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Uma crise ecumênica. Artigo de Fulvio Ferrario

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02 Junho 2022

 

"O golpe infligido pela guerra encontra assim um Conselho Mundial de Igrejas já enfraquecido. Os fatos dirão se esta crise levará a uma sobrevivência empobrecida do ponto de vista espiritual ou se constituirá uma oportunidade de relançamento, com bases diferentes em relação ao passado recente", escreve Fulvio Ferrario, teólogo italiano e decano da Faculdade de Teologia Valdense, em Roma, em artigo publicado por Confronti, junho de 2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Muitos, nas últimas semanas, observaram que a tragédia na Ucrânia marca também uma profunda crise ecumênica. Em primeiro lugar, amplifica desmedidamente algumas fraturas internas da Ortodoxia e gera novas, mesmo dentro da esfera de influência do Patriarcado de Moscou.

 

Em segundo lugar, arrefece as relações de Moscou com Roma: esta última, há décadas, está muito interessada em estreitar os laços com o cristianismo ultraconservador da Rússia, numa santa aliança contra as degenerações seculares: mas é claro que o belicismo kyrilliano torna inevitável uma tomada de distância.

 

Finalmente, o Conselho Mundial de Igrejas corre o risco de explodir: vozes respeitadíssimas pedem a suspensão de Moscou do Conselho Mundial de Igrejas; no entanto, isso significaria sancionar a igreja numericamente mais consistente de todo o Conselho e poderia levar ao colapso da instituição de Genebra.

 

Por ironia da sorte, o psicodrama acontece enquanto a secretaria do Conselho Mundial de Igrejas é ocupada pela primeira vez, ad interim, por um ortodoxo, padre Ioan Sauca.

 

Ele generosamente tentou instituir uma espécie de diálogo com Kirill, recebendo um metafórico tapinha nas costas, acompanhado de um longo sermão no estilo putiniano sobre as causas da guerra (semelhante ao que foi imposto a Francisco, segundo as declarações deste último) e pelo convite ao Conselho de "cuidar de sua vida".

 

É impossível, como enquanto (início de maio) fazer previsões sobre o cenário em que se realizará a Assembleia Geral do Conselho Mundial de Igrejas, agendada de 31 de agosto a 8 de setembro em Karlsruhe, Alemanha. De qualquer forma, a capacidade de sobrevivência das instituições e dos relativos aparatos não deve ser subestimada e é mais do que provável que, de uma forma ou de outra, o Conselho Mundial de Igrejas enfrente a tempestade. Deve-se notar, no entanto, que a guerra, neste caso, não é a origem dos problemas, mas seu poderoso amplificador.

 

O pecado original do Conselho Mundial de Igrejas, se assim quisermos chamá-lo é ser filho de uma perspectiva evangélica não simples de aplicar nas relações com cristianismos não protestantes.

 

Já falar de Igrejas, no plural, é incompatível com a visão de quem é convicto de ser a única Igreja legítima: o que vale, com algumas variações, tanto para Roma (que de fato não faz parte do Conselho Mundial de Igrejas), quanto para a Ortodoxia, não apenas moscovita.

 

Quando, a partir da década de 1960, as Igrejas Ortodoxas se uniram ao Conselho, "diálogo" para elas muitas vezes significava ilustrar a "Verdadeira Doutrina" para aqueles que não são ortodoxos. As motivações de política eclesiástica (e não) são relevantes para a adesão. Por um lado, desempenham um papel positivo: durante a Guerra Fria, o Conselho Mundial de Igrejas constituiu um importante canal de diálogo entre Ocidente e império soviético; por outro lado, porém, as Igrejas dos países comunistas (não só as ortodoxas, aliás) foram ao mesmo tempo vítimas de perseguição e colaboracionistas mais ou menos forçadas.

 

Que elas, depois de 1989, acusem o Conselho de pró-sovietismo é um fato, no mínimo, paradoxal.

 

A situação após a queda do Muro favoreceu o aparecimento da polêmica ortodoxa em relação às Igrejas ocidentais, especialmente protestantes: é reivindicada (compreensivelmente) uma representação em assembleia proporcional à força numérica, mas acima de tudo é enfatizada a incompatibilidade com a mentalidade "não-cristã" do Ocidente, que teria afetado também as Igrejas.

 

Enquanto isso, depois do Vaticano II, Roma irrompeu na cena ecumênica, com uma estratégia alternativa (ainda que não declaradamente) em relação àquela, já bastante desbotada, do Conselho Mundial de Igrejas.

 

Em algumas décadas, o centro de gravidade do negócio ecumênico se transferiu para Roma, para a sede do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, que, como dizíamos no início, se apresenta (com sucesso alternado) como o interlocutor escolhido da Ortodoxia, à qual reconhece uma plenitude eclesial negada ao protestantismo.

 

O golpe infligido pela guerra encontra assim um Conselho Mundial de Igrejas já enfraquecido. Os fatos dirão se esta crise levará a uma sobrevivência empobrecida do ponto de vista espiritual ou se constituirá uma oportunidade de relançamento, com bases diferentes em relação ao passado recente.

 

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