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"Só a paz é santa, nunca a guerra." O Papa: eis o clamor da terra e dos pobres

Foto: Presidencia de Guatemala

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31 Outubro 2025

"Irmãos e irmãs, hoje mais do que nunca toda a humanidade precisa de pacificadores." Leão XIV está no coração do Coliseu. Em oração com os representantes de várias Igrejas. "Cristãos de todas as confissões, reconhecemo-nos como filhos do Evangelho, do qual emana uma paz desarmada e desarmante", explica. O sol da tarde do outubro romano realça ainda mais as ruínas cor de ocre que se destacam contra o azul do céu. O Papa chega ao Anfiteatro Flaviano para pedir que "o rugido das armas seja silenciado".

A reportagem é de Giacomo Gambassi, publicada por Avvenire, 30-10-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Primeiro, na oração ecumênica entre as ruínas do monumento mais imponente da Roma antiga; depois, junto com os líderes de outras religiões que encontra na saída do Coliseu: líderes do mundo judaico, do planeta muçulmano e das tradições espirituais asiáticas. Apertos de mão prolongados. Troca de saudações calorosas. O Pontífice recebe até um beijo na cabeça. E todos o acompanham até o Arco de Constantino, a poucos metros de distância. Lado a lado, no palco que tem no centro uma pomba branca estilizada segurando um ramo de oliveira.

Assim como aconteceu em Assis em 1986, quando João Paulo II reuniu líderes religiosos para enviar uma mensagem conjunta de paz ao mundo. Leão XIV dá continuidade ao legado daquele evento profético, encerrando o encontro anual com o qual a Comunidade de Santo Egídio mantém vivo o espírito de Assis. "Basta!", repete o Papa diversas vezes em seu discurso, tornando-se o intérprete do "grito dos pobres" e do "grito da terra". "Basta de guerras com suas dolorosas pilhas de mortos, destruições e exilados", exclama o Pontífice, que recebe os aplausos dos "peregrinos da fraternidade" que lotam a praça. Porque, enfatiza ele, “o mundo anseia por paz: precisa de uma verdadeira e sólida época de reconciliação, que ponha fim à opressão, à exibição da força e à indiferença pelo direito”. O discurso do Papa contém “o apelo que nós, líderes religiosos, dirigimos do fundo do coração aos governantes. Ecoamos o desejo de paz dos povos. Tornamo-nos a voz daqueles que não são ouvidos e não têm voz”.

“É preciso ousar a paz”, afirma, tomando emprestado o título do evento de três dias de debate e testemunho organizados por Santo Egídio. E adverte: “Devemos garantir que termine logo essa temporada que considera os conflitos armados como companheiro normal da história da humanidade”. Leão XIV chama em causa aqueles que detêm o destino das nações, citando Giorgio La Pira, “testemunha da paz”, que escreveu a Paulo VI: “É necessária uma história diferente para o mundo: a história da era da negociação”. “Essas são palavras que hoje, mais do que nunca, podem ser um programa para a humanidade”, observa. E encoraja: "Sim, o diálogo, a negociação e a cooperação podem enfrentar e resolver as tensões. Devem fazê-lo! Existem lugares e pessoas para isso."

O Papa aponta para a oração como "uma grande força de reconciliação". "Aqueles que não rezam", adverte ele, "abusam da religião, chegando até a matar. A oração é um movimento do espírito, uma abertura do coração. Não palavras gritadas, não comportamentos ostensivos, nem slogans religiosos usados contra as criaturas de Deus." Ao seu lado estão numerosos cardeais, entre os quais o atual presidente da Conferência Episcopal Italiana, Matteo Zuppi, e seu antecessor, Gualtiero Bassetti. Além deles, representantes das Igrejas da Reforma e da Ortodoxia, como o Metropolita Antonij, chefe de relações externas do Patriarcado de Moscou.

O Pontífice faz questão de deixar claro que as religiões são pontes, não fontes de conflito. "Nunca mais um contra o outro", esclarece, evocando o Papa Wojtyla e o encontro em Assis que, acrescenta, "foi um momento histórico, um ponto de virada nas relações entre as religiões." Ele menciona a declaração conciliar Nostra Aetate, que recentemente comemorou o sexagésimo aniversário de sua promulgação. "Juntos reiteramos", explica, "nosso empenho com o diálogo e a fraternidade. Todos os crentes são irmãos. E as religiões, como 'irmãs', devem favorecer os povos a se tratarem como irmãos, não como inimigos." E "com força", como ele mesmo enfatiza, brada: "A guerra nunca é santa; somente a paz é santa, porque é a vontade de Deus."

Essa advertência também está no cerne do apelo que as religiões dirigem aos responsáveis mundiais: "Vamos reaprender a arte de viver juntos. Vamos parar as guerras e inaugurar o tempo da reconciliação, por uma segurança fundada no diálogo e não na escalada da produção e da ameaça das armas." O texto denuncia que "a paz é o pedido ignorado" dos povos; aponta-se o dedo para "as desigualdades escandalosas, o desrespeito à criação e à vida das gerações futuras"; são condenados os "antigos fantasmas" que "ressurgiram, reacendendo nacionalismos e ódios étnicos e raciais"; estigmatiza-se a "prática da força", pois "desrespeita o direito internacional e enfraquece as instituições criadas após a Segunda Guerra Mundial".

Crianças entregam o apelo aos embaixadores convocados ao redor do Coliseu. A música acompanha a oferta, e Leão XIV bate palmas enquanto são agitados cartazes com a palavra "paz" em vários idiomas. Primeiro, o gesto que lembra aquele realizado em Assis: o acendimento das "velas da esperança e da paz" no mesmo candelabro pelos líderes espirituais, incluindo Leão XIV. Precedido por um minuto de silêncio e oração pelas vítimas dos conflitos. "Diante de tantas guerras abertas", explica Marco Impagliazzo, presidente de Santo Egídio, "sentimos ainda mais a urgência de ir contra a corrente: pretendemos falar de paz em um mundo dominado pelas polarizações, que usa a linguagem da guerra. A dor de tantos nos impulsiona a ousar dizer o nosso 'não' à mentalidade de ódio e oposição que provoca e prepara conflitos, que contagia a sociedade." O Papa convida: "Recomeçamos de Assis." O próprio Impagliazzo anuncia que o encontro de 2026 será realizado na cidade de São Francisco para celebrar o 40º aniversário da iniciativa promovida por João Paulo II.

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