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França-abusos: clareza e reparação. Artigo de Lorenzo Prezzi

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14 Fevereiro 2023

"É impossível ignorar a cegueira – falsa ou real – de muitas autoridades da Igreja e também da ordem dominicana. Mas, sem dúvida, para além delas, de todo um povo que sinceramente crê. É isso que deve sempre desafiar nossa capacidade de julgamento e a necessidade de quebrar o circuito fechado na esperança de perceber os sinais, fortes ou fracos, de possíveis desvios e, consequentemente, reformar a nossa governança", escreve Lorenzo Prezzi, teólogo italiano e padre dehoniano, em artigo publicado por Settimana News, 13-02-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Após a publicação (30 de janeiro) dos dois relatórios sobre os casos de Jean Vanier (L’Arche) e Thomas e Marie-Domique Philippe, a entidade que reúne os religiosos e as religiosas da França (Corref), a L’Arche e a província dominicana se pronunciaram para confirmar a decisão de elaborar e divulgar os relatórios (confiados a comissões independentes) e avaliar as ações a serem previstas para o futuro.

Em comunicado datado de 8 de fevereiro, assinado pela presidente da Conferência das Religiosas e dos Religiosos (Corref), Irmã Véronique Margron, é ressaltada a coragem da L’Arche e dos dominicanos para enfrentar o problema dos abusos de seus fundadores (no caso de Marie-Dominique trata-se das Comunidades de São João), sua coerência com o trabalho da Comissão Sauvé e, sobretudo, a importância de ter dado centralidade à voz das vítimas.

“Os dois relatórios – que é preciso comparar para ver todas as consequências – mostram como, sob a cobertura de uma doutrina – inclusive defendida com rigor – crimes foram cometidos. Como até mesmo o zelo apostólico possa esconder uma cultura de coerção emocional e rigorismo moral, uma perversão sexual e a inversão do que é mal em suposto bem.

Hoje é necessário questionar toda uma cultura eclesial, teológica e pastoral na medida em que tem sido terreno de abusos, manipulações, agressões, mentiras e até de morte. Como não se questionar radicalmente sobre como o segredo possibilitou aos predadores perpetuar um delírio gnóstico e sua impunidade, os condicionamentos e as violências sexuais? O imperativo do "grande silêncio" por parte das autoridades romanas virou-se contra os atores.

Dominicanos e L’Arche

É impossível ignorar a cegueira – falsa ou real – de muitas autoridades da Igreja e também da ordem dominicana. Mas, sem dúvida, para além delas, de todo um povo que sinceramente crê. É isso que deve sempre desafiar nossa capacidade de julgamento e a necessidade de quebrar o circuito fechado na esperança de perceber os sinais, fortes ou fracos, de possíveis desvios e, consequentemente, reformar a nossa governança.

Além disso, é bom analisar atentamente todas as comunidades e grupos religiosos profundamente marcados pela loucura desses homens, pois eles tiveram muitas relações com comunidades "novas" da época ou lugares tradicionais como mosteiros e conventos. Ainda não terminamos de tentar esclarecer as consequências desses vínculos e seus efeitos, que ainda hoje são devastadores".

O provincial dominicano, Pe. Nicolas Tixier, fala de uma "escandalosa deriva sectária e gnóstica para encobrir ações criminosas" dos irmãos Thomas e Marie-Dominique Philippe. Sua descoberta arrasou com as fundações de que eram tutores (L’Arche e Comunidade de São João), colocando em questão também a Ordem. A comissão independente chamada para reconstituir os fatos demorou três anos para chegar à redação do relatório.

“Ao ler o relatório, uma sensação de horror tomou conta de mim. Não tanto por cumplicidades conscientes e deliberadas que aconteceram na província dominicana da França, mas pela cruel insuficiência de informação, avaliação, decisão ou retorsão tanto mais opressivas quando mais beiravam a indiferença ou a negligência. Um trabalho pela verdade que se deve às vítimas”, com o consequente convite à revisão de alguns mecanismos institucionais e aumentar o espírito de vigilância.

A direção internacional da L’Arche denuncia "a adesão de Jean Vanier às doutrinas de seu pai espiritual, Thomas Philippe" e as consequentes práticas abusivas. “Estamos consternados e renovamos nossa condenação sem reservas às ações de nosso fundador e de Thomas Philippe que estão em total contradição com as regras elementares de respeito e integridade das pessoas, contrárias aos princípios fundamentais das nossas comunidades”.

Admite-se a responsabilidade institucional por não ter conseguido prevenir os abusos, denunciá-los e fazê-los cessar.

O relatório atesta "a existência de um núcleo sectário" em torno do Pe. Thomas e Jean Vanier. “Esse núcleo alimentou um microssistema no início da L’Arche que não se estendeu além de um círculo muito pequeno de pessoas, bem documentado no relatório.” De qualquer forma, não tocou em nenhum interno portador de deficiência e não envolveu estranhos no microssistema.

A descoberta dos abusos feriu profundamente toda a instituição, “tornou-nos mais vulneráveis, mas também mais justos e livres”. As 157 comunidades, espalhadas por 37 países, têm agora à sua disposição um texto de referência, inspirado no direito anglo-saxônico e uma unidade (tanto internacional como nacional) para toda denúncia a tal respeito.

Todas as vítimas podem recorrer à Comissão de Reconhecimento e Reparação criada pela Corref.

Leia mais

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