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Na guerra espiritual estimulada por Bolsonaro, nem o Papa Francisco é poupado

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24 Outubro 2022

A alegada “guerra espiritual” que vem sendo alardeada pela pastora Damares Alves (Republicanos/DF) e pela primeira-dama Michelle Bolsonaro na campanha para o segundo turno das eleições presidenciais tem gerado grande tensionamento – e muita violência – no mundo religioso. No início de outubro, Damares e Michelle afirmaram durante um culto em Goiânia que “eleição é guerra espiritual”. A mulher do presidente e candidato à reeleição vem reiterando durante a campanha que eleição é “guerra espiritual” na qual associa o marido ao “bem” e os adversários às “trevas” e ao “mal”. “A gente luta contra a luz das trevas, contra o mal que quer ser instalado no nosso país. E a gente vê como o inimigo é sujo, é astuto, agindo dentro da casa do Senhor”, pregou Michelle durante um culto na Assembleia de Deus Ministério Fama, em Goiânia, no início de outubro, ao lado de Damares.

A reportagem é de Marcelo Menna Barreto, publicada por Extra Classe, 21-10-2022.

No ambiente católico, além do recente tumulto no dia da Padroeira do Brasil e ataques a sacerdotes em plena missa, no domingo, 16, até o Papa Francisco foi alvo de hostilidades de bolsonaristas por causa de um tuíte no qual o pontífice elogia “aqueles que dividem o pão”.

Pregação do voto obrigatório

Relatos de fiéis e pastores evangélicos expulsos de suas denominações por discordar da postura de cobrança ostensiva de apoio à reeleição do presidente também começaram a aparecer.

Nesta semana, o pastor Felipe Gibran, de uma ramificação batista independente, a Comuna do Reino, de Belo Horizonte (MG), denunciou uma “perseguição gigantesca” na capital mineira. O religioso relatou que nessa guerra espiritual pastores estão sendo expulsos por não concordarem com a pregação de voto obrigatório em Bolsonaro exigido por líderes evangélicos. “Só em Belo Horizonte são 24 pastores expulsos de suas igrejas”, revelou Gibran.

Amaldiçoando o papa e a fome

O post em alusão ao Dia Mundial da Saúde no qual o papa Francisco acrescentou no final #WorldFoodDay acabou sendo mais um alvo de agressividade protagonizada por brasileiros nas redes. “Deus Todo-Poderoso abençoe abundantemente aqueles que dividem o pão com os famintos”, registrou o pontífice.

Sem qualquer referência aos brasileiros, a mensagem do papa desencadeou a ira bolsonarista apenas por tocar em um tema sensível para os seguidores do presidente, a fome, que assola 33 milhões de pessoas em quatro anos de governo.

A maioria dos perfis continha bandeiras do Brasil e o número da candidatura de Bolsonaro. “Deus me perdoe, mas o senhor não deve ser abençoado ultimamente…”, comentou um usuário da rede social.

Houve ainda sarcasmo como respostas em perfis que agrediram o principal líder da Igreja Católica Apostólica Romana. “Igual à divisão de bens do banco do Vaticano?”, questionou uma conta. “Você disse que Deus não existe, como fica então?”, ironizou outra internauta.

Muitos aproveitaram para argumentar que o Papa não estaria se pronunciando “com o que está acontecendo na Nicarágua”. Outros afirmaram que o povo da Argentina, terra natal de Francisco, está passando fome no governo de Alberto Fernandes. A respeito desse tema, os comentários buscam ainda a negação de ações concretas do papa.

No ano passado, Francisco enviou mensagem em vídeo a juízes argentinos afirmando que “não há democracia com a fome”. Em agosto deste ano, o Papa registrou em plena Praça de São Pedro, no Vaticano, preocupação com as crescentes tensões entre o governo da Nicarágua e a Igreja Católica.

Nas postagens contra o Twitter de Francisco até uma maldição foi rogada: “Que a mão poderosa de Deus caia sobre vc, esse papa não me representa. João Paulo II Papa respeitado e amado”, escreveu um hater.

Ofensas à memória de Marielle Franco

Além do caso de Aparecida, nessa cruzada que o bolsonarismo chama de guerra espiritual, o domingo passado também foi marcado pela interrupção de uma missa no momento em que o padre citou em homilia o nome da vereadora Marielle Franco (PSol) assassinada junto com seu motorista, Anderson Gomes, no Rio de Janeiro, em março de 2018.

O crime foi executado pelo miliciano Ronnie Lessa, de dentro de um carro conduzido por Élcio Queiroz, que estão presos. O mandante do crime nunca foi descoberto.

As investigações acabaram colocando em exposição imagens e fatos que relacionam de alguma forma os criminosos com Bolsonaro.

Um dos mais conhecidos matadores de aluguel do Rio, Lessa é um sargento reformado da polícia militar e Queiroz – não confundir com o ex-motorista e assessor Fabrício Queiroz, investigado no esquema das rachadinhas da família Bolsonaro e depósitos de cheques no valor de R$ 89 mil na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro – também é um ex-policial militar ligado às milícias.

Guerra espiritual e o gatilho do ódio

A mera menção ao nome da vereadora assassinada desencadeou a fúria de uma mulher durante a missa na Igreja São João Batista em Jacareí, interior de São Paulo. Trecho de um vídeo que circulou na web mostra a discussão entre a seguidora de Bolsonaro e o padre.

Após ouvir o nome de Marielle Franco, em um contexto no qual também foi lembrado o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips no Amazonas, ela levantou-se e interrompeu a celebração: “O senhor não vai falar de Marielle Franco dentro da casa de Deus. O senhor não vai falar de Marielle Franco, uma homossexual, uma envolvida com o tráfico de drogas, o senhor não vai falar de Marielle Franco dentro da casa de Deus. Uma esquerdista do PSol, uma homossexual, que quer a ideologia de gênero dentro da escola das crianças”, bradou, repetindo o conteúdo de fake news produzido pelas hostes bolsonaristas desde o começo das investigações.

Com a celebração interrompida, a mulher passou a discutir com o sacerdote no meio do corredor da igreja lotada. Enquanto a maioria tentava acabar com a confusão, outra fiel perguntou se o padre também defendia o aborto.

Quem gravava o tumulto repudiou as atitudes das duas: “É uma falta de respeito com a igreja. Padre fazendo homilia e eles não souberam respeitar o horário mais sagrado da igreja, que é o horário da santa missa”, afirmou.

Cardeal chamado de ‘comunista’

A perseguição contra cristãos dentro das igrejas é flagrante, destacou a rede britânica BBC News em uma matéria publicada no seu portal brasileiro.

Na matéria Eleições 2022: Perseguição contra cristãos já começou no Brasil. Só que dentro da igreja colheu mais de cem relatos de cristãos, principalmente evangélicos, que narram episódios de pressão ou intimidação dentro dos templos na reta final da eleição.

Segundo a BBC, muitos falaram sob sigilo por temer consequências para si próprios ou suas famílias dentro das igrejas.

Até a cor vermelha adotada nas vestes de religiosos virou pretexto para manifestações de ódio. Integrante da ala conservadora do clero católico, o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, teve que usar suas redes sociais para explicar que as vestimentas (batina e solidéu) vermelhas que aparecem em sua foto de perfil não têm relação com o comunismo.

“Se alguém estranha minha roupa vermelha (perfil), saiba que a cor dos cardeais é o vermelho (sangue), simbolizando o amor à Igreja e prontidão ao martírio, se preciso for. Deus abençoe a todos. Mas… ninguém machuque ninguém!”, recomendou o religioso, denotando compreensão e tolerância.

A declaração foi feita depois que Dom Odilo foi alvo de insultos e até chamado de comunista por publicar uma reflexão sobre violência política.

Momentos de lucidez

Em meio ao mar de intolerância que inunda a guerra santa bolsonarista, surgiram lampejos de solidariedade com as lideranças religiosas atacadas e repúdio à ‘fiel’ que interrompeu a missa em Jacareí para xingar o padre.

Ofendido por uma nota assinada por um autoproclamado grupo “conservador” Deus, Pátria e Família, Dom Hernaldo Farias, bispo de Senhor do Bonfim (BA) recebeu um manifesto de apoio e desagravo dos católicos da região.

O bispo que, segundo o blog do radialista Eloilton Cajuhy, nunca defendeu ou prestou apoio a qualquer candidato, “vem sofrendo ataques, inclusive dentro da própria igreja, por seguidores do presidente Jair Bolsonaro, que acusam o religioso de ser de esquerda por defender os mais vulneráveis, ser contra o uso de armas, a fome, a miséria, o desemprego e a discriminação”.

O Papa Francisco também recebeu manifestações de solidariedade após ser atacado no Twitter. Ironicamente, as mensagens de apoio ao pontífice vieram também de pessoas que não se dizem católicos e religiosos.

“Eu tô chocada que o papa não disse nada sobre as eleições no Brasil nessa postagem, mas os comentários são tão absurdos, é impressionante a falta de senso e respeito das pessoas. Eu nem católica sou e estou ofendida”, disse a dona de um perfil.

“Eu não sou religioso, mas a bíblia que esse povo leu não é a mesma que foi apresentada”, considerou outro.

“Senhor, perdoe aqueles que ficam cegos pelo fanatismo político e perdem todos os seus valores para seguir o seu dominador intelectual. Que as próximas gerações possam receber mais educação formal e informal para que isso não se repita”, rebateu um usuário do Twitter.

Leia mais

  • Bolsonaro reforça uma ideologia beligerante, critica fórum de teólogos
  • Igrejas e eleições. Artigo de Francisco de Aquino Júnior
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  • Por trás do ódio reiterado a Lula. Artigo de Berenice Bento
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  • A máquina de ‘fake news’ nos grupos a favor de Bolsonaro no WhatsApp
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