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Francisco na Ucrânia para obter uma trégua? A mensagem é para o czar

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04 Abril 2022

 

Se o conflito não parar, a viagem à Ucrânia pode se tornar o último recurso para obter um cessar-fogo.

 

A reportagem é de Massimo Franco, publicada em Corriere della Sera, 03-03-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Para entender o significado das palavras de Francisco nesse sábado, 2, sobre a sua possível visita a Kiev, devemos voltar a 10 dias atrás: ao dia posterior ao convite que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lhe dirigiu por telefone, antes de falar ao Parlamento italiano no dia 22 de março.

 

No dia 23 de março, por duas horas, o secretário de Estado vaticano, Pietro Parolin, recebeu o embaixador russo junto à Santa Sé, Aleksandr Avdeev. E, entre os assuntos discutidos, estava também a possibilidade da viagem do pontífice à Ucrânia: uma perspectiva que, para o regime de Moscou, seria “um presente para os Estados Unidos, antes e além de Zelensky”.

 

O fato de o papa ter reiterado em Malta que não exclui uma viagem a Kiev é uma forma para sinalizar a Vladimir Putin que, se o conflito não parar, a viagem pode se tornar o último recurso para obter um cessar-fogo.

 

A dureza das palavras usadas por Francisco contra a agressão militar de Moscou marca, senão uma ruptura, uma ênfase maior das responsabilidades de Putin em relação ao passado. Dizer que a possibilidade de uma visita a Kiev “está sobre a mesa” significa assinalar que o tempo da negociação se torna cada vez mais urgente; e que, se uma mediação falhar porque a Federação Russa a rejeitar, o Vaticano agirá assim mesmo: ao custo de desafiar “alguns poderosos, tristemente fechados nas anacrônicas pretensões de interesses nacionalistas”, que “provocam e fomentam conflitos, combates brutais nas ruas e ameaças atômicas”. Nas palavras de Francisco, falta o nome de Putin, mas poucos duvidam que o destinatário da mensagem seja ele em primeiro lugar.

 

E isso apesar do fato de a Santa Sé ter se mantido em uma posição de difícil equilíbrio entre ortodoxos russos, ucranianos e leste-europeus, sobre os quais o conflito militar é descarregado com divisões até mesmo religiosas e nacionalistas; e apesar de o papa ter mantido um fio de diálogo com o patriarca de Moscou, Kirill, que apoiou inesperadamente o conflito com motivações grosseiramente antiocidentais: tanto que o embaixador Avdeev pôde dizer alguns dias atrás que Francisco e Kirill provavelmente se encontrarão “dentro de um ano”.

 

O posicionamento e a evocação de “uma guerra fria ampliada”, no entanto, deixam claro que as margens de manobra se reduzem: para todos, também para o Vaticano, que optou por uma estratégia da prudência e da paciência posta a dura prova pelo enrijecimento dos bombardeios contra civis desarmados.

 

O conflito impossibilitou o esforço para falar de paz e diálogo sem apontar cada vez mais explicitamente para as responsabilidades russas. Uma fase nova e difícil já começou. E o discurso de Malta confirma que surgiu uma fissura inédita entre as duas realidades que, em particular com a eleição de Francisco em 2013, haviam mostrado nos últimos anos uma notável sintonia: um eixo confirmado pela proteção russa das minorias cristãs no Oriente Médio e pelo diálogo papal com Kirill.

 

A agressão contra a Ucrânia deteriorou tudo isso. Depois do dia 24 de fevereiro, essa arquitetura religiosa-diplomática construída fatigantemente ao longo dos anos foi pelo menos danificada.

 

Nesse sábado, o papa deixou claro que, sem uma conscientização do absurdo da agressão armada contra a Ucrânia, a sua linguagem será cada vez mais explícita. Olhando bem, é a primeira guerra entre cristãos que ocorre em solo europeu depois de décadas de paz. E, do ponto de vista da Roma papal, pode congelar por décadas os esforços feitos para fazer avançar um diálogo entre as religiões.

 

A “guerra fria ampliada” que Francisco evoca e teme dá a entender a extensão do conflito dos exércitos de soldados aos da fé, em que estes são quase tão temíveis, embora contrapostos, aos primeiros. E essa guerra seria paga pelos mais fracos, quer se trate dos refugiados ucranianos ou dos imigrantes africanos em fuga no Mediterrâneo.

 

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