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23 Março 2020

O pão partido é “sinal e instrumento” do corpo partido de Deus, e nele, do corpo partido de homens e mulheres, a começar pelos pequenos, pelos pobres, pelos doentes, pelas vítimas, sendo a carne a morada de Deus.

A opinião é de Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 20-03-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

As más notícias sobre o vírus a partir do martírio de Bérgamo e da Bréscia, assim como de toda a Lombardia, nos dizem que vai durar muito tempo esta Sexta-Feira Santa, na qual a liturgia, sofrendo com o Senhor descido aos infernos, reza, mas sem eucaristia. Nessa privação, vale a máxima que nos foi deixada por Silvano do Monte Athos: “Estar nos infernos, mas não desesperar”.

Na missa celebrada em Santa Marta no dia de São José, no momento da comunhão, o Papa Francisco se dirigiu a todos aqueles que acompanhavam a celebração pela televisão – ou em streaming – convidando-os a fazer a comunhão espiritual (antiga prática cristã) e fez a sua oração.

Depois, caiu um longuíssimo silêncio. Pela primeira vez, a TV transmitia o silêncio. Veio à nossa mente outro silêncio, quando, na Praça de São Pedro lotada, o Papa Francisco pediu ao povo que o abençoasse antes ainda que ele desse a bênção. Ou aquele outro silêncio na mesma praça, quando não em uma missa, mas em uma vigília para implorar a paz sobre a Síria todo o povo imergiu no silêncio, e os aviões estadunidenses e franceses já rugindo nas pistas pararam e não foram bombardear a Síria. Uma guerra, então, evitada.

Depois, outra recordação, quando, em um vilarejo perdido do Bihar, na Índia, dirigimo-nos com a Rai para encontrar Vinoba Bhave, o discípulo de Gandhi que ia a pé de vilarejo em vilarejo para pedir aos proprietários “o dom da terra” para os camponeses pobres; e, quando lhe pedimos para entrevistá-lo, porque na televisão a palavra é necessária, ele disse: “A minha palavra é o silêncio. Pode-se entrevistar o silêncio?”. Esse silêncio ainda está nos arquivos da Rai;

E agora ficar ainda mais claro para nós o verdadeiro significado de outro silêncio e outra renúncia em que, em um domingo há vários anos, fecharam-se diversas comunidades eclesiais italianas, enquanto a história corria. Elas manifestaram, assim, o seu desgosto ao verem o presidente estadunidense Nixon que, após uma visita ao papa, passou diretamente de helicóptero do Vaticano à ponte de um porta-aviões enfileirado no Golfo de Nápoles, daquelas Forças Armadas que, naquele mesmo momento, estavam bombardeando e dilacerando o Vietnã.

Aquelas pequenas Igrejas queriam fazer uma expiação disso, optando, naquele dia, pelo jejum eucarístico: não era possível alimentar-se da eucaristia como se nada estivesse acontecendo de injustiça e de dor com tantos irmãos e irmãs, também por causa dos próprios cristãos. Portanto, o silêncio, a imagem parada, o jejum eucarístico também falam se for um com-padecer, isto é, também ele eucaristia.

Surge, então, uma pergunta, se voltarmos com o pensamento ao ato fundador, quando, como nos foi transmitido, Jesus “instituiu” a eucaristia. Naquela ceia, depois de ter lavado os pés, ele disse a Pedro, que havia se escandalizado com isso: “Tu não entendes, entenderás depois”.

A pergunta é: o que deve devemos entender depois? Isto é, depois do flagelo do vírus que sacode casas, hospitais, igrejas, conventos, sem fazer distinção de pessoas, e muitos perdem, mas também doam, a vida? Devemos entender, talvez, aquilo que, na eucaristia, ainda não havíamos entendido ou traduzido na vida: que eucaristia também é lavar os pés reciprocamente, reconciliar-se, cuidar dos enfermos e também fazer todo sacrifício e renúncia para que outros não caiam.

O pão partido é “sinal e instrumento” do corpo partido de Deus, e nele, do corpo partido de homens e mulheres, a começar pelos pequenos, pelos pobres, pelos doentes, pelas vítimas, sendo a carne a morada de Deus.

Ora, o sinal pode desaparecer, o instrumento pode esvanecer, mas a realidade permanece (caso contrário, como faria a Amazônia se o sinal não lhe é concedido e o instrumento lhe é negado com o argumento de que ele só pode ser posto por um padre, e que o padre não deve ter nem esposa nem filhos? E não bastou um Sínodo!).

Mas a realidade anunciada e prometida é outra, é que tudo não termina nos corpos partidos e divididos, mas sim nos corpos nascidos de novo e reconduzidos à unidade, vividos como um só corpo: não por medo, mas por amor.

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