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O mundo pedaço por pedaço de Cabul à Hungria

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21 Setembro 2021

 

"Estamos descobrindo que a fúria antieuropeia do soberanismo populista está se tornando o sustento para uma Europa que seja o suficiente bárbara e atrasada para satisfazer a direita. No mundo em pedaços em que vivemos, é necessário estar atento a esta nova estratégia: fazer todo o dano possível à Europa antifascista para que se possa reconhecer pela direita uma Europa 1939 como pátria. Uma terrível promessa", escreve o jornalista e ex-deputado italiano Furio Colombo, pelo Partido Democrático, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 19-09-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Um dia em agosto, os EUA esvaziaram repentinamente o Afeganistão, sem avisar ninguém. Não foi o fim de uma expedição solitária. Trinta e seis países da OTAN haviam seguido os estadunidenses e acampado em diferentes partes do Afeganistão. O motivo era uma aliança, mas nenhuma colaboração planejada, nenhum trabalho conjunto para ajudar. Chegadas solitárias, atividades solitárias, saída solitária, no mesmo dia, mas cada um por si, com seus meios e problemas.

Os Estados Unidos e quatorze países anunciaram deixar o Afeganistão, mas o poder esvaziado e abandonado das tropas "aliadas" não era um só. Eram três agregações diferentes. Além do Afeganistão, que não tem governo, existem os Talibãs (chamados, mesmo em idade avançada, de "estudantes do Alcorão", como quando, ainda garotos, haviam sido descobertos após as primeiras manifestações terroristas), o Califado fundado por um Al-Baghdadi que declara ter entrado em guerra contra os estadunidenses, de cujo poderio militar muito se suspeita, mas nada se sabe. Até o momento, as "inteligências" daquilo a que chamavam de mundo livre ou Ocidente dão a impressão de ter embarcado espertamente nos aviões da fuga de Cabul, sem levar consigo quaisquer revelações. Quem falhou e por quê? Quem venceu e por quê? Como seus governos, seus serviços de inteligência parecem não ter nenhuma resposta.

Do outro lado do "mundo livre" está a Europa. É uma União constituída por ideologias divididas e contrapostas, fundada em sentimentos morais incompatíveis, onde, por exemplo, Polônia e Hungria, República Checa, Eslováquia e Áustria esmagam, com leis implacáveis, tudo aquilo que alguns dos outros países consideram legado irrenunciável da Resistência antifascista e antirracista. Mas dentro de quase todos os países antifascistas há uma oposição fascista ativa que alcança quase cinquenta por cento dos eleitores.

Países aparentemente mais sólidos e também historicamente mais coerentes, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália, decidiram, nos últimos dias, se unir na defesa do "mundo livre" (sem citar nomes) e assim constituir-se de forma, três consulados do que se chamaria "o velho mundo" que, no entanto, aprendemos em Cabul, não garante nada. Os EUA acabam de cumprir o gesto do abandono não anunciado de um país protegido e a ser reconstruído, a Grã-Bretanha acaba de abandonar a Europa com o voto odioso e o odioso procedimento do Brexit, a Austrália já se distinguiu com a iniciativa, de longa duração, de abandonar os refugiados asiáticos recolhidos no mar em ilhas muito distantes, tanto para tentar um desembarque quanto para esperar um retorno. Resta a África onde, contra o que Salvini tenta fazer a imprensa italiana acreditar sem enviados ("na África não há guerras"), os refugiados dos barcos que afundam, com suas mulheres grávidas, viajam apenas por conveniência e para ter uma boa vida em Milão. A verdade é que nem um único país africano está sem guerra, sem revolta interna ou sem terrorismo sistemático. E resta o Oriente Médio, que gira em torno do "ressurgimento saudita" testemunhado por vozes incompreensivelmente entusiasmadas.

Naturalmente restam as "grandes potências", guiadas por ideias nem sempre legíveis: China, Rússia e os EUA solitários que já mencionamos. A escolha política permanece: seguir quem? Alguns de nós sabem que não têm outra escolha a não ser os Estados Unidos, apesar das recentes decepções. Em vez disso, o nosso Ministro do Exterior fala em criar uma força militar europeia, e não se entende de onde a sua imaginação tirou esta ideia, visto que não existe uma política externa europeia. É possível ficar ao lado do violento e atordoado catolicismo polonês inimigo do Papa, empenhado nos mesmos ideais bárbaros dos húngaros (nada de juízes, nada de jornais, nada de universidades livres, retorno ao racismo) ou aderir à visão austríaca (apenas raça branca) do mundo?

Estamos descobrindo que a fúria antieuropeia do soberanismo populista está se tornando o sustento para uma Europa que seja o suficiente bárbara e atrasada para satisfazer a direita.

No mundo em pedaços em que vivemos, é necessário estar atento a esta nova estratégia: fazer todo o dano possível à Europa antifascista para que se possa reconhecer pela direita uma Europa 1939 como pátria. Uma terrível promessa.

 

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