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“De pregação” ou “de missa”. Artigo de Ursicin G. G. Derungs

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25 Março 2023

O teólogo italiano Andrea Grillo, em seu blog, 23-03-2023, escreve: “Recebi este texto do autor [Ursicin G. G. Derungs], a quem agradeço de coração. É um ponto de vista ‘lateral’ em relação à experiência católica italiana normal. Mas, precisamente por isso, permite captar a longa estrada que a redescoberta da homilia, desejada pelo Concílio Vaticano II, pede que os católicos percorram, em vista de uma reaquisição de um ato que, por muito tempo, permanecera às margens da experiência espiritual do povo de Deus”.

A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

A pregação

Por Ursicin G. G. Derungs

“De Pregação” ou “de Missa”: assim se distinguiam os protestantes dos católicos [1]. Aqueles “de Pregação” eram “os outros”. Para os “de Missa” evidentemente a pregação não era tão importante. Para os católicos, ir à missa aos domingos era obrigatório. No entanto, para que a frequência na missa fosse válida, era suficiente estar presente no chamado “ofertório”, a partir do momento em que o cálice era descoberto. Tudo o que precedia, leitura da Escritura, Evangelho e pregação, era aparentemente secundário.

Tudo isso mudou com o Concílio Vaticano II (1962-1965), que recuperou o déficit católico quanto à leitura da Bíblia (até mesmo nas celebrações litúrgicas), um déficit decorrente do temor de ser protestante. O Concílio equiparou a “Celebração da Palavra” à Consagração e à Comunhão: somente em sua unidade é que se dá a Eucaristia. A pregação adquire, portanto, uma posição importante, não secundária, na celebração eucarística.

Mas qual é a situação em relação às pregações? São adequadas à sua função?

Como fenômeno retórico, ou seja, como arte da eloquência, a pregação atraiu grande atenção ao longo da história. No grande “Historisches Wörterbuch der Rhetorik” (HWRh, Dicionário Histórico da Retórica, 11 volumes, 1992-2014), é possível ler muitos verbetes referentes a ela: “Pregação”, “Ars praedicandi”, “Retórica bíblica”, “Retórica fúnebre”, “Retórica jesuítica”, “Kapuzinade” (“Capuchinhada”: pregação em estilo popular, veemente e dura), “Sermão fúnebre” etc.

O problema, ou um dos problemas, porém, é que a própria retórica está em crise. Onde ela é praticada de modo significativo? Talvez aqui e acolá nos parlamentos. Mas a crise da retórica remonta a mais atrás, ou seja, à crise cultural que começa no século XX, avança e explode completamente com as guerras, as revoluções e seu abuso das palavras.

Soma-se a isso a decadência da linguagem em curso hoje em dia, quando o acesso à palavra está à disposição pública de todos e é multiplicado ao infinito pelos conhecidos meios de comunicação, com pobreza gramatical e falta de estilo.

Nessa situação fluida e vaga, a “retórica do púlpito” tem uma tarefa nada simples de realizar, considerando-se o que se espera do “retor”, ou seja, do pregador. E considerando-se as pretensões dos ouvintes.

As pessoas, na medida em que ainda vão à Igreja, não têm nem tempo nem vontade de ouvir por mais de 10 minutos. Acrescente-se que se trataria de explicar textos bíblicos com mais de 2.000 anos de idade: uma pretensão quase impossível de corresponder para um pregador que tem outras tantas tarefas e ofícios.

Porém, seria equivocado diminuir as expectativas. Dito de forma direta: a pregação é um dos principais deveres de um padre no cuidado das almas. Uma pregação deve ser preparada. Felizmente, hoje, existe uma rica oferta de subsídios, que também podem ser encontrados “googlando” na internet.

Mas uma pregação é algo mais do que um ato retórico baseado em um saber sólido e em bons sentimentos: é nada menos do que um “ato sacramental” e “espiritual”. É por isso que o Espírito Santo é invocado.

Na pregação (assim como na ceia eucarística) a realidade salvífica do passado se conecta com o presente, tornando-se ela mesma presente. Nesse sentido, diz-se que a Bíblia é “Palavra de Deus” e não apenas um documento do passado, embora também o seja.

E é claro: essa Palavra de Deus, anunciada e comentada na pregação, realiza-se plenamente na escuta. Ao comunicar, escutar e viver essa Palavra, constitui-se aquela rede que substitui o velho tecido social (desgastado e dilacerado) da cristandade. Caso contrário, a pregação corre o risco de se transformar em uma “massagem da alma” que permanece passiva; e o próprio crer torna-se um ato passivo.

Por isso, a pregação não pode (e não deveria) seguir apenas uma estratégia de persuasão; não pode ser uma sutil injunção a dizer “sim”. Pelo contrário, a pregação também deveria ser antirretórica. Caso contrário, o pregador se posicionaria entre os ouvintes e Deus.

Uma pregação é antirretórica quando o pregador, ao expor a Palavra de Deus, se “retrai” para deixar o ouvinte sozinho, em liberdade diante do desafio de crer em primeira pessoa. Seguindo os passos do filósofo e teólogo dinamarquês Sören Kierkegaard (1813-1855), essa forma de retórica recebeu o nome de “retórica antipersuasiva” (cf. HWRh, vol. 10).

A pregação move-se no espaço entre uma retórica persuasiva e uma antirretórica provocativa, de modo a dar espaço à Palavra de Deus e ao livre confronto com ela. Desse modo, a liberdade do ato de crer não é substituída pela persuasão de outro. Em vez disso, ela é desnudada e precisamente assim pode se alegrar diante da realidade sempre nova daquilo que é sabido, mas desconhecido.

Nota

1. A conotação “da Priedi” ou “da Messa” (em romanche) tinha um valor microssociológico, ou seja, era corrente nas pequenas comunidades dos Grisões, como distinção entre os componentes do pequeno grupo social. Dizia-se, por exemplo, que alguém (católico) “casou-se com um homem/mulher da Priedi” ou vice-versa. Não era entendida como uma distinção de valor universal entre protestantes e católicos.

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