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Milagres eucarísticos e teologia. Artigo de Andrea Grillo

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29 Julho 2025

O que a tradição chama de "presença substancial" constitui uma crítica radical à pretensão de reconhecer milagres além da presença do Senhor entre os Seus.

O artigo é de Andrea Grillo, teólogo italiano, publicado por Come se non, 27-07-2025.

Eis o artigo.

Uma breve série de observações, desenvolvidas por meio de um estreito contato com o pensamento de Tomás de Aquino, ao mesmo tempo admirável e criticável, permite-nos levantar uma série de questões que podem assumir certo significado teológico e pastoral. Partindo do tema do "milagre eucarístico", que surpreendentemente retornou ao centro do debate na Igreja Católica hoje, podemos apreender algumas dimensões particulares da tradição eucarística que, de outra forma, permaneceriam obscuras. Paradoxalmente, o progresso pode frequentemente ser alcançado por meio de um recuo: como se para dar um salto adiante, muitas vezes recuamos alguns passos. Apresento aqui, em forma de resenha, esta breve série de considerações sobre um tema que não tem sido objeto de muita reflexão na literatura teológica e sobre o qual, não raro, ouvimos afirmações amplamente imprecisas.

1. "Se carne ou uma criança aparecer milagrosamente..."

Tomás de Aquino nos ajuda a compreender a natureza paradoxal intrínseca do conceito de "milagre eucarístico". Essa expressão, como tal, não faz parte do vocabulário de Tomás. A questão para ele é esta: se as espécies não têm mais a aparência de pão e vinho, mas sim a de carne e sangue, surge um problema. Será ainda a Eucaristia? Tomás responde com um paradoxo formidável. Se não são verdadeiramente carne e sangue, então isso ainda é a Eucaristia. Se, no entanto, são verdadeiramente carne e sangue, isso já não é a Eucaristia. A lógica por trás dessa resposta é surpreendente: carne e sangue estão na Eucaristia para serem comidos e bebidos. As espécies, diferentemente da substância do corpo e do sangue, retêm o propósito da refeição — na qual e da qual surge o corpo eclesial de Cristo.

O milagre eucarístico, portanto, expõe a Eucaristia à paralisia do processo que leva o pão e o vinho, abençoados e distribuídos, à realização da comunhão eclesial. Se o sacramento for separado de seu uso, ele é forçado a limitar-se ao seu efeito intermediário, sem chegar ao dom da graça. O que se chama de "milagre eucarístico", portanto, aparece como um processo interrompido. O único milagre eucarístico é a Igreja como Corpo de Cristo. Portanto, é grave que um jovem, que descobre os milagres eucarísticos e se apaixona por eles, não esteja orientado para uma verdadeira espiritualidade eucarística e não para a busca do sensacional, o que nada tem a ver com a verdade dogmática da Presença Real. Querer "ver" a Presença Real é negar a afirmação tridentina de que a presença não é apenas verdadeira e real, mas também substancial. Ou seja, uma presença que não pode ser vista!

2. O sacramento e seu uso

O que levou Tomás de Aquino e a tradição que dele descende a desenvolverem um interesse pelos chamados "milagres eucarísticos"? O ponto mais fraco do sistema teológico de Tomás de Aquino, que influenciou toda a teologia sacramental e até mesmo a teoria do milagre eucarístico, é a distinção entre sacramento e uso. De um lado, há o sacramento e, de outro, o uso que a Igreja faz do sacramento. Essa abordagem o leva, teórica e praticamente, a separar a consagração da comunhão. Essa opção teórica, que nada tem de teológica, no entanto, leva a consequências teológicas bastante graves. Entre elas está a separação existencial entre o Corpo sacramental de Cristo e o Corpo eclesial de Cristo. Isso leva à conclusão altamente questionável de que a Eucaristia é verdadeiramente um sacramento apenas porque contém o Corpo sacramental de Cristo, mas é meramente um sinal em relação ao Corpo eclesial de Cristo. A Tradição inseriu o espaço para os milagres eucarísticos nessa diferença entre um efeito contido e um não contido no sacramento. Esse espaço tende a desaparecer quando a correlação original entre os dois significados do Corpo de Cristo é restaurada. Isso pode ser feito a partir de De Lubac, que foi censurado por seu livro sobre o "Corpo Místico". No entanto, ele foi reintegrado com o Vaticano II, que reafirmou uma correlação mais profunda entre a presença real e a presença eclesial.

3. Um olhar distorcido

Como já disse, a teologia frequentemente baseia seu discurso em evidências ou suposições não teológicas. Um exemplo esclarecedor é a teoria tomista, que reduz a comunhão ao "uso" do sacramento. Há o sacramento em si e, em seguida, há o seu uso. Essa distinção introduz um erro grave na percepção da realidade, pois estabelece uma separação interna dentro do sacramento e perturba sua experiência. A teologia do século XX descobriu (novamente, séculos depois) que a comunhão não é um uso do sacramento, mas uma parte constitutiva dele. Enrico Mazza disse isso com muita eficácia. Na celebração eucarística, o rito da comunhão corresponde à oração (da qual a narrativa da instituição faz parte). A consagração não é um rito, mas uma oração. A comunhão, no entanto, é um rito. Até mesmo a maneira de celebrar e desfrutar a Eucaristia muda. Assim, podemos compreender quão distorcida é a maneira usual de separar sacramento e comunhão, baseada em uma teoria que impõe ao rito eucarístico a lógica extrínseca da distinção entre o que é para si e o que é para outrem. Até mesmo nossa maneira de "comungar" é afetada por essa visão fragmentada: muitas vezes vemos a assembleia sendo nutrida não pelo pão do altar, mas pelo cibório retirado do tabernáculo. Ainda somos vítimas de uma visão que separa sacramento e uso, presença real e comunhão.

4. Os acidentes das espécies

Desde o século XIII, a tradição católica, refletindo sobre a presença eucarística, utiliza as distinções aristotélicas de dez categorias, ou seja, os predicados mais gerais do ser. Tomás de Aquino também as utiliza explicitamente. Se as mantivermos em mente, compreenderemos que a transformação da única substância do pão e do vinho, que se torna o corpo e o sangue de Cristo, deixa todas as outras nove categorias referidas ao pão e ao vinho: qualidade, quantidade, relação, onde, como, quando, posse, ação e paixão. Este é o pano de fundo categórico com o qual Tomás aborda a questão do lugar da presença real. E ele responde que a presença do corpo e do sangue de Cristo não é uma presença local.

A presença do Senhor não ocorre em um lugar, mas além e dentro da determinação local. Isso nos ajuda a entender por que a presença eucarística foi referida por muitos séculos ao altar e ao ambão, não ao tabernáculo [sacrário] ou à custódia. Isso explica por que os lugares a serem abençoados para a celebração da Eucaristia são o altar e o ambão. Não existe tradição de abençoar o tabernáculo há quase um milênio. Ela só surgiu quando o sacramento começou a ser separado de seu uso. 

A presença eucarística está ligada aos lugares da ação litúrgica, que têm como finalidade comer e beber, não ao local onde as Hóstias são conservadas. Se isso foi redescoberto apenas no século passado, após séculos de negligência generalizada, é óbvio que o renascimento teórico e prático do papel da ação ritual se torna um pré-requisito para uma experiência mais profunda da presença do Senhor. Não porque um "milagre" torna o invisível visível, mas porque o milagre da fração do pão torna o Senhor reconhecível, mesmo que Ele esteja "em outra forma" e desapareça de vista precisamente quando é reconhecido. O que a tradição chama de "presença substancial" constitui uma crítica radical à pretensão de reconhecer milagres além da presença do Senhor entre os Seus.

Leia mais

  • Sobre milagres eucarísticos: algumas considerações teológicas. Carta de Zeno Carra
  • Nova teologia eucarística: o milagre e a parábola. Artigo de M. Rouillé d’Orfeuil
  • Nova teologia eucarística: corpo, refeição e eros. Artigo de Manuel Belli
  • Eucaristia e Casa Comum: entre a vida e o ouro. Artigo de Pe. Dário Bossi
  • Na eucaristia, Cristo se faz vida de cada um
  • Valorizar o sentido mais profundo da Eucaristia. Entrevista com Francisco Taborda
  • Por que a Eucaristia é confusa para muitos católicos (e pesquisadores)
  • Nova teologia eucarística: Eucaristia como refeição e como palavra em Ghislain Lafont
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