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Uma Nossa Senhora ortodoxa e outra católica? Artigo de Massino Rubboli

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30 Março 2022

 

Entre as profecias e pedidos recebidos pelos pastorinhos de Fátima, um dizia respeito à consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, para que se convertesse. Esse evento é lido de forma diferente nas duas tradições: na católica, como uma resposta à ameaça do comunismo ateu; na ortodoxa, como uma possível nova agressão.

 

A opinião é do historiador italiano Massino Rubboli, ex-professor de História dos Estados Unidos, do Cristianismo e das Igrejas Cristãs nas universidades de Florença e de Gênova, na Itália. O artigo foi publicado em Riforma, revista semanal das Igrejas evangélicas batista, metodista e valdense italianas, 01-04-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Em agosto de 2009, o Patriarca Kirill, da Igreja Ortodoxa Russa, doou um ícone da Virgem Maria para a tripulação de um submarino na base naval de Severodvinsk. O uso de símbolos religiosos tradicionais em um contexto militar continua na guerra contra a Ucrânia.

Durante um rito religioso realizado na Igreja do Salvador em Moscou uma semana após a invasão russa, Kirill doou uma cópia do ícone de Nossa Senhora de Augustów a Viktor Zolotov, chefe da Guarda Nacional Russa, dizendo: “Que esta imagem possa inspirar os jovens soldados que prestam juramento e que se preparam para defender a pátria”. Zolotov respondeu: “Acreditamos que esta imagem protegerá o exército russo e acelerará a nossa vitória. [...] as coisas não estão indo tão rápido quanto gostaríamos”.

O ícone, que representa a suposta aparição de Nossa Senhora aos soldados russos durante a Segunda Guerra Mundial, está conservado na grande Catedral das Forças Armadas Russas, perto de Moscou, dedicada no ano 2000. Lá também se encontram afrescos que celebram as recentes guerras na Geórgia e na Síria, e a anexação da Crimeia em 2014.

Em 25 de março, festa da Anunciação, o papa, em Roma, e o cardeal Konrad Krajewski, esmoleiro, em Fátima, Portugal, consagraram ao coração de Maria os povos da Rússia e da Ucrânia. Na basílica vaticana, o pontífice de Roma consagrou ao Imaculado Coração de Maria a humanidade e, em particular, os povos da Rússia e da Ucrânia: “Liberta-nos da guerra cruel e insensata, preserva o mundo da ameaça nuclear. Faz com que cesse a guerra, dá ao mundo a paz. Faz de nós artesãos de comunhão”.

Poucos dias antes, a revista católica Famiglia Cristiana havia observado polemicamente que existe uma “diferença abissal entre o gesto do patriarca e aquele que estamos prestes a fazer na nossa Igreja. De fato, nós não confiaremos à intercessão de Maria apenas um dos dois povos em conflito, mas ambos, conscientes de que ambos são vítimas de uma guerra sempre injusta, como afirmou o Papa Francisco”.

O gesto do papa certamente foi motivado pela melhor das intenções, mas, a partir de uma perspectiva histórica, ele desperta mais do que uma perplexidade. O rito de consagração faz referência às supostas aparições da Virgem Maria a três pastores muito jovens (Jacinta Marto, Francisco Marto e Lúcia dos Santos) no vilarejo de Fátima entre a primavera de 1916 e o outono de 1917.

Entre as profecias e pedidos recebidos pelos pastorinhos, um dizia respeito à consagração da Rússia (naquele tempo, em plena Revolução) ao Imaculado Coração de Maria, para que se convertesse.

Esse evento é lido de forma diferente nas duas tradições: na católica, como uma resposta à ameaça do comunismo ateu; na ortodoxa, à luz de um milênio de confrontos (não apenas doutrinais!) entre o cristianismo oriental e o ocidental, como uma possível nova agressão.

De fato, após a ruptura formal da comunhão entre a Igreja latina e os quatro patriarcados históricos da Igreja oriental em 1054, seguiu-se uma série de confrontos que culminaram no saque de Constantinopla pelo exército cruzado em 1204. No imaginário identitário da cultura ortodoxa, a Igreja Católica e o Ocidente continuaram sendo percebidos como agressores e conquistadores.

Quanto à doutrina católica da Imaculada Conceição, que remonta a 1854, deve-se lembrar que ela não é compartilhada pelas Igrejas ortodoxas, que não aceitam o seu pressuposto teológico, isto é, a doutrina agostiniana do pecado original. Portanto, consagrar dois países predominantemente ortodoxos ao Imaculado Coração de Maria corre o risco de alimentar os temores da parte mais conservadora do mundo ortodoxo de uma invasão por parte da Igreja Católica. Talvez, dada a situação atual, o gesto não foi dos mais oportunos.

 

Leia mais

  • Recorrer ao Imaculado Coração de Maria? Artigo de Daniele Menozzi
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  • Papa Francisco e a geopolítica da devoção de Fátima
  • Rússia-Ucrânia: as duas Nossas Senhoras. Artigo de Lorenzo Prezzi
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