Ucrânia: Igreja Ortodoxa ligada a Moscou contra iniciativas de lei que "visam descaradamente privar milhões de ucranianos do direito à liberdade de religião"

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04 Abril 2022

 

"Apesar do apelo do presidente Zelensky para não incitar ao ódio religioso durante a guerra, os parlamentares ucranianos decidiram, por meio de iniciativas legislativas, proibir descaradamente e cinicamente as atividades da Igreja Ortodoxa Ucraniana e privar milhões de ucranianos do direito à liberdade de religião”.

 

Palavras duríssimas são usadas hoje pela Igreja Ortodoxa Ucraniana (ligada ao Patriarcado de Moscou) para criticar dois projetos de lei apresentados ao parlamento ucraniano: o primeiro é datado de 22 de março passado e está relacionado à "proibição do Patriarcado de Moscou no território da Ucrânia" enquanto o segundo data de 26 de março e propõe modificar a lei "Sobre a liberdade de consciência e as organizações religiosas" de forma a proibir as atividades daquelas organizações religiosas cujo centro de governo esteja localizado fora da Ucrânia e "em um estado reconhecido pela lei como agressor militar contra a Ucrânia”.

 

A reportagem é publicada por SIR, 31-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Assim dizia o comunicado divulgado esta manhã: "Embora as forças da ordem não tenham apresentado denúncias à Igreja Ortodoxa Ucraniana sobre a violação da segurança nacional, soberania e integridade territorial da Ucrânia, os deputados em sua nota explicativa ao projeto de lei fazem deliberadamente acusações falsas contra a Igreja Ortodoxa Ucraniana na tentativa de enganar os parlamentares ucranianos”. "Além disso, proibir as pessoas de pertencerem à Igreja Ortodoxa Ucraniana viola seu direito à liberdade de religião, o que é contrário à Convenção Europeia dos Direitos Humanos e à Constituição da Ucrânia".

 

No comunicado, ressalta-se também como o Primaz da Igreja Ortodoxa Ucraniana, Sua Beatitude Onufriy, Metropolita de Kiev e de toda a Ucrânia, convidou todos os fiéis a “defender nosso Estado e sua integridade territorial e soberania”. Iniciativas legislativas deste tipo correm o risco de "quebrar essa unidade ao provocar polêmicas por motivos políticos, linguísticos e religiosos".

 

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