Missas e cultos presenciais serão menos ofertadas no futuro, anota o relatório “Estado da Tecnologia nas Igrejas em 2023”, compilado com base em pesquisa realizada em setembro e outubro do ano passado, ouvindo mais de 2,2 mil líderes religiosos de todas as famílias do cristianismo nos Estados Unidos.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

Após a experiência vivida durante a pandemia da covid-19, apenas uma minoria – 28% do universo ouvido – vê os cultos presenciais como o modelo de igreja no futuro. A maioria apontou mais de uma opção, assinalando como alternativas um modelo híbrido (81%), um quarto apontou o metaverso e 20% disseram que os encontros serão on-line.

“Esse nível de dúvida dificulta a capacidade de uma igreja de tomar decisões tecnológicas. A adoção de novas ferramentas digitais deve ser fundamentada numa visão de futuro, mas, neste ponto de inflexão, isso pode ser difícil para muitos ministérios”, avaliaram pesquisadores da Pushpay, empresa fornecedora de soluções para setores religiosos, autora do relatório.

A CEO da Pushpay, Molly Matthews, observou, em comunicado ao portal The Christian Post, que está em andamento “uma mudança empolgante no setor da fé, à medida que os líderes das igrejas estão se tornando mais experientes em tecnologia e ansiosos para explorar novas abordagens para o envolvimento na era digital”.

A pesquisa mostrou que para 94% dos líderes de igrejas a tecnologia é importante para a sua missão. Muitos, no entanto, apontaram os custos como o maior obstáculo para investir nos produtos que necessitam.

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