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Da missa tridentina à reforma litúrgica do Vaticano II – Parte 6. Artigo de Enzo Bianchi

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03 Mai 2012

Na passagem para a nova forma da missa, posterior ao Vaticano II, o prior de Bose, na sexta parte de seu artigo, apresenta os seus inegáveis enriquecimentos – em particular a língua e o lecionário – e alguns defeitos – no canto litúrgico.

Veja abaixo, em Para ler mais, as demais partes.

"A reforma litúrgica mudou profundamente o modo de ir à missa. O que o presbítero fazia ao altar não era mais obscuro, secreto, mágico para alguns, mas era algo compreensível e cada vez mais referido ao que Jesus fizera e dissera. Teve-se verdadeiramente aquela "missa dialogada", como se dizia na hora do Concílio, tão desejada pelos párocos e pelos fiéis", comenta Bianchi.

Mas, por outro lado, um dos limites da reforma foi "a introdução de cantos e músicas cuja feiúra e banalidade, e cujo caráter ideológico muitas vezes deturpavam a liturgia. Desapareciam os coros e eram introduzidas as bandas juvenis", sintetiza.

Publicamos aqui a sexta e penúltima parte da análise do monge e teólogo italiano Enzo Bianchi, prior e fundador da Comunidade de Bose. O artigo foi publicado na Revista do Clero Italiano, n°. 3, de março de 2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A missa pós-conciliar

Com Pio XII, a dinâmica da mudança já havia entrado na liturgia, e João XXIII, ele também, simplificaria alguns ritos e mudaria algumas fórmulas. Certamente, teria sido necessário explicar mais às pessoas o porquê da reforma, despertar nas pessoas um interesse pela "nova missa", iniciá-las à escuta das Sagradas Escrituras.

Foi feito muito pouco, mas posso dizer que, na minha cidadezinha, o pároco fez muito, todo o possível, eu acredito. Mas já haviam chegado os anos do boom econômico, as pessoas haviam mudado: o sábado e o domingo haviam se tornado ocasiões para ir ao mar ou – se dizia – para "dar uma volta". Era a televisão que dava lições no lugar dos padres. Os jovens andavam por aí para dançar...

Quanto a mim, tendo chegado a Turim para a universidade, ia sempre todos os dias à missa, mas não mais como coroinha. Aqui, lembro-me de missas ditas às pressas, tantas missas em diversos altares simultaneamente, ao menos na igreja mais perto do meu alojamento, o Santuário della Consolata.

Mas o Concílio já havia começado e estávamos cada vez mais convencidos de que, para chegar a uma reforma da vida do cristão e de toda a Igreja, era preciso dar vida a um caminho de reforma acima de tudo do ponto de vista litúrgico. Sentia-se a necessidade dela e ela também era esperada, nesse sentido, por parte das pessoas comuns.

Assim, pouco a pouco, chegavam "novidades". As novidades realmente existiam, mas – infelizmente – eram introduzidas aos trancos e barrancos, porque os presbíteros acabavam anunciando antes da missa: "A partir de hoje, na missa, muda-se isto... Esta parte da missa não é mais em latim, mas sim em italiano... Não se faz mais como se fazia, mas se faz de forma diferente...".

Essa modalidade, talvez, não era a mais adequada para fazer com que os cristãos comuns entendessem a intenção da reforma, e poucos presbíteros explicavam com paciência e competência as mudanças. Não houve revolta por parte das pessoas, mas, ao contrário, uma acolhida passiva. E a exclamação "Mudam até a nossa missa!" não tinha amargura, era quase uma piada, naquela hora em que a Itália do boom econômico estava mudando tudo. Porém, precisamente porque mudava a vida dos cristãos, também devia mudar a forma da liturgia.

Pouco a pouco, a reforma litúrgica mudou profundamente o modo de ir à missa. Podemos sintetizar essa mudança através de uma eloquente mudança de linguagem: "do tomar missa (ou assistir à missa)" para "participar da missa". Em primeiro lugar, todos ficaram agradecidos pela introdução da língua italiana, porque, finalmente, podiam compreender palavras que, até aquele momento, pareciam monopólio do presbítero e do coroinha.

O que o presbítero fazia ao altar não era mais obscuro, secreto, mágico para alguns, mas era algo compreensível e cada vez mais referido ao que Jesus fizera e dissera. Pense-se, depois, na maior riqueza de leituras na missa. Para dar só um exemplo, se, antes, no conjunto das missas dominicais e festivas, ouviam-se (ou, melhor, eram lidos em latim) cinco trechos do Antigo Testamento e dez do evangelho segundo Marcos, com o novo lecionário, os trechos do Antigo Testamento proclamados eram cerca de 240, e os de Marcos, quase 40.

As pessoas ouviam pela primeira vez páginas jamais ouvidas, das quais a pregação podia se tornar uma explicação e um comentário. Depois de um longo exílio, a palavra de Deus voltava ao coração do povo de Deus, e, acima de tudo, os evangelhos eram conhecidos quase na sua inteireza.

Além disso, começou-se a responder às palavras do padre. Teve-se verdadeiramente aquela "missa dialogada", como se dizia na hora do Concílio, tão desejada pelos párocos e pelos fiéis. Desapareceu o uso de conjugar a missa de semana com a missa "de morto": nessas liturgias, as leituras escriturísticas também eram variadas e abundantes.

Em suma, deve-se confessar – e por isso também é preciso agradecer ao Senhor – que se voltava verdadeiramente a uma comunidade, a uma assembleia celebrante, mesmo que as pessoas não tinham plena consciência disso.

Além disso, o presbítero, ao presidir a liturgia, aparecia mais claramente como sinal de Cristo para a assembleia e como sinal da assembleia para com Deus.

Não digo que não foi cansativo aceitar todas as mudanças introduzidas, mas a consciência de uma renovação necessária da liturgia me fez participar a partir de dentro dessa reforma, até por causa da minha amizade e assiduidade com os especialistas liturgistas que, em Turim, no centro litúrgico da Elle Di Ci de Leumann, trabalhavam para fazer uma contribuição de qualidade para toda a Igreja italiana.

A convicção e a determinação do cardeal Michele Pellegrino e a frequentação dos mosteiros beneditinos e trapistas franceses me ajudaram muito a acolher a reforma dentro da minha comunidade, que, desde 1968, já tinha feito da liturgia a “opus Dei” sobre a qual se podia construir a sua vida monástica.

A única tristeza, diante da qual eu senti toda a minha e a nossa impotência, foi a introdução de cantos e músicas cuja feiúra e banalidade, e cujo caráter ideológico muitas vezes deturpavam a liturgia. Compreendi que, nas paróquias, não se podia cantar o gregoriano (de fato, desapareciam os coros e eram introduzidas as bandas juvenis), mas se podia buscar, esperar e não ceder às novas modas musicais.

De nossa parte, enraizando-nos na liturgia monástica, fomos preservados dessa contaminação, e o nosso canto permaneceu em continuidade com a grande tradição latina, embora em língua italiana. Nenhuma alteração, mas sim um progresso, um crescimento da liturgia em si mesma.

(Continua...)


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