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Trabalhadores de resgate: o terremoto no Haiti é complicado pela economia, gangues e clima

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18 Agosto 2021

 

Trabalhadores de socorro humanitário no Haiti disseram que o terremoto do último 14 de agosto pode não ser tão catastrófico quanto o de 2010, que foi mais perto da capital, mas a recuperação será complicada porque o tremor veio na sequência do assassinato do presidente, em julho, em meio à crise política e econômica, à pandemia de coronavírus e antecedendo uma temporada de tempestades.

A reportagem é de Tom Tracy, publicada por Catholic News Service, 17-08-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Fonie Pierre, uma trabalhadora da saúde que chefia as operações na região para a Catholic Relief Services, vive em Les Cayes, a terceira maior cidade do Haiti e uma das mais atingidas pelo terremoto de magnitude 7.2. Ela falou ao Catholic News Service que ela e sua filha fugiram de casa durante o terremoto e foram para um local ao ar livre com os vizinhos.

Funcionários da CRS estão relatando danos generalizados a prédios e casas, assim como os hospitais da área estão sobrecarregados pelo desastre, levando-os à capacidade máxima e obrigando-os a recusar pessoas em necessidade. A estrada principal que liga Les Cayes a Jérémie está bloqueada devido a deslizamentos de terra e rachaduras na estrada.

“Minha casa está bem, mas há muitas rachaduras e não podemos ficar lá dentro – passamos a noite fora com os vizinhos e estamos vivendo em solidariedade com muitas famílias”, disse Pierre ao CNS por telefone em 15 de agosto.

O hospital local em Les Cayes, disse ela, não tem capacidade para receber tantos feridos, enquanto outros centros médicos do sul tentam oferecer ajuda “mas é difícil para eles encontrar materiais, médicos, enfermeiras e recursos humanos para gerenciar esta situação”, disse Pierre.

O medo de tremores secundários e de novos terremotos significa que ela e seus vizinhos estão planejando viver ao ar livre por mais ou menos um mês, mesmo com as tempestades tropicais ameaçando a região. Ainda, o ciclone tropical Grace, que já se previa que chegaria ao Haiti em 16 de agosto, potencializa chuvas torrenciais, inundações e deslizamentos de terra.

Embora a extensão total do terremoto de 14 de agosto esteja longe de ser totalmente conhecida, Pierre disse que a história provavelmente registrará o terremoto de 2010 em Porto Príncipe como muito mais trágico, com muito mais pessoas vivendo juntas em bairros urbanos densamente construídos na capital da nação. Mais de 300 mil pessoas morreram e outras 1,3 milhão ficaram sem casa após o terremoto de magnitude 7 em 2010.

O serviço de proteção civil do Haiti informou no final de 15 de agosto que quase 1.300 pessoas morreram, mais de 5.700 ficaram feridas e mais de 30.250 famílias precisavam de abrigo.

A CRS indicou que estava enviando equipes para fornecer água potável, saneamento, abrigo e suprimentos de emergência para uma área que ainda estava se recuperando da devastação causada pelo furacão Matthew em 2016, bem como da seca e duas tempestades tropicais subsequentes.

Pierre disse ao CNS que ela entende que pelo menos um de seus funcionários locais da CRS perdeu um membro da família durante o terremoto, e outros sofreram alguns ferimentos. As operações de recuperação foram complicadas ainda mais não apenas pelas estradas bloqueadas pelos danos do terremoto, mas por uma rota perigosa controlada por gangues que conecta o sul do Haiti a Porto Príncipe.

“E ainda temos a covid e todas as situações políticas e sociais”, disse Pierre.

Fiammetta Cappellini, da AVSI de Milão no Haiti, disse ao CNS, por telefone, em 14 de agosto, que ela viajou de Porto Príncipe a Les Cayes mais cedo naquele dia. Ela estimou que cerca de 30% dos edifícios foram severamente afetados pelo terremoto.

“Todas as pessoas estão na rua, e a noite está se aproximando, e as pessoas vão passar a noite na estrada, nas ruas; temos muitas réplicas (tremores secundários), por isso é perigoso entrar em prédios neste momento”, disse Cappellini.

“A comunidade católica aqui teve muitas igrejas e escolas católicas na área que vieram abaixo – isso nos preocupa muito, porque a educação talvez seja a única saída para este país, e agora novamente enfrentamos uma situação de escola fechada impossível gerir”, disse Cappellini. “E então esta é uma (situação) muito difícil de longo prazo”.

A AVSI opera cerca de cinco grandes projetos com 50 a 60 funcionários no sul do Haiti, disse ela. Ela disse ao CNS que durante as reuniões de equipe “ouvimos muitas histórias que eram difíceis de ouvir: eles viram vizinhos atingidos pelo terremoto e nos contaram sobre crianças morrendo em suas casas nos braços de suas mães tentando resgatá-las. É muito difícil ouvir esse tipo de história”.

A AVSI, disse ela, vai se concentrar no fornecimento de materiais para moradia temporária e priorizar mulheres grávidas com filhos e mulheres com famílias numerosas.

“As atividades humanitárias podem ser fortemente afetadas por guerras entre gangues nesta área”, disse ela, acrescentando que ela e pelo menos uma outra agência de ajuda humanitária conseguiram passar pela região em 14 de agosto. “Com certeza, a violência das gangues impactará negativamente na nossa capacidade de responder a esta catástrofe”.

Cappellini concorda com a avaliação de que o terremoto de 2010 perto de Porto Príncipe será lembrado como muito mais mortal e destrutivo, simplesmente devido aos quilômetros e quilômetros de casas aglomeradas que desabaram umas sobre as outras naquela época.

“A situação (hoje) é muito difícil, mas não parece absolutamente a mesma escala de destruição que conhecemos em 2010 – absolutamente não”, disse ela ao CNS.

“Esta é uma área rural em torno das cidades de Les Cayes e Jérémie, e muitas pessoas foram afetadas, mas o resto da região são áreas rurais com pequenas casas que não se tocam”, disse Cappellini.

Ela teme que a falta de autoridade e governança no país após o assassinato presidencial em julho tenha um impacto negativo na capacidade do governo de responder ao terremoto.

“Há escassez de tudo, incluindo comida, itens de todo tipo, e nós estamos prevendo que as autoridades e os governos locais não terão força para responder à emergência. É difícil prever o futuro, mas provavelmente virá um período de grande dificuldade pelos próximos meses”.

 

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