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10 Julho 2025

Presidente brasileiro disse ser falsa a alegação de Trump de que a taxação de 50% a todos os produtos brasileiros seria por déficit comercial dos EUA com o Brasil. Lula vai responder com reciprocidade.

A reportagem é publicada por DW, 10-07-2025.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (09/07) a aplicação de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para o país em carta pública ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na qual criticou o processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e as eleições no Brasil. A medida deve valer a partir de 1º de agosto.

Atualmente, o Brasil já paga 10% de tarifas sobre produtos que exporta para os EUA. A medida está em vigor desde 2 de abril. Desta vez, Trump justificou a sobretaxa de 50% citando o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) – o ex-presidente é acusado de tentar dar um golpe para reverter a derrota eleitoral de 2022 – e o que chamou de "ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos".

O republicano já se referiu a Bolsonaro como um amigo e o recebeu em seu resort em Mar-a-Lago quando ambos eram presidentes, em 2020. "Esse julgamento não deveria estar acontecendo", escreveu Trump em carta postada na rede dele, a Truth Social. "É uma caça às bruxas que deve acabar imediatamente! [sic]"

Ele também contestou a multa aplicada pelo STF a plataformas como o X, referindo-se ao bloqueio temporário da rede a mando da corte em 2024 como "ordens de censura secretas e ilegais".

Mas Trump sinalizou que a menção a Bolsonaro e ao STF pode ter sido mero pretexto, já que ele condicionou a suspensão das tarifas a uma outra medida: "Como você sabe, não haverá tarifa se o Brasil, ou empresas de seu país, decidirem construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos."

Trump também alegou que a medida "é muito menos do que o necessário para ter a igualdade de condições" que os Estados Unidos deveriam ter comercialmente com o Brasil. Após anos de debate para um acordo melhor, a carta indicou que os EUA devem se afastar "da relação comercial de longa data e muito injusta gerada pelas políticas tarifárias e não tarifárias e barreiras comerciais do Brasil".

"Se desejar abrir seus mercados comerciais, até agora fechados, aos EUA e eliminar suas políticas tarifárias e não tarifárias, assim como as barreiras comerciais, talvez consideremos um ajuste a esta carta. Esses impostos podem ser modificados para cima ou para baixo dependendo de nossa relação com seu país", sentenciou.

O americano disse ainda que está iniciando uma investigação contra o país com base na Seção 301 da Lei de Comércio de 1974, que se aplica a empresas cujas práticas comerciais sejam consideradas injustas para empresas dos Estados Unidos.

Troca de farpas

O texto é o primeiro cujo conteúdo modifica significativamente as cartas enviadas até agora a governos estrangeiros por Trump, nas quais apenas o nome do país e a porcentagem do imposto contemplado eram alterados. Desta vez, além de mencionar Bolsonaro, ele critica o processo eleitoral brasileiro.

O anúncio veio pouco depois de uma troca de farpas entre Lula e Trump e de o governo brasileiro convocar o encarregado de negócios da embaixada americana para explicações após a representação diplomática emitir um comunicado que reiterava uma mensagem de Trump em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, suposta vítima de uma "caça às bruxas".

Dias antes, o americano já havia ameaçado impor mais tarifas a países que se alinhem às "políticas antiamericanas" do Brics, grupo liderado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Lula responde com reciprocidade

Após o anúncio de Trump, Lula afirmou nesta quarta-feira que o tarifaço de 50% a todos os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos será respondido com a Lei de Reciprocidade Econômica. Em rede social, Lula defendeu a soberania do país e disse que é falsa a alegação do presidente americano de que a taxação seria aplicada em razão de déficit na balança comercial com o Brasil.

A lei brasileira sancionada em abril estabelece critérios para a suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual em resposta a medidas unilaterais adotadas por país ou bloco econômico que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira.

A lei autoriza o Poder Executivo, em coordenação com o setor privado, "a adotar contramedidas na forma de restrição às importações de bens e serviços ou medidas de suspensão de concessões comerciais, de investimento e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual e medidas de suspensão de outras obrigações previstas em qualquer acordo comercial do país".

O governo defende que é falsa a informação sobre o alegado déficit americano. "As estatísticas do próprio governo dos Estados Unidos comprovam um superávit desse país no comércio de bens e serviços com o Brasil da ordem de 410 bilhões de dólares ao longo dos últimos 15 anos".

Lula afirma ainda que o Brasil é um país soberano "com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém".

Após a declaração de Lula, o Itamaraty devolveu a carta que Trump enviou para anunciar o tarifaço por considerá-la "ofensiva" e por conter "inverdades". O encarregado de negócios da embaixada americana em Brasília, Gabriel Escobar, chefe da delegação diplomática na ausência de um embaixador, foi recebido, pela segunda vez nesta quarta-feira, pela secretária para a América do Norte do Ministério das Relações Exteriores, Maria Luisa Escorel.

A primeira reunião foi motivada por uma nota que a Embaixada dos EUA divulgou em defesa de Bolsonaro, que está sendo processado no Supremo Tribunal Federal (STF) sob acusação de tramar um golpe de Estado. Este segundo encontro ocorreu depois que Trump divulgar a carta enviada a Lula anunciando o novo imposto.

Trump já enviou 22 cartas

O aumento previsto para o Brasil ocorre no mesmo dia em que expiraria a trégua comercial de 90 dias que Trump concedeu em 9 de abril a seus parceiros para negociar novas tarifas, embora o presidente americano tenha estendido o prazo até 1º de agosto.

No entanto, desde então, ele começou a enviar cartas a países com os quais ainda não chegou a um acordo, advertindo que, se não abrirem seus mercados e eliminarem tarifas e barreiras alfandegárias, serão impostas tarifas fixadas unilateralmente.

Até agora, Trump já enviou 22 cartas com anúncios de tarifas nesta semana a parceiros comerciais, incluindo Japão, Coreia do Sul e Sri Lanka. Nesta quarta-feira, visou, além do Brasil, líderes de outros sete países – Filipinas, Brunei, Moldávia, Argélia, Líbia, Iraque e Sri Lanka –, mas nenhum deles é um grande rival industrial dos americanos.

Embora o republicano tenha justificado suas tarifas alegando desequilíbrios comerciais, não está claro como os países alvos da medida ajudariam a reindustrializar os Estados Unidos, como pretende a Casa Branca.

A maioria dos analistas afirma que as tarifas irão piorar as pressões inflacionárias e reduzir o crescimento econômico, mas Trump insiste no recurso como forma de afirmar o poder diplomático e financeiro dos EUA sobre rivais e aliados.

Trump deu a parceiros comerciais que ainda não chegaram a um acordo com os EUA um novo prazo até 1º de agosto para fazê-lo. Esse é o caso do Brasil e dos países que já receberam cartas, mas também da União Europeia.

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  • Casa Branca comemora após tarifas: “Estamos mais fortes agora.” Mas EUA está se dividindo
  • Como o Brasil quer se defender do "tarifaço" de Trump
  • Brasil sofrerá impactos moderados com taxação dos EUA; China e União Europeia serão os maiores prejudicados, avaliam especialistas
  • Lula diz que Brasil não ficará 'quieto' diante das tarifas de Trump; Alemanha exige 'reação firme'

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