• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O que os movimentos populares esperam da COP30?

Foto: Agência Brasil

Mais Lidos

  • Uma breve oração pelos mortos no massacre no Rio de Janeiro: “Nossa Senhora da minha escuridão, que me perdoe por gostar dos des-heróis”

    LER MAIS
  • O massacre no Rio. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS
  • Maria é corredentora? O Vaticano planeja se pronunciar

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

03 Novembro 2025

Com baixa expectativa de avanços, movimentos se auto-organizam para garantir participação popular.

A informação é de Mariana Castro, publicada por Brasil de Fato, 02-11-2025. 

Com a expectativa de ser a Conferência das Partes com a maior participação popular da história, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada entre os dias 10 e 21 de novembro em Belém, no Pará, é marcada pela pluralidade de vozes e reivindicações de movimentos populares.

A escolha da cidade sede, na Amazônia brasileira, demarca pautas históricas de povos e comunidades tradicionais que há mais de um ano participam de processos de formação e mobilização para o envio de lideranças ao espaço.

Mas entre as maiores críticas ao evento, está o processo de credenciamento, que apesar de ser um padrão exigido pela Organização das Nações Unidas (ONU), organizadora da Conferência, exclui ou dificulta a participação de comunidades locais, priorizando a participação de grandes corporações, a exemplo das multinacionais Vale, Hydro e Braskem.

“Sabemos que a COP30 não tem mecanismos que garantam a participação desses sujeitos e sujeitas, na verdade a COP30 é um espaço das corporações e das nações, por isso estamos construindo a Cúpula dos Povos, esse espaço da ampla participação da sociedade civil para discutir esse grave momento que vivemos no mundo”, explica Pablo Neri, que compõe a direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

A Cúpula dos Povos é o maior evento autônomo a ser realizado durante e paralelamente à COP30, a fim de garantir maior participação de povos indígenas, ribeirinhos, camponeses, quilombolas, entre outros, com a expectativa de reunir mais de 10 mil pessoas no espaço da Universidade Federal do Pará, sem a necessidade de credenciamento.

Os movimentos populares consideram que, apesar da participação restrita, a realização da COP30 na Amazônia é uma oportunidade histórica de garantir visibilidade às denúncias de falsas soluções, mas também ao anúncio de iniciativas dos povos e territórios frente à crise climática.

“É uma oportunidade para a gente apresentar as soluções que já são feitas no dia a dia, nas periferias das cidades, nas comunidades rurais, no campo e na cidade. A COP30 vai acontecer no Brasil, mas o movimento político e pedagógico que a gente pode fazer a partir da COP30, isso sim, pode alterar a conjuntura”, complementa Pablo Neri.

Com a confirmação de representantes de 132 países, a COP30 estima a participação de mais de 160 nações, que em sua maioria também devem se somar às atividades paralelas de movimentos populares que, a partir de uma linguagem acessível à sociedade civil, busca popularizar e conscientizar sobre as pautas climáticas.

“Esperamos que esse seja um momento de muita luta, de muita articulação e fortalecimento dos movimentos sociais, para que nesse período a gente consiga popularizar o debate da defesa do clima, que passa necessariamente pela transformação da sociedade e desse sistema econômico que vem destruindo nosso planeta”, aponta Jaqueline Damasceno, que compõe a direção nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

Povos indígenas e comunidades tradicionais

No campo do segmento popular, os povos indígenas garantem a maior representação nos espaços oficiais da história das COPs, com uma delegação de 360 lideranças brasileiras e até mil indígenas de todo mundo credenciados ao acesso à Zona Azul, área restrita da Conferência onde ocorrem as negociações oficiais, da Cúpula de Líderes e dos pavilhões nacionais, o maior registro contabilizado era da COP28 em Dubai, com aproximadamente 100 brasileiros e 350 no geral.

Além da participação nos espaços oficiais, o movimento indígena se destaca pela construção da Aldeia COP, um espaço de hospedagem e realização de atividades culturais, políticas e espirituais durante a COP30, com o apoio do Ministério dos Povos Indígenas (MPI).

“Queremos fazer da Aldeia COP o coração da COP30, um espaço de referência da identidade indígena, para que todas as pessoas que não têm conhecimento, que nunca tiveram algum tipo de vivência com os povos indígenas, possam ter um diálogo direto com os indígenas e temos uma expectativa de receber pelo menos 3 mil indígenas”, explica a ministra Sônia Guajajara.

Em pauta durante a COP30, os povos indígenas destacam o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), iniciativa encabeçada pelo Brasil que, diferente de outros fundos arrecadação de recursos para proteção ambiental, deve destinar 20% do valor repassado a cada nação com florestas tropicais para populações indígenas e comunidades locais.

A ministra destaca que a proposta surgiu a partir da constatação de que apenas 1% dos recursos anunciados no âmbito das COPs chega aos territórios indígenas e povos que protegem as florestas.

“Comprovadamente, os territórios indígenas são os que detêm a maior área de floresta em pé, biodiversidade viva e água limpa, mas não temos esse reconhecimento, essa valorização de quem protege”, reforça a ministra.

Para os movimentos populares, o grande legado a ser deixado pela COP30 deve ser o respeito ao meio ambiente a partir de políticas públicas concretas, que de fato alcancem aqueles que estão atuando diariamente em defesa das florestas desde os seus modos de vida até a participação política e social, por meio de organizações como o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), que reúne mais de 400 mil mulheres, em sua maioria idosas, que há 34 anos se organizam para extrair o coco, usá-lo para consumo familiar e economia solidária.

“O que a gente espera de todo esse movimento é que nós, quebradeiras de coco, sejamos reconhecidas, que a gente seja valorizada, e que depois dessa COP as pessoas respeitem mais as palmeiras de babaçu, porque da forma que está indo, devastando tudo, matando de veneno, matando de trator, nem nós e nem a natureza vai sobreviver”, desabafa Cledeneuza Maria, quebradeira de coco babaçu no estado do Pará.

Leia mais

  • COP30 inaugura um novo ciclo na história das Cúpulas do Clima da ONU, diz Ana Toni
  • Só um terço das NDCs apoia a eliminação dos combustíveis fósseis
  • COP30: cientistas se unem pelo fim dos combustíveis fósseis no mundo
  • Combustíveis fósseis não podem ser tabu nas negociações climáticas, defende CEO da COP30
  • Abandono de combustíveis fósseis volta ao radar da COP30
  • COP30 e três décadas de fracassos no combate às mudanças climáticas. Artigo de Eduardo Gudynas
  • Na COP30, agricultura precisará incluir natureza no sistema produtivo
  • Clima em crise: humanidade não pode perder mais um ano e mais uma COP
  • "COP30 pode ser um ponto de virada para o clima". Entrevista com Marina Silva
  • COP30 precisa assumir compromisso com demarcação de terras indígenas. Entrevista com Joenia Wapichana
  • COP30 será inclusiva e todas as delegações vão participar, afirma Ana Toni
  • COP30: O desafio dos indígenas para serem ouvidos
  • Povos indígenas propõem metas para a COP30
  • COP30 – adaptação ou prevenção? Artigo de Michael Löwy
  • André Corrêa do Lago: "Eu gostaria muito que as pessoas se lembrassem da COP30 como uma COP de adaptação"
  • COP30: negociações acontecerão em uma Amazônia mais quente e seca
  • Sonia Guajajara: ‘Esta será a maior COP em participação e protagonismo indígena da história’
  • COP30: O desafio dos indígenas para serem ouvidos
  • Povos indígenas propõem metas para a COP30

Notícias relacionadas

  • A ambígua e ineficiente política indigenista brasileira. Entrevista especial com Egydio Schwade

    LER MAIS
  • "Esta economia mata. Precisamos e queremos uma mudança de estruturas", afirma o Papa Francisco

    LER MAIS
  • Quinto vazamento de petróleo do ano pinta de preto a Amazônia peruana

    Horas depois do Dia Internacional dos Povos Indígenas, as imagens de fontes de água da Amazônia tingidas de petróleo volta[...]

    LER MAIS
  • A batalha do maracá contra o cassetete e a gravata

    "Foi gratificante acompanhar não apenas uma semana de mobilização pelos direitos dos povos e comunidades indígenas e tradicion[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados