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"Deus está com os rebeldes se lutam por justiça". Entrevista com Enzo Bianchi

Foto: Ales Krivec/Unsplash

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23 Outubro 2025

Ele foi convidado a dar uma palestra sobre o Eclesiastes, um dos livros sapienciais do Antigo Testamento. "É um livro bíblico muito particular, que se presta a muitas interpretações", diz Enzo Bianchi, fundador da Comunidade Bose e da Casa della Madia, amado pelo público da Turin Spiritualidade (e não só), que o receberá no sábado, às 10h, na Sala Uno do Cinema Massimo.

A entrevista é de Francesca Angeleri, publicada por Corriere della Serra, 14-10-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

O que fala o Eclesiastes?

O homem, afirma, só pode viver, comer, beber, amar, nada mais. Por outro lado, aqui e ali, há flashes de luz, como alfinetadas. É como um desafio impossível: ser justos em um mundo injusto. É a nossa tarefa, mesmo que pareça sem esperança.

Você é muito amado pelas pessoas.

As pessoas gostam de mim. Às vezes, fico até embaraçado: querem me tocar, pedir uma bênção. Tenho medo de parecer uma espécie de guru. Há um carinho verdadeiro: elas me escrevem, me mandam e-mails e mensagens. Lamento não poder responder à maioria das cartas que recebo: há centenas na minha mesa.

O que escrevem?

Seus sofrimentos. São pessoas que estão se separando, que têm filhos com deficiência, que têm problemas de identidade sexual, pessoas sozinhas. São os pobres da terra. Quando ando pela rua, muitas vezes acontece de um mendigo se aproximar de mim e começar a falar comigo, me perguntar algo, passar um tempo comigo mesmo sem saber quem eu sou. Sempre foi assim. Há quem ri e acaba dizendo: 'Você é um mendigo por natureza, um cigano como eles'. Talvez. Claro que sinto grande simpatia por aqueles que vivem à margem da sociedade.

Você teria imaginado que, em 2025, os últimos fossem ainda mais últimos?

Não a este ponto. Nunca esperei ver uma luta fratricida na Ucrânia, e um povo massacrado por um exército numa guerra que não é uma guerra, mas um genocídio, uma carnificina. Eu tinha visto de perto a tragédia do Burundi e de Ruanda; estive lá naqueles dias, por isso sei do que o homem é capaz. Mas não a este ponto. O Ocidente acordou tarde demais.

Por quê?

Na nossa sociedade, prevalece o individualismo. Já não existe mais o sentido de responsabilidade partilhada. Esperava que os jovens acordassem mais cedo. Também porque, no início deste século, tinham dado sinais de protesto.

A que momento se refere?

Estou pensando em Gênova. Na época ainda havia a coragem de protestar por um mundo mais habitável, por uma vida não pisoteada pelas razões econômicas. Depois, tudo desvaneceu, extinguiu-se, como tantas realidades do nosso tempo. E eu também esperava um juízo da Igreja, bem antes. Não basta dizer: 'Rezemos pela paz' ou 'Procuremos viver em paz'. São palavras boas, eficazes no plano da fé, mas, em determinado ponto, a Igreja precisa ser profética. Deve dizer quem é o agressor, quem comete o mal. Se não for capaz disso, presta um serviço religioso e humano, mas não profético.

Espiritualmente, estamos impregnados pelo "mal"?

Tenho 82 anos, é doloroso pensar em deixar um mundo assim, depois de ter sido jovem na década de 1960, cheios de esperança... Pensávamos que podíamos mudar tudo. Agora devo fazer tudo para garantir que o mundo não me mude. Corremos o risco de uma guerra mundial. Em certa medida, ela já começou, como dizia o Papa Francisco. Não é nuclear, mas travada com meios financeiros que empobrecem e levam milhões de pessoas ao desespero, especialmente no Hemisfério Sul. Elas serão forçadas a se rebelar.

Deus está com os rebeldes?

Sim, se eles se rebelarem para reivindicar a justiça.

E onde está o diabo?

O diabo está dentro de nós, em nossa maldade. É quando pensamos apenas em nós mesmos e não reconhecemos que o outro merece o mesmo respeito e dignidade. O outro é alguém que devemos amar, porque é frágil como nós e encontra salvação no amor.

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