vie, acrescentando que alertou a hierarquia, em 2015, a propósito de outro padre do MEP acusado de abusos.

A mesma testemunha insistiu com os avisos quando o nome de Colomb surgiu como hipótese para bispo. Escreveu cartas à Nunciatura, aos cardeais Fernando Filoni (então prefeito do Dicastério para a Evangelização dos Povos, do qual dependia o instituto das MEP), Marc Ouellet (então prefeito do Dicastério para os Bispos) e André Vingt-Trois (então arcebispo de Paris e membro daquele mesmo Dicastério).

Vingt-Trois acusou a recepção em Abril de 2016 e referiu que Reithinger tinha sido de novo interrogado e que assegurara que Nicolas falara de uma massagem, mas nunca de agressão sexual. Meses depois, este padre e um outro colega fizeram nova denúncia e entregaram uma carta a Gilles Reithinger. Este afirma não se lembrar, mas ela está nos arquivos das MEP, segundo o atual superior do instituto, Vincent Sénéchal, confirmou aos jornalistas.

Agora, Georges Colomb terá de aguardar os dois inquéritos (além do judicial, corre também um inquérito canônico). “Se a investigação canônica preliminar estabelecer uma suspeita de delito, a única autoridade competente será Roma, que assumirá o caso”, explicava um canonista ao La Vie. De qualquer modo, o Vaticano deverá aguardar as conclusões da Justiça estatal, como tem feito em casos semelhantes.

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