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Jornalistas palestinos em Gaza: mortos, desaparecidos, torturados

Foto: Anadolu Ajansi

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10 Setembro 2025

"Não há garantia de que chegaremos até amanhã. Quem será o próximo? E qual será a próxima justificativa?" Hind Khoudary, jornalista palestina, tem muitas perguntas e pouco tempo. Quinze minutos e seu turno começa, precisa gravar uma reportagem. Colaboradora do Al Jazeera English e da Agência Anadolu, em campo há mais de 700 dias, se conecta da Faixa de Gaza para apresentar a reportagem: "O assassinato da verdade. O assassinato dos jornalistas durante o genocídio em Gaza", do Centro Palestino para os Direitos Humanos (PCHR).

A reportagem é de Enrica Muraglie, publicada por Il Manifesto, 09-09-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Isso lhe diz respeito pessoalmente, diz respeito a seus colegas e amigos, que continuam morrendo a uma média de 11 por mês, segundo o Escritório de Mídia de Gaza. Ontem de manhã, um a menos: Osama Ahmed Balusha, jornalista alvejado e baleado enquanto passava um tempo com a família em sua casa. Khoudary está visivelmente cansada, a conexão de internet é instável: "Estamos exaustos, sobrecarregados, esgotados, estamos psicologicamente traumatizados". A voz, os ouvidos e os olhos de Gaza "insubstituíveis" devido à proibição de entrada da imprensa internacional. Sem os jornalistas palestinos, "ninguém saberia o que está acontecendo", diz Khoudary.

Ser jornalista em Gaza muitas vezes significa improvisar em outras funções, como a de socorrista, e sem "qualquer tipo de proteção, como a maioria dos nossos contratos". As condições de vida e trabalho são precárias, os dispositivos de segurança são ultrapassados: "Os equipamentos estão presentes na Faixa de Gaza há mais de 10 anos, a maioria deslies já está obsoleta. Solicitamos a obtenção e o recebimento de coletes à prova de balas e capacetes, mas não nos foram concedidos." Isso também demonstra o controle exercido pela ocupação israelense, que tem como alvo jornalistas em campo e na rede. "Se verificarem minha conta X, encontrarão ameaças, pessoas me xingando: 'vamos te pegar, vamos te matar, vamos te...', comentários muito duros." Khoudary não tem garantia de que algo não possa acontecer durante seu turno: "Toda vez que estou diante da câmera, vejo Anas Al-Sharif, Mohammed Qreiqeh, Hamza Al-Dahdouh, Iman Al-Shanty, vejo Mariam Abu Daqqa, Ismail Al-Ghoul, e vejo todos eles. É por isso que eu continuo, e também cada palestino."

Coletando mais de mil depoimentos, o relatório sobre os ataques direcionado a jornalistas e instituições midiáticas em Gaza nos últimos 23 meses chega justamente no momento em que as IDF bombardeiam a sede central do PCHR na Cidade de Gaza, como parte dos ataques sistemáticos a arranha-céus. E poucos dias após as sanções EUA contra PCHR, Al-Haq e Al-Mezan. Mais uma vez, silenciar e destruir.

Para aqueles que acreditam na responsabilidade e na dignidade humana, isso não basta para parar de trabalhar em prol da "justiça, da democracia e dos direitos humanos", afirma Raji Sourani, fundador e diretor do PCHR. Ele nunca teve dúvidas e agora tem as provas em mão reunidas no relatório: "Jornalistas eram o alvo desde o primeiro dia deste genocídio".

Guardiões da memória coletiva e da identidade palestina, para Antoine Bernard, diretor da Repórteres Sem Fronteiras (RSF), "atacar jornalistas palestinos não significa apenas obstruir o presente, mas cancelar o futuro". Os números são bem conhecidos e inaceitáveis: mais de 210 jornalistas mortos desde outubro de 2023, entre os quais pelo menos 56 casos em que a RSF acredita terem sido alvejados intencionalmente enquanto estavam em serviço. Soma-se a isso a dupla vitimização: jornalistas mortos e rotulados como terroristas.

Em serviço, durante uma transmissão televisiva ao vivo, os assassinatos de MarIam Abu Daqqa, Moaz Abu Taha e Hussam Al-Masri. Eles estavam transmitindo do Hospital Nasser em Khan Younis, no sul do enclave. E é precisamente em Khan Younis (mas não só lá) o que não deve ser visto: prisões arbitrárias, desaparecimentos forçados de jornalistas, torturas documentadas. Espancamentos, privação de sono e negação de higiene, de cuidados médicos e de alimentação.

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) contabilizou 86 prisões e dois desaparecimentos, mas, assim como no caso dos assassinatos, é impossível determinar o número exato. "O mundo deveria ter em mente que um nível tão alto de crimes internacionais contra jornalistas em Gaza elevou o limiar de tolerância ao crime a níveis sem precedentes", alerta Bernard.

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