EUA. Arcebispo Chaput critica documento de trabalho do Sínodo dos Jovens

Mais Lidos

  • Padre brasileiro acusado de cisma enfrenta procedimentos canônicos

    LER MAIS
  • “Devemos redescobrir Deus através do mistério”. Entrevista com Timothy Radcliffe

    LER MAIS
  • Natal na Faixa de Gaza. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

29 Setembro 2018

O arcebispo Charles Chaput, da Filadélfia, publicou uma crítica ao documento de trabalho da reunião de outubro do Sínodo dos Bispos sobre Jovens, a Fé e o Discernimento Vocacional.

A reportagem é de Ellen Teague, publicada por The Tablet, 27-09-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

O arcebispo diz que a crítica, publicada na revista First Things foi preparada por um teólogo norte-americano anônimo - mas respeitado -, e é “substantiva o suficiente para garantir uma consideração e discussão mais ampla à medida que os delegados se preparam para engajar o tema do Sínodo”.

O escritor da crítica considera que, em sua ênfase na escuta e no diálogo, o documento do sínodo sugere que “a Igreja não possui a verdade, mas deve tomar seu lugar ao lado de outras vozes, enquanto aqueles que ocuparam o papel de ensinar e pregar na Igreja devem substituir sua autoridade pelo diálogo igualitário”.

“A seção 144 contém muita discussão sobre o que os jovens querem e pouco sobre como esses desejos devem ser transformados pela graça em uma vida que esteja de acordo com a vontade de Deus”, diz o escritor.

A maior parte do documento "cataloga as realidades socioeconômicas e culturais dos jovens adultos, sem oferecer uma reflexão significativa sobre preocupações espirituais, existenciais ou morais", continuou.

O documento sugere "que a vocação diz respeito à busca do indivíduo por significado e verdade privada". Um exemplo disso é a seção 139, que “dá a impressão de que a Igreja não pode propor a verdade às pessoas e que elas devem decidir por si mesmas”. O escritor lamenta que o papel da Igreja parece ser reduzido ao de acompanhamento.

Outras queixas incluem “uma falsa equivalência entre o diálogo com os jovens LGBT e o diálogo ecumênico, além de um tratamento insuficiente sobre o escândalo de abuso”.

Chaput deve participar do Sínodo, que ocorre entre os dias 3 e 28 de outubro, no Vaticano. Ele diz que recebeu muita correspondência sobre o sínodo. Quase todas as letras "elogiam sua intenção", mas levantam preocupações sobre "seu tempo e do possível conteúdo proposto".

Leia mais

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

EUA. Arcebispo Chaput critica documento de trabalho do Sínodo dos Jovens - Instituto Humanitas Unisinos - IHU