• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Papa Francisco. “Estou preocupado com os jovens virtualizados, que pedem selfies e não sabem cumprimentar dando a mão”

Mais Lidos

  • A herança crioula do Papa Leão XIV destaca a complexa história do racismo e da Igreja nos Estados Unidos

    LER MAIS
  • Guerrilheiro, refém, presidente, filósofo: a imensa vida de Pepe Mujica

    LER MAIS
  • Segundo a ministra-presidente do Supremo Tribunal Militar, o país necessita de vigilância constante

    “O Brasil tem uma tradição autoritária, com surtos de liberalidade”. Entrevista especial com Maria Elizabeth Rocha

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

15 Mai 2018

Numa Roma, em que se evidencia “um geral e saudável cansaço das paróquias, tanto por girar em círculos, como por ter perdido o caminho a seguir”, o Papa Francisco convidou para “ouvir o grito do povo” e fugir da tentação da “auto-referencialidade”. Os perigos, na verdade, são muitos e perigosos: “esterilidade”, individualismo “hipertrófico”, fragmentação social, “isolamento”, “medo de existir”. Ou seja, converter-se em um “não-povo”, obrigado a “refazer mais uma vez a aliança com o Senhor”.

A reportagem é de Salvatore Cernuzio, publicada por Vatican Insider, 14-05-2018. A tradução é de André Langer.

Bergoglio conversou com a “sua” diocese na Basílica de São João de Latrão, onde chegou pontualmente às 19 horas desta segunda-feira, 14 de maio de 2018. Estavam presentes para ouvi-lo: os bispos e os padres, os religiosos e os capelães, leigos e agentes de pastoral. Liderados pelo vigário Angelo De Donatis, concluíram o caminho de reflexão sobre as “doenças espirituais” iniciado pelas paróquias e vicariatos no início da Quaresma.

Precisamente a partir da síntese do trabalho das paróquias, elaborada por uma comissão diocesana, Francisco refletiu com sua diocese. Mas primeiro respondeu a quatro perguntas. Uma foi sobre um dos seus temas preferidos: os jovens. E o Papa partiu das impressões sobre o pré-Sínodo que aconteceu em meados de março, em Roma, do qual participaram 315 jovens vindos de todas as partes do mundo (em sintonia com outros 30 mil conectados em seus países de origem): “Uma boa impressão, trabalharam seriamente, inclusive até às 4 da manhã, segundo me contaram os secretários Sala e Costa, no documento, que é belíssimo, forte”, afirmou o Pontífice argentino.

Mas também denunciou um dos problemas mais graves das novas gerações: as drogas, entendidas como “alienação cultural”. “Os jovens são presas fáceis... Todas as propostas que fazem aos jovens são alienantes: dos valores, da sociedade, da realidade, propõem fantasia de vida. Preocupa-me – confessou Bergoglio – que se comuniquem e vivam no mundo virtual. Assim, sem os pés no chão”.

Nesse sentido, recordou sua visita da sexta-feira à sede romana da Scholas Occurrentes, onde inaugurou, pela rede, as novas sedes na África e na América da fundação: “Havia muitos jovens, estavam agitados, muito agitados. Eles estavam muito felizes em me ver, mas poucos me deram a mão; a maioria estava com o celular ligado: ‘Foto, foto, selfie, selfie!’. A realidade deles é essa, esse é o seu mundo real, não o contato humano. E isso é grave. São jovens ‘virtualizados’. O mundo das comunicações virtuais é bom, mas quando se torna alienante, faz esquecer de dar a mão, faz saudar com o celular”.

Assim, disse o Papa, precisamos “fazer com que os jovens aterrissem no mundo real, sem destruir as coisas boas que o mundo virtual pode ter”. Neste sentido, ajudam muito as obras de misericórdia: “Fazer algo pelos outros, isto os concretiza. Entram em uma relação social”. Também é fundamental o diálogo com os idosos: “Com os pais não, porque são de uma geração cujas raízes não são muito firmes”; ao contrário, o diálogo com os “idosos” ajuda os “jovens desenraizados” a encontrar as raízes necessárias “para seguir em frente”.

A segunda pergunta feita no encontro foi sobre a necessidade de recuperar a relação de comunhão dos fiéis com a diocese, retomando “o gosto de fazer parte do Povo de Deus”, evitando o risco de criar “fiéis consumidores de um bem-estar espiritual”, que buscam somente a novidade ou o estímulo de experiências individuais sem entrar no mistério da “encarnação”, sobretudo em uma cidade como Roma, onde estão concentradas as congregações e as instituições. Neste sentido, o Papa falou sobre a importância de “fortalecer o nosso organismo”, consolidando a identidade cristã como Povo de Deus, já que a “espiritualidade comunitária nos cura”, porque consiste em compartilhar com os outros a fé, sem buscar “apressar a espiritualidade”, uma vez que muitas vezes corremos o risco de seguir “um Deus sem Cristo, um Cristo sem Igreja e uma Igreja sem Povo”.

A terceira pergunta foi sobre o tema da harmonia espiritual, tão difícil de conciliar na vida da paróquia e nas atividades propostas pela diocese, já que, às vezes, é fácil perder o entusiasmo por causa da rotina, das preocupações externas e da dificuldade de chegar a um acordo comum na hora de colocá-las em prática. E ainda mais, conhecendo a urgência de encontrar um rumo e um horizonte concreto. O Papa recordou a este respeito o que dizia São Basílio: “O Espírito Santo é harmonia”, capaz de ordenar a vida espiritual, paroquial e comunitária. Por isso, o Pontífice propôs buscar a força do Espírito de Deus, “que nos acompanha para que não corramos o risco de somar sem harmonizar”. Para isso, propôs três pontos-chave que podem ajudar a encontrar essa harmonia: “encontrar Cristo no Evangelho”, “ler o Evangelho todos os dias”; praticar a oração, porque se você lê o Evangelho “começa a ter vontade de falar com o Senhor e entabular um diálogo com Ele”; e colocar em prática as obras de misericórdia.

Depois das perguntas, Francisco passou ao “discurso formal”: “São 10 páginas. Se quiserem, deixo o texto com vocês e vou para casa”, brincou. Entre os aplausos gerais começou a ler o discurso. Explicou que o caminho sobre as “doenças espirituais” (“É a primeira vez que ouço o resultado de uma análise diocesana”) não termina aqui, mas continua e se expande para produzir “algo novo, inédito e desejado pelo Senhor”. A Igreja de Roma deve “reconciliar-se e recobrar um olhar verdadeiramente pastoral – atento, atencioso, benevolente, envolvente –, tanto sobre si mesmo como sobre a sua história, sobre o povo ao qual foi enviada”, disse Bergoglio.

Ele também convidou para que o próximo ano seja “uma espécie de preparação da mochila” para colocar em marcha um itinerário cujo objetivo seja alcançar “novas condições de vida e de ação pastoral, que respondam mais à missão e às necessidades dos romanos deste nosso tempo; mais criativas e libertadoras também para os presbíteros e para aqueles que colaboram mais diretamente na missão e na construção da comunidade cristã”.

O Papa animou a diocese de Roma a não ficar presa nas “escravidões”, nas “doenças” que “acabaram nos tornando estéreis”. Assim como para o Povo de Israel no Êxodo, há agora também um povo, o de Roma, que vive sob o controle de um Faraó, isto é, de um “poder que se pretende divino e absoluto e que quer impedir o povo a adorar o Senhor, que lhe pertence, convertendo-o, pelo contrário, em escravo de outros poderes e de outras preocupações”. Perguntemo-nos, disse o Papa, quem é este Faraó, para reconhecer “humildemente as nossas fraquezas” e partilhá-las com os outros. Deste modo, uma verdade fica clara: que “há um dom de misericórdia e de plenitude de vida para nós e para todos os moradores de Roma”.

“Talvez – observou Francisco – nos tenhamos fechado em nós mesmos e no nosso mundo paroquial, porque na realidade negligenciamos ou não consideramos seriamente a vida das pessoas que nos foram confiadas (as do nosso território, dos nossos ambientes da vida cotidiana), enquanto o Senhor sempre se manifesta encarnando-se aqui e agora, isto é, também e precisamente neste tempo tão difícil de interpretar, neste contexto tão complexo e aparentemente distante Dele”. Alienante.

Talvez seja por isso que chegamos a uma condição de “limitação sufocante, de dependência de coisas que não são do Senhor”; “conformamo-nos com o que tínhamos: nós e nossas ‘panelas’”, que os israelenses usavam para cozer os tijolos que depois seriam usados pelo faraó. Então, por um lado, a “hipertrofia do indivíduo”, isto é, esse “eu que não consegue tornar-se pessoa, viver de relações, e que acredita que as relações com os outros não são necessárias para ele”; por outro lado, nossas ‘panelas’, isto é, “nossos grupos, nossos pequenos pertences, que se revelaram, no final das contas, auto-referenciais, não abertos a toda a vida”.

“Nós nos debruçamos sobre preocupações da administração ordinária, da sobrevivência”, sublinhou o Papa Francisco. “É bom que esta situação nos tenha cansado (o cansaço é uma graça) e nos faça querer sair”. E, para sair, o primeiro passo é “ouvir o grito que vem do nosso povo de Roma”, perguntando-nos: em que sentido este grito expressa uma necessidade de salvação, isto é, de Deus? Quantas situações, entre as que emergiram das análises que vocês fizeram, expressam realmente esse grito!”, questionou Bergoglio. “A invocação de que Deus nos mostre e nos tire da impressão de que a nossa vida é inútil e expropriada pelo frenesi das tarefas a cumprir e por um tempo que continuamente nos escapa das mãos; expropriada também por uma fé concebida somente como tarefas a cumprir e não como uma libertação que nos renova a cada passo, abençoados e felizes com a vida que levamos”.

Ou seja, está claro que o caminho da diocese de Roma requer outra etapa que sirva para “interpretar, à luz da Palavra de Deus, os fenômenos sociais e culturais” nos quais estamos imersos. O Papa indicou que há muitos santos entre as pessoas, “gente que talvez não fez o catecismo”, mas que “soube dar um sentido de fé e de esperança às experiências elementares da vida; que se transformou no sentido de sua existência ao Senhor”. Precisamente “dentro desses problemas, desses ambientes e dessas situações das quais a nossa pastoral ordinária permanece normalmente distante”. “Nossa Igreja deve muito a pessoas que permaneceram anônimas, mas que prepararam o futuro de Deus”, afirmou o Pontífice.

E exortou as comunidades romanas a “oferecer e gerar relações nas quais o nosso povo possa sentir-se conhecido, reconhecido, acolhido, bem-vindo, isto é: parte não anônima de um todo”. “Não devemos inventar outras coisas – concluiu o Papa –; nós já somos esse instrumento que pode ser eficaz”, desde que “nos tornemos sujeitos dessa que em outra oportunidade chamei de revolução da ternura”. E poderá ser enriquecida “pelas sensibilidades, pelos olhares e pelas histórias de muitos”.

Leia mais

  • A fé em tempos de internet: Papa Francisco declara guerra às novas heresias que se espalham via web
  • O que os jovens discutiram no pré-sínodo
  • Papa Francisco: os jovens são profetas com asas
  • Papa Francisco. “Intrigas e calúnias levam a condenações inescrupulosas”
  • Quando o Papa Francisco pergunta aos jovens o que eles pensam
  • Os jovens para os bispos: sim à orientação, não ao clericalismo, dúvidas sobre o secularismo
  • Papa garante aos jovens que eles não serão negligenciados
  • Revisitando uma proposta de uma Comissão do Vaticano sobre questões da juventude
  • Os jovens não são o problema
  • Jovens delegados vão a Roma em preparação para o Sínodo dos Bispos
  • Católicos encontram seu caminho entre apocalípticos e integradores no mundo digital
  • 300 jovens participam em Roma do pré-Sínodo
  • Sínodo em 2018 sobre “jovens, a fé e o discernimento vocacional”
  • Sínodo 2018: Vaticano quer conhecer expectativas e condições de vida dos jovens
  • O próximo Sínodo e a Igreja diante do "enigma digital"
  • Papa nomeia brasileiro para Relator Geral do Sínodo dos Jovens e um jesuíta e salesiano como Secretários Especiais
  • Igreja quer ouvir os jovens: saiba como colaborar com o Sínodo dos Bispos de 2018 – CNBB
  • Espanha. Mais da metade dos jovens católicos não se sente compreendida pela Igreja
  • Sínodo 2018: Vaticano cria site para dialogar com os jovens
  • Jovens vistos como crise urgente em congresso pré-Sínodo na Universidade de Notre Dame
  • O cardeal Baldisseri faz um alerta: os jovens ainda veem a Igreja como um "lugar de proibições"
  • Novo estudo busca saber por que os jovens adultos deixam a Igreja
  • Não se envergonhem de falar sobre sexo, dizem jovens aos bispos no Vaticano
  • Papa começa a era das “cem flores”
  • O Sínodo adentra a era digital, mas os bispos estão pensando grande o suficiente?
  • Vaticano considera a reunião pré-sínodo de março como uma oportunidade de conversar com, e não sobre, os jovens
  • Não se deixem enganar pelas “redes sociais” e “reality shows”, falsas imagens da realidade
  • Jovens brasileiros na reunião preparatória para o Sínodo dos Bispos 2018
  • Sínodo. Jovens de todo o mundo em Roma para refletir sobre identidade, tecnologia e transcendência
  • Sínodo: respostas dos jovens ao questionário online começam a ser estudadas
  • Sem Deus e sem Igreja
  • O que querem os jovens católicos? As respostas podem surpreender
  • Sábado ocupado: Francisco fala sobre assistência à saúde, seu antecessor e moralidade da tecnologia
  • Mensagem do Papa Francisco para a XXXII Jornada Mundial da Juventude
  • Jornada Mundial da Juventude. A mensagem do Papa Francisco
  • Papa anuncia uma reunião de jovens em vista do Sínodo de 2018
  • Sínodo: respostas dos jovens ao questionário online começam a ser estudadas
  • 'Jovens, não se deixem manipular e anestesiar. Não se calem. Decidam-se antes que gritem as pedras', conclama o Papa Francisco
  • Papa Francisco: por que devemos pedir perdão aos jovens

Notícias relacionadas

  • Papa abre a Porta Santa: “Bangui é a capital espiritual do mundo”

    LER MAIS
  • A luta de Bergoglio contra a economia que mata e suas tensões na Argentina. Entrevista especial com Eduardo de la Serna

    LER MAIS
  • “Pacem in Terris”. Os 56 anos de uma encíclica e a dimensão social do Evangelho. Entrevista especial com Frei Carlos Josaphat

    LER MAIS
  • "Esta economia mata. Precisamos e queremos uma mudança de estruturas", afirma o Papa Francisco

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados