30 Setembro 2020
Dois títulos eficazes, sem dúvida. Que respondem bem à personalidade complexa dos dois papas e à riqueza argumentativa dos dois autores. Mas não devem ser interpretados – os dois títulos – no sentido de que não se soubesse em 1986 o que o papa polonês queria e que não se saiba hoje o que o papa argentino quer.
O comentário é de Luigi Accattoli, publicado por Corriere della Sera, 29-09-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
À esquerda, o livro “O enigma Wojtyla” (Ed. Borla, 1986), de autoria de Juan Arias. E, à direita, o livro “O enigma Bergoglio” (Ed. Solferino, 2020), escrito por Massimo Franco
(Foto: Il Sismografo)
Talvez Francisco não conseguirá realizar a sua ideia de uma Igreja em saída missionária, sinodal, hospital de campanha, pobre e para os pobres; ou mesmo terá alguma responsabilidade pelo caminho incerto das reformas que iniciou. E, entre elas, a reforma conturbada da economia vaticana.
Mas que ele não sabe o que quer, não: isso não é verdade para Bergoglio, assim como não era verdade para Wojtyla.
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Enigmas papais, de Wojtyla a Bergoglio - Instituto Humanitas Unisinos - IHU