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Netanyahu e a autobiografia de uma nação. Artigo de Roberto Della Seta

Foto: Wikimedia Commons | The White House

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10 Setembro 2025

"O Israel de Netanyahu e do genocídio em Gaza é uma catástrofe, em primeiro lugar para o povo palestino, mas, assim como a Itália de Mussolini, não é uma exceção, um epifenômeno", escreve Roberto Della Seta, jornalista, historiador e político italiano, em artigo publicado por Il Manifesto, 09-09-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Mais sangue na terra da Palestina, seja ela chamada Israel, Cisjordânia ou Gaza. O enésimo massacre de civis, dessa vez de cidadãos israelenses viajando de ônibus em Jerusalém, acrescenta mais dor ao fluxo de morte e sofrimento que escorre há quase um século "do rio ao mar", do rio Jordão ao Mediterrâneo. No entanto, acrescenta pouco ou nada a uma análise minimamente lúcida e honesta do abismo definitivo em que o Estado de Israel despencou desde que decidiu — o Estado, não apenas o governo — "limpar" Gaza e anexar boa parte da Cisjordânia.

Um paralelo com a história italiana pode ajudar nesse esforço de compreensão. Em um artigo de novembro de 1922, Piero Gobetti batizava o fascismo que recém havia chegado ao poder com uma fórmula que se tornaria famosa: "autobiografia de uma nação". Benedetto Croce daria um juízo oposto após a Libertação, qualificando os vinte anos como uma "exceção" infeliz e trágica, mas uma exceção, na história da Itália.

A metáfora gobettiana se encaixa bem para definir a extrema-direita de Netanyahu e seus ministros fascistas e racistas: não uma exceção, mas muito mais uma autobiografia do País-Israel.

Quando começa a autobiografia? Mesmo deixando de lado a história complexa e, em muitos aspectos, contraditória do sionismo inicial - cuja ambição de criar um "lar nacional judaico" na Palestina certamente carregava uma marca colonialista, mas também respondia à urgência de libertar os judeus europeus de séculos de perseguições destinadas mais tarde a explodir no Holocausto -, ela pode ser rastreada na Guerra dos Seis Dias de 1967.

Desde então, Israel não é mais uma democracia: é antidemocracia governar, como já acontece há sessenta anos, milhões de habitantes palestinos nos territórios ocupados, aos quais é negado o direito de votar em seus representantes no parlamento de Jerusalém, e é antidemocracia praticar formas flagrantes de apartheid, de discriminação civil e social, mesmo contra milhões de cidadãos árabe-israelenses.

O Israel de Netanyahu e do genocídio em Gaza é uma catástrofe, em primeiro lugar para o povo palestino, mas, assim como a Itália de Mussolini, não é uma exceção, um epifenômeno. Quando muito, Netanyahu é a encarnação máxima de um País perdido, cujo "suicídio" — citando o título perfeito do último livro de Anna Foa — tem raízes antigas.

Os sinais desse longo processo de barbarização da "nação" israelense são hoje muito evidentes. A guerra de aniquilação do povo de Gaza é obra direta de Netanyahu, mas seria impossível se a liderança militar, grande parte da mídia (aqui vale destacar uma preciosa exceção: o jornal Haaretz) e o próprio presidente não colaborassem mais ou menos ativamente. Talvez ainda mais desolador seja o nível mínimo de indignação da sociedade israelense pelos crimes sistemáticos cometidos em Gaza. Palavras indignadas e desesperadas vieram de vozes influentes na cultura israelense e de pequenos grupos militantes que desde sempre lutam pelos direitos palestinos, mas repercutiram bem pouco no corpo social de Israel, mesmo entre seus segmentos "progressistas" e nas próprias manifestações antigovernamentais das últimas semanas: pedem a renúncia de Netanyahu não para pôr fim ao genocídio em curso, mas apenas –não é pouco, não pode ser tudo – pela libertação dos reféns ainda mantidos pelo Hamas.

Vários leram, na degeneração ultranacionalista de Israel nestes últimos meses, o sinal inequívoco de uma espécie de fracasso moral do projeto de "Estado judeu", ligado a um seu pecado original. Essa é a visão de Stefano Levi della Torre, que dedicou estudos importantes à história do judaísmo. Para Levi della Torre, uma fratura conceitual separa o judaísmo da diáspora da identidade de Israel.

O judaísmo, escreveu ele em um ensaio publicado na revista Studi Bresciani (nº 1/205), "por mais de dois mil anos elaborou uma visão de mundo a partir da perspectiva dos vencidos e da minoria", enquanto o sionismo e, posteriormente, Israel quiseram transformar o judeu-vítima no judeu-vencedor: "Mas a vítima que vence, e ainda assim mantém o carisma da vítima, não é mais apenas vítima, mas também vitimista. E a passagem da figura da vítima para a do vitimista denota uma guinada para a direita, porque a vítima aspira à libertação, elabora as perspectivas de uma emancipação pessoal e talvez universal, enquanto o vitimista, ao contrário, elabora a justificação de um próprio poder adquirido: para justificar não a responsabilidade do próprio poder, mas o arbítrio do próprio poder, como se seu arbítrio fosse a devida recompensa de quem representa as vítimas. Todas as demagogias autoritárias de massa são vitimistas. Fascismo, nazismo, stalinismo o foram. Por fim, o é Trump que se apresenta como o vingador de uma América ofendida”.

Essas linhas de Levi della Torre são esclarecedoras. Também pouco propensas à esperança: parecem dizer (é minha impressão, não posso e não quero atribuir isso a quem as escreveu) que Israel como "Estado judeu" está definitivamente perdido, que seu suicídio não é um perigo iminente, mas um fato consumado.

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