19 Novembro 2021
Cultos virtuais não são cultos. Essa é a opinião do pastor John MacArthur, da Grace Community Church de San Valley, Califórnia. “Zoom igreja não é igreja”, frisou. Quem o assiste, definiu, “está assistindo TV. Não há nada sobe isso que cumpra a definição bíblica de estar juntos, estimulando uns aos outros para o amor e as boas obras”, explicou.
A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.
MacArthur entende que “só somos igreja quando estamos juntos”. Ela só é igreja “quando adora corporativamente, quando ora corporativamente, quando ouve a pregação da Palavra de Deus corporativamente”. O pastor gerou polêmica no passado recente ao se recusar a interromper os cultos presenciais durante a pandemia do coronavírus, desafiando ordens do Estado.
Por outro lado, pastores estadunidenses estão surpresos com o declínio da frequência nos cultos virtuais. Admitem que não estavam preparados pera o tamanho da queda. Alguns chegam a apontar um declínio de 90% desde o pico da pandemia. Uma das explicações para o fenômeno é que assistir as celebrações por streaming nunca se tornou um hábito.
A outra conclusão é que o desejo de retornar aos cultos presencialmente era uma demanda reprimida muito maior do que estava prevista. Na opinião de Thom S. Rainer, colunista do The Christian Post, pastores não devem abandonar completamente os serviços digitais, pois eles ainda têm um lugar importante nas igrejas. Rainer lembra pessoas com dificuldades de locomoção e até mesmo pessoas sem filiação religiosa, que podem, dessa forma, descobrir igrejas locais.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Pastor contesta adoração virtual como celebração cúltica - Instituto Humanitas Unisinos - IHU