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Liturgia: Papa Francisco apresenta a sua interpretação sobre o Vaticano II

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11 Setembro 2017

Enquanto o Papa Francisco estava na Colômbia, no sábado, o Vaticano emitiu um novo documento legal em seu nome, que transfere a parte do leão do controle sobre a tradução de textos para uso no culto católico às conferências episcopais locais, afastando-a do Vaticano. Com efeito, esse foi o sinal mais claro até hoje de como Francisco se posiciona nos debates sobre o que deu errado depois do Vaticano II, especialmente sobre a questão da colegialidade.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 10-09-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Para ser honesto, eu me sinto um pouco censurável ao dedicar esta coluna ao último ponto de virada na era Papa Francisco em relação ao poder na Igreja, quando, neste momento, o pontífice está ocupado na Colômbia – tentando desesperadamente ajudar esse país a pôr um fim e a se recuperar da sua sangrenta e duradoura guerra civil.

Esse é um conflito que dividiu famílias durante gerações, marcou regiões inteiras do país aparentemente para sempre e custou as vidas de cerca de 220 mil pessoas. Nesse contexto, quem sobe e quem desce em Roma simplesmente não parece importar.

Mesmo assim, para qualquer pessoa familiarizada com a história do catolicismo desde o Concílio Vaticano II (1962-1965), algo muito importante aconteceu no sábado, e o seu significado irá reverberar por muito tempo depois que Francisco volte à Cidade Eterna (onde, como se mostra, as coisas não são tão “eternas” como às vezes parecem ser).

Enquanto o pontífice estava na estrada, o Vaticano divulgou um novo motu proprio dele, ou seja, um documento legal emitido sob a sua autoridade pessoal, alterando o cânone 838 do Código de Direito Canônico.

Deixando de lado as sutilezas legais, em essência, o significado das mudanças é que, a partir de agora, um maior controle sobre o processo de tradução de textos para uso no culto católico nas línguas vernáculas em todo o mundo será conferido às conferências locais dos bispos, e não mais ao Vaticano e, especificamente, à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano.

Em particular, o documento limita o papel do Vaticano no fim do processo, quando uma conferência episcopal submete uma tradução proposta para aprovação. A Congregação para o Culto Divino não vai mais submeter uma extensa lista de emendas necessárias ao texto nessa fase; em vez disso, ela simplesmente dirá “sim” ou “não”.

Dado que, na maioria dos casos, Roma não quer atrasar uma tradução inteira, muitos observadores acreditam que, agora, é mais provável que, independentemente do que os bispos decidirem no fim, será isso que o Vaticano vai aceitar.

No auge daquilo que os católicos de língua inglesa chamavam de “guerras litúrgicas” nos anos 1990 e 2000, a maré estava definitivamente se movendo na direção oposta. Roma conseguiu forçar uma revisão da Comissão Internacional sobre o Inglês na Liturgia (ICEL, na sigla em inglês), o órgão misto que faz a maior parte do trabalho para as conferências episcopais em inglês, trazendo uma nova equipe mais ao gosto da Congregação para o Culto Divino.

A Congregação também criou órgãos consultivos em diferentes idiomas, dos quais o primeiro foi a comissão Vox Clara para o inglês em 2001, e efetivamente assumiu o controle sobre a própria fase final da tradução.

O resultado em inglês foi uma nova tradução da missa que, em pontos-chave, rompeu com o princípio pós-Vaticano II da “equivalência dinâmica”, ou seja, traduções que adaptavam os originais latinos dos textos de forma que os tradutores se sentiam que estavam respondendo melhor às necessidades dos públicos contemporâneos, em favor de uma tradução mais fiel ao latim, que Roma sentiu que salvaguardaria melhor os tesouros doutrinais da missa e preservaria a unidade do culto católico.

Sejamos claros: imediatamente, essa decisão [de Francisco] não significa muito. Quando os católicos forem à missa hoje, as orações serão exatamente as mesmas do domingo passado. Ao longo do tempo, no entanto, ela poderia ter implicações significativas para a aparência e o som do culto católico.

É bem sabido que o Papa Francisco, apesar de levar a missa e os outros sacramentos da Igreja muito a sério, não é muito afeito aos detalhes dos debates litúrgicos. Ele não é o Papa Emérito Bento XVI, para quem a liturgia é uma profunda paixão pessoal. Como resultado, suspeita-se que a medida de sábado não tinha a ver principalmente com a substância. Em vez disso, tinha a ver com o processo e com aquilo que as entranhas do papa lhe dizem que deu errado no período pós-Vaticano II.

Nos últimos 30 anos, mais ou menos, houve duas narrativas dominantes sobre as consequências do Vaticano II entre os católicos. Uma sustenta que a implementação do Concílio ficou um pouco louca nos anos 1960, 1970 e 1980, e o que João Paulo II e Bento XVI fizeram, foi fornecer algumas necessárias correções de rota, orientando a Igreja de volta àquilo que esse grupo vê como o “verdadeiro” espírito do Vaticano II.

A outra narrativa postula que as decisões do Vaticano II foram um choque grande demais para o sistema vaticano e que a velha guarda contando os segundos, à espera do momento certo para começar a voltar a fazer as coisas como eram antes. Esse momento chegou, dizem eles, com João Paulo II e Bento XVI, e, como resultado, os elementos críticos da promessa do Vaticano II foram ou paralisados ou totalmente revertidos.

Provavelmente, se você perguntasse ao próprio Francisco, ele lhe diria que não engole completamente nenhuma dessas narrativas (aliás, veremos se alguém vai lhe perguntar isso mais tarde nesse domingo, durante a costumeira coletiva de imprensa no voo de volta para Roma a partir da Colômbia).

Mesmo assim, Francisco passou a maior parte da sua carreira como bispo local na distante Argentina (isto é, distante de Roma) e, de vez em quando, expressava a sua frustração com aquilo que ele via como uma tomada de decisão obtusa e opaca no Vaticano. Uma vez, eu ouvi um prelado estadunidense de alto nível dizer: “Por que diabos eles me fizeram um bispo, em primeiro lugar, se eles não confiam em mim para gerir o meu próprio quintal?”. E não é difícil imaginar o então cardeal Jorge Mario Bergoglio ecoando o mesmo sentimento.

Vale ressaltar, também, que, no sábado, quando o motu proprio foi publicado, o Papa Francisco estava em Medellin, na Colômbia. Em 1968, essa cidade sediou um encontro do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), que é lembrado como uma das viradas decisivas do abraço da América Latina à “opção pelos pobres” como um princípio fundamental da doutrina social católica.

Ao longo dos anos, Francisco esteve profundamente envolvido com o Celam, ele acredita nele apaixonadamente e provavelmente sorriu diante do fato de que o seu gesto de colegialidade foi feito no dia em que ele estava pisando em um solo considerado como sagrado para os maiores defensores do Celam.

No fundo, essa medida será vista como uma revanche pelos liberais que insistiram, durante as guerras litúrgicas, que era ultrajante que as decisões fossem feitas a milhares de quilômetros de distância, em Roma, em vez de serem feitas pelos bispos que conhecem a situação local. E como um revés pelos tradicionalistas, que aprenderam a ver as conferências episcopais como o problema, e o Vaticano, como a solução.

Não importa onde alguém se posicione nessa disputa, esse sábado trouxe o exemplo mais claro até hoje de que o pêndulo agora está balançando forte na direção oposta daquela em que se encontrava com os dois últimos papas.

E, apenas para antecipar as críticas, sim, eu captei a imponente ironia aqui – Francisco fez esse gesto de colegialidade mediante um exercício de poder papal nu e cru. No entanto, em sua mente, sem dúvida, ele fez isso não por capricho pessoal, mas em nome dos bispos locais de todas as partes, assim como em nome daquilo que ele vê como o legado do Concílio Vaticano II.

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