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MST divulga carta à sociedade brasileira: ‘Lula, cadê a Reforma Agrária?’

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22 Julho 2025

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) publicou nesta segunda-feira (21) uma carta aberta à sociedade brasileira. No documento, o movimento denuncia a estagnação da Reforma Agrária, critica ataques promovidos pela direita no Congresso Nacional e exige do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o cumprimento de compromissos históricos com políticas estruturantes para o campo. A publicação ocorre durante a Semana Camponesa, realizada em alusão ao Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural, celebrado em 25 de julho.

Com o lema “Para o Brasil alimentar, Reforma Agrária Popular!”, a Semana Camponesa é marcada por mobilizações em todo o país. A carta do MST ecoa o sentimento de insatisfação entre assentados e acampados com a ausência de medidas concretas para a democratização da terra e o fortalecimento da agricultura familiar camponesa. Segundo o movimento, mais de 122 mil famílias seguem em 1.250 acampamentos à espera de terra para viver e produzir.

O texto afirma que a Reforma Agrária é um instrumento essencial para garantir a soberania nacional e alimentar, em contraposição ao “agronegócio entreguista” e à ação de empresas transnacionais. Entre as críticas, o MST repudia a aprovação do Projeto de Lei 2.169/2021 o chamado “PL da devastação”; PL 8262/2017, que permite a ação policial sem ordem judicial em ocupações no campo e na cidade; e da manutenção da Instrução Normativa nº 112, editada no apagar das luzes do governo Bolsonaro, que facilita a mineração e grandes obras em projetos de assentamentos rurais.

A carta também denuncia a lentidão de órgãos do governo federal, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), na execução de políticas públicas. O MST aponta falta de recursos e estrutura para programas como o Pronaf A, o Pronera e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Destaca ainda o fechamento de escolas no campo e a ausência de investimentos na educação rural.

Em tom direto, o movimento cobra do presidente Lula uma resposta à pergunta que ressoa entre as famílias acampadas e assentadas: “Lula, cadê a Reforma Agrária?”. O MST afirma que continuará mobilizado para pressionar o governo e garantir que o Brasil avance em um projeto popular comprometido com a soberania, a justiça social e o cuidado com a natureza.

Eis a carta.

Carta do MST à sociedade brasileira

Estamos em luta para ecoar nossa voz coletiva em todo o país, que se conecta ao sentimento da sociedade brasileira e do presidente Lula na defesa incondicional da soberania nacional, ameaçada pelo imperialismo e pelas ações de Donald Trump.

No entanto, a ameaça à nossa soberania popular e nacional também tem vindo de dentro do próprio país, com a subordinação da nossa agricultura às empresas transnacionais e com as ações do Poder Legislativo, representante dos interesses do agronegócio e da mineração.

A Reforma Agrária é um instrumento de defesa das terras do país, em contraposição ao agronegócio entreguista, golpista, saqueador e antipatriótico. Soberania nacional só é possível com soberania alimentar. E a soberania alimentar se constrói com a agricultura familiar camponesa e com a Reforma Agrária.

Por isso, o Movimento Sem Terra sai às ruas em defesa da soberania nacional e da Reforma Agrária. Lutamos por terra, moradia, crédito e educação do campo como políticas para fortalecer a agricultura brasileira e como direitos básicos e essenciais a serem garantidos às famílias assentadas e acampadas.

A defesa da Reforma Agrária Popular, para além do enfrentamento ao latifúndio e à concentração de terras, como previsto na Constituição, é uma luta por uma sociedade justa, soberana, livre da exploração e das opressões, e um projeto para enfrentar a espoliação da natureza em curso.

A concentração fundiária continua sendo uma das principais causas da desigualdade em nosso país, sendo a terra um dos mais importantes patrimônios protegidos pelas elites e sua disputa, motor de permanente tensão, violência e ataques aos direitos da natureza e de seus povos.

Por esse motivo, repudiamos:

  • A ação da Câmara dos Deputados que, na contramão da urgência climática, aprovou o Projeto de Lei 2.169/2021, o chamado “PL da Devastação“, um ataque direto à natureza e aos seus povos;
  • A aprovação do PL 8262/2017, que permite a ação policial sem ordem judicial em ocupações no campo e na cidade. Esse projeto pode ir à votação diretamente no plenário da Câmara, sem que haja um debate profundo com a sociedade sobre o tema. Tal proposta fere todos os direitos e preceitos jurídicos relacionados ao direito à mobilização social;
  • A permanência da Instrução Normativa nº 112, editada no apagar das luzes do governo Bolsonaro, que facilita a mineração e grandes obras em projetos de assentamentos rurais.

Após mais de três anos de Governo Lula, a Reforma Agrária continua paralisada e as famílias acampadas e assentadas se perguntam: Lula, cadê a Reforma Agrária?

Somos milhares de Sem Terra! São mais de 122 mil famílias, organizadas em 1.250 acampamentos em todo o país, que precisam de terra para trabalhar e viver.

Cerca de 400 mil famílias assentadas seguem à espera de políticas públicas que existem, mas não chegam à base, para melhorar a produção de alimentos e o desenvolvimento dos assentamentos.

Milhares de jovens desejam permanecer e contribuir com o desenvolvimento do campo, mas não têm condições de cursar o ensino superior, devido à ausência de orçamento suficiente para a realização do Programa Nacional de Educação em Áreas de Reforma Agrária (PRONERA).

A morosidade do Governo, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), só aumenta o desânimo e potencializa ainda mais os conflitos sociais.

Em relação aos assentamentos, programas estruturantes para o desenvolvimento humano, social e econômico das áreas de Reforma Agrária, como o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), o PRONERA e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), não têm recebido os recursos necessários e urgentes.

No que diz respeito ao Ministério da Educação, faz-se necessária a garantia de condições orçamentárias para a Política Nacional de Educação do Campo, das Águas e das Florestas (Pronacampo) trabalhar pela superação do intenso e acelerado processo de fechamento das Escolas do Campo e dos desafios infraestruturais, formativos e pedagógicos da Educação do Campo, combinado ao fortalecimento do projeto territorial camponês.

Arrancamos nas ruas e nas urnas uma importante vitória para o povo brasileiro ao elegermos Lula presidente. As forças populares, mulheres, negros e negras, juventude, sujeitos LGBTI+, povos originários e a classe trabalhadora do campo e da cidade, foram protagonistas dessa vitória.

Estamos comprometidos com a campanha pela taxação dos super-ricos e pela redução da jornada de trabalho sem redução salarial, que unificou o conjunto das forças progressistas em torno do Plebiscito Popular por um Brasil Mais Justo.

Continuaremos a mobilização da nossa base social pela garantia da soberania nacional, da democracia e pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, além de denunciar as agressões que nosso país vem sofrendo por parte do governo dos Estados Unidos.

Nossas bandeiras se erguem novamente para exigir a Reforma Agrária Popular como um caminho necessário para a construção de um país soberano, comprometido com o cuidado ambiental, com a redistribuição das riquezas e com o combate à desigualdade social.

Por essa razão, exigimos que o Governo se comprometa, de forma real e efetiva, com a destinação de terras e recursos condizentes com as necessidades concretas das famílias camponesas. Assim, confiamos no compromisso histórico do presidente Lula para orientar seus ministérios a atuarem de forma mais célere nessa direção.

Não podemos mais adiar nossas conquistas!

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST
Brasília, 21 de julho de 2025.

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