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Novas meditações sobre Teologia Eucarística (1): mal-entendidos sobre a substância em 12 teses. Artigo de Andrea Grillo

Foto: Rey Proenza/Unsplash

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21 Outubro 2025

"O rito eucarístico, com sua sucessão de sequências, coloca em sua forma mais elevada a correlação entre a proclamação da palavra, a oração eucarística e o rito da comunhão", escreve Andrea Grillo, teólogo italiano, em artigo publicado por Come se non, 10-10-2025.

Durante vários meses de 2018, este blog acolheu uma animada troca de postagens, com a participação de vários teólogos, sob o título "Nova Teologia Eucarística". Esses textos também deram origem a volumes, como a esplêndida obra de G. Lafont, "Um Catolicismo Diferente", publicada em 2019 pela EDB. Hoje, é o momento propício para desencadear uma nova reflexão que, a partir dessa experiência inicial, possa traduzir questões teológicas para os âmbitos eclesial e espiritual. No debate eclesial, as referências à Eucaristia e à Missa são frequentemente vagas, equívocas e unilaterais. As discussões sobre a liturgia tridentina e a devoção ao Santíssimo Sacramento frequentemente se cruzam com questões teológicas fundamentais, que hoje requerem esclarecimento. Este blog pode ser um fórum para a discussão e o esclarecimento de que muitos necessitam. A partir deste texto programático, espero que seja possível iluminar e explicar a fé no Senhor, que se faz presente entre os seus na fração do pão. (Andrea Grillo)

Eis o artigo.

Mal-entendidos sobre a substância em 12 teses

Se não há dúvida de que a elaboração da teoria da "transubstanciação" serviu, entre os séculos XII e XVI, para defender o que era considerado a "verdadeira realidade" da presença do corpo e do sangue de Cristo na celebração eucarística, é igualmente claro que essa explicação, embora ainda possa ser considerada "muito adequada" hoje para dar conta da "presença real", sofre, no entanto, de uma série de limitações, que a experiência eclesial, renovada pela pesquisa do Movimento Litúrgico e pela prática da reforma litúrgica, não tem dificuldade em perceber e considerar, se meditar cuidadosamente sobre as formas que a celebração e a adoração eucarísticas assumem.

Um exame cuidadoso da linguagem doutrinária clássica, conforme formalizada mais recentemente pelo Concílio de Trento, revela claramente algumas limitações gritantes, que eu gostaria de abordar aqui para estabelecer uma linha de raciocínio serena, porém exigente. Proponho uma série de 12 teses que podem ajudar a abordar as dificuldades e desenvolver uma resposta mais adequada, fomentando um debate sereno sobre o que perdura e o que pode perdurar em nossa tradição.

1. A conversão da substância como um “ato” e não como um “processo”

A identificação da "conversão substancial" em um momento específico da celebração eucarística — a chamada "consagração" — leva à crença de que a presença do corpo e do sangue (com alma e divindade) do Senhor Jesus pode ser um fato "localizável" sob as espécies. Se a conversão for validamente realizada, a presença real tende a se impor tout court, superando qualquer limitação. A sequência tridentina de advérbios — vere, realiter, substanceiter — tende a reduzir perigosamente as outras três expressões — a saber, sinal, figura e virtude — a formas de negação da presença.

2. Um “ritus interruptus” não atinge o efeito final da graça, mas detém-se no efeito intermédio

Se o rito eucarístico inclui uma "imitatio Christi" que permeia toda a "narrativa institucional", compreendendo cinco verbos diferentes (tomar, agradecer, partir, dar, dizer), seguidos de uma "fórmula" que não diz mais "este é o meu corpo", mas "tomai e comei, todos vós, este é o meu corpo entregue (oferecido em sacrifício) por vós", então fica claro que, se a imitação for interrompida no cerne da oração eucarística, o rito permanece quebrado e truncado. De uma perspectiva ritual, a consagração não é o centro da ação eucarística, mas apenas parte da anáfora, orientada para sua realização no rito da comunhão.

3. Uma substância e 9 acidentes

A substância responde à pergunta: o que é? A resposta, embora certa, não vai além da definição. Toda determinação possível requer a concretude de todas as outras questões, que são respondidas pelas outras categorias, estudadas por Aristóteles e adotadas pela escolástica. Uma vez que, como afirma São Tomás de Aquino na Summa Theologiae, a presença eucarística não é local, mas substancial, então a determinação das espécies, por meio das outras nove categorias (quantidade, qualidade, relação, tempo, espaço, modalidade, ação, paixão e posse), diz respeito apenas ao pão e ao cálice.

4. Não é bom que a substância esteja sozinha

Se a substância permanece sem acidentes, como estabelecido em princípio pela teoria substancial, ela exige, no entanto, que essa ausência seja completada: não é bom que a substância esteja sozinha, exceto "en passant". O status de "zwischen" da hóstia, ou partícula consagrada, é atestado por dois elementos: ela não tem acidentes, é apenas substância e está no centro de um processo ritual, que ainda deve elaborá-la. A hóstia, sobre a qual a oração eucarística foi dita e a narrativa institucional proclamada, aguarda para ser quebrada, dada, consumida e dita. A partícula é um bem de consumo. A celebração é consumo, não preservação. O tabernáculo é cotidiano, porque garante reserva, preservação. O altar, por outro lado, é celebração, desperdício e consumo. Por essa razão, o tabernáculo não entra, exceto excepcionalmente, no processo ritual, que gira unicamente em torno do altar. O fato de o sacrário ser normalmente utilizado no momento do rito da comunhão é um sinal da inércia da problemática separação entre oração eucarística e comunhão.

5. Efeito intermediário e efeito de graça

A incompletude da hóstia corresponde à incompletude do Corpo sacramental de Cristo. Como reconheceram teólogos medievais, de Inocêncio III a Tomás de Aquino, o efeito intermediário da Eucaristia é o Corpo sacramental de Cristo, mas o dom supremo da graça da celebração é a comunhão, a caridade e a unidade da Igreja. O Corpo sacramental de Cristo deve tornar-se o Corpo eclesial de Cristo. Isso corresponde à linguagem com que os Padres disseram: "Estote quod videtis, accipite quod estis" (Agostinho). A negligência do fato de que essa transição se articula e se realiza no rito e não apenas nas consciências é um dos pontos cegos da tradição medieval-moderna.

6. Tornando-se o Corpo de Cristo

A substância é apenas uma das dez categorias, isto é, de tudo o que pode ser predicado das coisas. A presença da substância sinaliza o início de um processo, que só se completa quando todas as outras nove categorias se unem à substância. Quando qualidade, quantidade, relação, espaço, tempo, modalidade, ação, paixão e posse, como acidentes do pão e do vinho, com a sequência ritual da anáfora-comunhão, se tornam qualidade, quantidade, relação, espaço, tempo, modalidade, ação, paixão e posse do Corpo eclesial de Cristo. É por isso que chamamos de "substância" a eficácia invisível do dom do Espírito, que transforma a mediação do pão e do vinho para que se torne o Corpo e Sangue sacramental e eclesial de Cristo.

7. Duas dimensões, ou melhor, três

Uma das leituras medievais mais marcantes é a do Papa Inocêncio III, em cujas palavras o pão e o vinho são sinais do corpo e do sangue sacramentais, mas o corpo sacramental de Cristo é, por sua vez, sinal do corpo eclesial de Cristo. Essa dupla referência é mais uma evidência da incompletude da teoria da substância. O verdadeiro problema não reside na lógica transubstancial, legítima em si mesma, mas na afirmação, que acompanhou grande parte da consciência eclesial pós-escolástica, de que os dois efeitos do sacramento (sobre a matéria e sobre as pessoas), por mais correlacionados que sejam, não devem ser considerados no mesmo nível.

8. Conteúdo e significado

De fato, se se afirma que o "Corpo sacramental de Cristo" está contido no sacramento, enquanto o "Corpo eclesial de Cristo" não está contido, mas apenas significado, no sacramento, então fica claro que a afirmação torna a separação entre as duas dimensões quase "institucional" e "obrigatória". A eficácia do sacramento seria produzir apenas o efeito intermediário, apontando apenas de longe para a comunhão eclesial, como um dedo apontando para a lua. Aqui, ocorre uma mudança que empurra o rito eucarístico para segundo plano, reduzindo-o à função de produzir presença substancial.

9. Comunhão reduzida ao uso privado

Uma das consequências dessa sobreposição de teorias (a transubstanciação como garantia do efeito sacramental e a suspensão/adiamento do efeito eclesial) é, portanto, a redução solene da celebração eucarística a uma "produção da transubstanciação", com a inevitável marginalização do rito da comunhão. Essa diminuição, por sua vez, foi reforçada e justificada, primeiro pela distinção escolástica entre sacramento e uso, e depois pelo conflito católico com a teologia protestante da Ceia do Senhor e a centralidade que, para essa abordagem evangélica, a comunhão assumia como momento-chave da presença do Senhor. Assim, essa centralidade reformada da comunhão levou, apologeticamente, a um rito pós-tridentino da Eucaristia sem comunhão do povo. A prática católica de longa data da "communio extra missam" decorre em grande parte desse erro apologético.

10. A correspondência da fratura na Eucaristia e no ministério

O detalhe final dessa ruptura entre sacramento e Igreja, que aflige a teologia eucarística, é a teoria, formulada pela escolástica e em vigor até o Código de 1983, da divisão dos efeitos da Eucaristia como critério para a articulação das formas de ministério. As palavras claras de Tomás de Aquino capturam uma correlação formidável (e por sua vez muito importante): o Corpo sacramental de Cristo é governado pela potestas ordinis do presbítero/sacerdote, enquanto o Corpo eclesial de Cristo é governado pela potestas iurisdictionis do bispo. A exclusão da Igreja dos efeitos da Eucaristia corresponde à exclusão do episcopado do sacramento da ordem. Em certo sentido, poderíamos concluir, a Igreja aparece, certamente contra suas intenções, meramente como um possível acidente da substância eucarística.

11. Substância sem acidentes como “transcendência processual”?

Talvez a "substância", ao responder à pergunta: o que é isso, e ao garantir a resposta "Corpo de Cristo", apenas nos convide a não deixar a palavra apenas à percepção imediata e sensível. Poderia ser entendida como uma instância negativa em relação à pretensão de evidência sensível. Mas a substância, se desprovida de seus próprios acidentes, permanece o sinal de uma transcendência indeterminada. A substância permanece em busca de seus acidentes. Em vez disso, em sua solidão categórica, ela é "irreconhecível". A determinação ocorre, no entanto, não primariamente na contemplação adoradora e estática da hóstia consagrada, mas no processo ritual e dinâmico da palavra e do sacramento, da linguagem verbal e não verbal: o Senhor de sua Igreja se manifesta não simplesmente na fé e no intelecto do sujeito individual, mas na troca corpórea e intersubjetiva. As sequências rituais, no entanto, agem apenas acidentalmente, em contingência desnecessária. Por meio das espécies do pão (tomado, abençoado, partido, partilhado) e do cálice (tomado, abençoado, partilhado), a substância assume os acidentes da Igreja, dos batizados que se tornam um só, o corpo do Ressuscitado. Ao se tornar pão, o Senhor pode reconhecer o seu próprio corpo no corpo da Igreja e, ao mesmo tempo, a Igreja pode reconhecer-se, por meio do pão partido e do cálice partilhado, como corpo do Senhor.

12. No rito a unidade do sacramento e da igreja

O rito eucarístico, com sua sucessão de sequências, coloca em sua forma mais elevada a correlação entre a proclamação da palavra, a oração eucarística e o rito da comunhão. O Senhor é reconhecido como presente na palavra que proclama, na comunidade que repete seus gestos de despedida e que recebe o pão e o vinho como corpo e sangue, tornando-se ela mesma aquilo que recebe. Parece importante superar uma dupla limitação: a Missa não é um ápice central (/\) com subida e descida, mas um crescendo em direção ao ápice (/) da comunhão: seu ápice não está na narrativa institucional da oração eucarística, mas na realização da comunhão por toda a assembleia. O rito central da celebração eucarística não é a consagração (que é uma parte da oração eucarística, com palavras explicativas da comunhão), mas a comunhão (que não é o uso do sacramento, mas uma passagem para a constituição do Corpo de Cristo, que é a Igreja).

Leia mais

  • Novas meditações sobre Teologia Eucarística (2): substância e mistério. Artigo de Andrea Grillo
  • Milagres eucarísticos e teologia. Artigo de Andrea Grillo
  • Sobre milagres eucarísticos: algumas considerações teológicas. Carta de Zeno Carra
  • Nova teologia eucarística: o milagre e a parábola. Artigo de M. Rouillé d’Orfeuil
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