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06 Abril 2020

País não tem leitos, equipamentos de proteção nem profissionais experientes. Cinco estados estão entrando em fase de “aceleração descontrolada” da covid-19.

A informação é publicada por OutraSaúde, 06-04-2020.

"Aceleração descontrolada"

Ao contrário dos boletins anteriores do Ministério da Saúde, o que foi divulgado na sexta à noite é uma edição especial e traz a avaliação de risco da Pasta sobre o coronavírus. Diz com todas as letras o que já vem sendo objeto de preocupação há muito tempo: nos hospitais faltam leitos, equipamentos de proteção individual, respiradores e ainda profissionais capacitados para o manejo clínico de pacientes graves. Na atenção básica, faltam trabalhadores treinados para lidar com casos leves.

E, no geral, faltam não só testes como laboratórios: o país quer chegar a fazer 50 mil exames por dia, mas a Rede Nacional de Laboratórios só consegue processar diariamente 6,7 mil, no máximo. Segundo o documento, o Ministério está ampliando a capacidade dos laboratórios públicos e buscando parcerias público-privadas com grandes redes. Ontem, a ministra da Agricultura Tereza Cristina anunciou que todos os laboratórios da Embrapa estão à disposição, e que haveria potencial para realizar 70 mil testes – do tipo PCR, que é mais confiável – por dia. Parte deles, porém, ainda precisa de certificação. A ver.

Voltando ao boletim, foi um termo usado nele – “aceleração descontrolada” – que gerou a maior avalanche de perguntas na coletiva de imprensa de sábado. O documento considera que a evolução da covid-19 se dá em quatro fases epidêmicas: epidemia localizada, aceleração descontrolada, desaceleração e controle. E que, embora a maior parte do país esteja em fase de epidemia localizada, há cinco estados onde ela “pode estar” em transição para a tal aceleração descontrolada: Distrito Federal, São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro e Amazonas.

A preocupação com esses estados é porque, comparando com a incidência nacional do coronavírus (que é de 4,3 casos para cada 100 mil habitantes), neles ela é maior que a média: 13,2 no DF; 9,7 em SP; 6,8 no CE; e 6,2 no RJ e no AM. E o que isso significa? Segundo o secretário-executivo João Gabbardo, é uma “espiral de casos”, e o momento que o Ministério não consegue mais prever a dimensão das contaminações. Predizendo que outros estados chegarão lá também, ele afirmou que ideal é isso não acontecer ao mesmo tempo no país inteiro.

Um recorde por dia

Chegamos ontem a 11.130 mil casos confirmados de covid-19, com 486 mortes. Mais de 4,6 mil casos estão em São Paulo, outros 1,4 mil no Rio e 823 no Ceará. Ainda no sábado, João Gabbardo havia dito que provavelmente o país vai começar a registrar recordes de casos e mortes todos os dias, especialmente se a capacidade de testagem de fato aumentar. A estabilização, seguiu ele, só virá quando a maior parte da população tiver se infectado, ainda que sem sintomas. “É inevitável, todo mundo vai ter contato com o vírus. O que a gente precisa é ter tempo para que consigamos lidar com isso”, afirmou, endossando a necessidade de medidas de isolamento social nos estados, dependendo do número de casos.

Aliás, já dissemos aqui mas é bom repetir: como além dos pacientes sem testagem há também exames feitos há semanas e na fila para análise, os números divulgados agora refletem infecções contraídas já há algum tempo, e é bem possível que as pessoas infectadas hoje só apareçam nas estatísticas no futuro. Daí que os números dos boletins dificilmente darão conta de demonstrar se medidas de isolamento estão dando ou não resultados. Em entrevista ao Globo, o biólogo Átila Iamarino diz que uma forma de saber isso é olhando para as internações – mas a diminuição delas só vem entre duas e três semanas depois de a medida ter sido tomada.

E a subnotificação pode ter outra razão, além da falta de exames: a dificuldade de os hospitais notificarem seus casos, aponta a Época. Quando a covid-19 chegou ao Brasil, o Ministério disponibilizou uma ficha de cadastro específica para o registro da doença, mas cada hospital levava em média dez minutos para preencher, deixando o sistema lento. Com o aumento da demanda, ele não suportou o número de acessos. Então, desde a semana passada está sendo usado um novo sistema… Que ainda está em fase de testes.

Erro

Ainda tem, é claro, os erros. Na semana passada, o Ministério da Saúde afirmou ter descoberto que o primeiro caso de covid-19 por aqui teria acontecido em janeiro, um mês antes do que se pensava. A paciente seria uma mulher de Minas Gerais. Mas a secretaria estadual de saúde informou que houve erro no cadastro e que, na verdade, os sintomas apareceram só dois meses depois do informado, em março.

Tsunami a caminho

A diretora da Organização Pan-Americana de Saúde, Clarissa Etienne, informou que espera um “tsunami” do novos casos de coronavírus na América Latina e no Caribe. Os números oficiais dos demais países da região preocupam porque, assim como no Brasil, parece bem claro que estão subestimados. Na semana passada falamos do caso do Equador, que, com pouco mais de três mil casos e cem mortes confirmadas, já vê um colapso no seu sistema funerário.

Mas há outros dignos de atenção. Ao longo dessa pandemia, percebemos que, nos países que registram altas taxas de letalidade quando ainda há poucos casos, isso normalmente acontece por conta da não identificação dos casos propriamente. Um exemplo já clássico é o do Irã, onde a primeira morte aconteceu quando ainda não havia nenhum caso registrado. A tabela da Opas mostra países em que há relativamente poucos casos e mortes, mas onde a subnotificação pode estar fazendo com que o vírus siga se espalhando silenciosamente: Guiana e Bahamas, por exemplo, têm quatro mortes cada, com menos de 30 casos. Outros: Honduras (22 mortes em 268 casos), Curaçao (uma morte em apenas 11 casos), Jamaica (três em 55), El Salvador (três em 62) e Bolívia (dez em 157 casos). Pode ser questão de pouco tempo até que venha o tsunami e os casos apareçam da pior maneira possível.

Violentamente irresponsável

Falando em América Latina, há um caso pior do que o brasileiro na região quando se pensa no uso político da pandemia feito por quem está no poder. Falamos da Nicarágua, onde o presidente Daniel Ortega e sua vice (e também esposa) Rosario Murillo não confrontam as orientações sanitárias sobre distanciamento social apenas no discurso, mas tomam um conjunto de medidas concretas no sentido contrário. Murillo convocou uma procissão para marcar a Semana Santa depois que a Igreja Católica cancelou as celebrações. Outros dois atos políticos convocados pelo governo já tomaram as ruas, reunindo milhares de pessoas. Em um deles, que recebeu o absurdo nome de “Amor nos tempos de covid-19”, a participação dos funcionários públicos era obrigatória. Além disso, o governo tem anunciado a abertura de parques e piscinas públicas e divulga atividades culturais, sempre incentivando aglomerações. Por fim, a Nicarágua tem recebido navios de cruzeiro rejeitados em portos de outros países. Quando os barcos chegam, os turistas podem desembarcar e são recebidos com flores por crianças.

"Pirataria moderna"

Se o enfrentamento ao novo coronavírus tem sido chamado de “guerra” por autoridades ao redor do mundo, há uma outra guerra, essa entre países, rolando ao mesmo tempo. Um conjunto de 200 mil máscaras de proteção produzidas pela empresa 3M (dos EUA) foram encomendadas pela Alemanha, mas, depois de confiscadas na Tailândia, nunca chegaram ao destino final. O ministro do interior, Andreas Geisel, afirma que foram desviadas para os EUA, no que classificou como um ato de “pirataria moderna”. Como sabemos, Donald Trump recorreu a uma lei dos anos 1950 para proibir empresas de exportarem esses produtos.

Mas a proibição dos EUA de exportar insumos não é uma exceção na pandemia. No auge das contaminações na China, o país também segurou suas vendas. A Índia, com um avanço de casos no território, fez o mesmo. O governo já havia vetado a exportação de alguns medicamentos, assim como equipamentos de proteção e, no sábado, anunciou a restrição da venda de kits de testes para covid-19.

Segundo a Reuters, porém, o país vai olhar com certo carinho para os EUA. Trump telefonou no mesmo sábado para o primeiro-ministro indiano Narenda Modi e pediu suprimentos de hidroxicloroquina. Em nota sobre a conversa, a Índia disse que os dois líderes “concordaram em empregar toda a força da parceria Índia-EUA para combater de forma resoluta e eficaz” a doença.

Mas há um tipo de ‘passada de perna’ que nada tem a ver com proibições internas baseadas em leis. Aqui no Brasil, estados do Nordeste encomendaram 600 respiradores da China, e eles acabaram parados em Miami. A Casa Civil da Bahia informou em nota que a “operação foi cancelada unilateralmente pelo vendedor”. Por quê? A suspeita é que os EUA tenham oferecido pagar mais. O governo francês aponta a mesma dificuldade para conseguir comprar insumos.

A embaixada dos EUA no Brasil, é claro, negou. Jair Bolsonaro, é claro, compartilhou a resposta.

Na semana passada, Luiz Henrique Mandetta afirmou que não é possível assegurar a chegada aqui de oito mil respiradores contratados porque existe o risco de a fábrica receber uma oferta melhor e desistir de vender para o Brasil. E o Ministério tem criticado, vejam só, essa “lógica de mercado“. “Estamos vendo retenção sobre produções globais de máscaras. Quase que uma coisa assim: ‘isso era global, agora é só pra atender o meu país’. Nós estamos dialogando com os países no sentido de ter um mínimo de racionalidade nesse momento, para podermos achar um ponto de equilíbrio”, disse o ministro da saúde.  

O fato é que isso já tem desestimulado novas compras, como informa o Estadão. O governo do Maranhão, por exemplo, teve seu contrato de compra de 107 respiradores rompido e desistiu por enquanto de importar da China. O secretário de saúde, Carlos Lula, avalia que é mais seguro apostar na produção nacional. Será suficiente?

Se depender da cadeia de produção instalada aqui atualmente, ao menos no caso dos ventiladores, provavelmente não, alerta Raul González Lima, especialista em Engenharia Biomédica e professor da USP. Isso porque ela depende de componentes importados, e não há estoques deles na quantidade necessária. Mas a pesquisa brasileira pode apontar saídas. Num projeto coordenado por ele na USP, cientistas estão desenvolvendo um ventilador de baixo custo, baseado em componentes disponíveis no Brasil. Os protótipos já estão em produção. 

Mais um probleminha

Depois que os casos de coronavírus no país se estabilizaram, a China pediu que suas fábricas aumentassem a produção e, desde o mês passado, foram exportados quase quatro bilhões de máscaras, 40 milhões de trajes protetores, 16 mil respiradores e 2,8 milhões de testes para 50 países. No total, tudo custou 1,4 bilhão de dólares. A questão é que a qualidade dos insumos tem sido contestada. A Holanda denunciou que metade de um lote de 1,3 milhão de máscaras não se ajustava corretamente ao rosto, e alguns filtros não funcionavam adequadamente. A Espanha devolveu milhares de testes com defeito. Ontem, autoridades chinesas replicaram que “a China tem normas e hábitos de uso diferentes de outros países” e que o “uso inadequado pode levantar dúvidas sobre a qualidade”.

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