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O grupo BRICS supera o G7 e pretende se tornar líder econômico e político global. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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28 Junho 2022

 

"O grupo BRICS reúne países muito heterogêneos e foi visto com descrença por muitos analistas, mas também foi visto como uma versão atualizada de líderes do Terceiro Mundo. Mas, com a eleição de Jair Bolsonaro no Brasil e o aumento das divergências entre Índia e China, o BRICS perdeu protagonismo no cenário da governança internacional, especialmente durante a pandemia da covid-19", escreve José Eustáquio Diniz Alves, demógrafo e pesquisador em meio ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 27-06-2022.

 

Eis o artigo.

 

O termo BRIC foi inventado pelo economista Jim O’Neill, do banco de investimento Goldman Sachs, em 2001, com o objetivo de orientar as empresas e os investidores mundiais como ganhar dinheiro com os grandes países “emergentes” do mundo: Brasil, Rússia, Índia, China.

 

Estes quatro países estão entre aqueles da comunidade internacional com maior território ou maior população. O termo fez grande sucesso, especialmente no período do superciclo das commodities. Mas no acrônimo original não havia nenhum país da África, o que era politicamente incorreto. Então foi incluída a África do Sul (South África) e o termo BRIC ganhou uma letra a mais, se transformando em grupo BRICS que virou um ator internacional.

 

Assim, o bloco virou uma sigla geopolítica que se transformou em um grupo que passou a desafiar a hegemonia do G7 – o grupo dos 7 maiores países capitalistas (EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá). O grupo BRICS reúne países muito heterogêneos e foi visto com descrença por muitos analistas, mas também foi visto como uma versão atualizada de líderes do Terceiro Mundo. Mas, com a eleição de Jair Bolsonaro no Brasil e o aumento das divergências entre Índia e China, o BRICS perdeu protagonismo no cenário da governança internacional, especialmente durante a pandemia da covid-19.

 

Contudo, em termos econômicos, o BRICS continuou apresentando maiores taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e ultrapassou o G7 em 2020. O gráfico abaixo, com dados do FMI em poder de paridade de compra, mostra que, em 1980, o G7 representava cerca de 50% do PIB global e o grupo BRICS representava cerca de 10%, mas na atual década o G7 caiu para menos de 30% e o BRICS superou os 30% do PIB global. Portanto, o BRICS representa cerca de 1/3 da economia global, 40% da população mundial, 18% do comércio mundial e contribui com 50% do crescimento econômico mundial.

 

 

 

A invasão da Ucrânia pela Rússia poderia ser mais um fator de enfraquecimento do bloco. Todavia, a XIV Cúpula do BRICS sediada pela China, ocorrida de forma virtual nos dias 23 e 24 de junho de 2022, mostrou que o grupo não está morto e que pode se fortalecer com a possibilidade de ampliar o número de membros do grupo e se tornar um contraponto ao G7 (Com uma possível entrada da Argentina o grupo ficaria BRICSA). De fato, a China apresentou uma perspectiva para transformar o BRICS em um contraponto às iniciativas de influência global dos Estados Unidos.

 

Na Cúpula, o presidente Xi Jinping atacou os EUA e afirmou que a hegemonia Ocidental tem provocado inúmeras tragédias, conflitos e guerras. Ele criticou as sanções ocidentais à Rússia após a guerra com a Ucrânia, dizendo que elas têm prejudicado a economia global.

 

A Declaração de Pequim, aprovada na 14ª Cúpula do BRICS, reitera o compromisso com o multilateralismo, enfatiza que a governança global deve ser mais inclusiva, representativa e participativa e se compromete com a defesa do direito internacional e o papel central das Nações Unidas no sistema internacional. A Declaração também insta os principais países desenvolvidos a adotarem políticas econômicas responsáveis, ao mesmo tempo em que gerenciam as repercussões das políticas para evitar impactos severos nos países em desenvolvimento.

 

14ª Cúpula do BRICS, sediada pela China, ocorrida de forma virtual em 2022

 

Os diplomatas chineses sugeriram a formação de acordo de livre comércio entre os cinco membros do bloco, pois os países do BRICS são importantes mercados emergentes e grandes países em desenvolvimento e precisam agir com senso de responsabilidade para trazer força positiva, estabilizadora e construtiva ao mundo.

 

No discurso “Promovendo parcerias de alta qualidade e inaugurando uma nova era de desenvolvimento global”, o presidente Xi Jinping disse que o BRICS já desempenha um papel fundamental na ordem internacional e tem a possibilidade de alteração do equilíbrio de poder global.

 

Ou seja, a China pretende liderar um BRICS renovado e ampliado. Evidentemente, não é uma tarefa fácil, pois haverá questionamento e oposição por parte do G7 e da União Europeia. O Brasil, por exemplo, tem priorizado a entrada na OCDE e a Índia não pretende se afastar dos EUA, Europa, Japão e Austrália.

 

Nestes tempos em que se discute a desglobalização, muitas águas turbulentas vão correr debaixo desta ponte da governança global e da disputa da hegemonia mundial.

 

Referências:

 

ALVES, JED. Os 70 anos da Revolução Comunista na China, Ecodebate, 27/09/2019. Disponível aqui.

 

ALVES, JED. A ascensão da China, a disputa pela Eurásia e a Armadilha de Tucídides. Entrevista especial com José Eustáquio Diniz Alves, IHU, Patrícia Fachin, 21 Junho 2018. Disponível aqui.

 

Leia mais

 

  • As 14 maiores economias do mundo de 1980 a 2022. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • FMI reduz estimativa de crescimento da economia mundial em 2022. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • China e Índia são dois grandes emissores globais de CO2. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • O banco dos Brics e a inclusão
  • “BRICS são nova forma de explorar a África”
  • Os BRICS e a quarta revolução industrial
  • BRICS ultrapassam a OCDE em emissões de CO2
  • O Brasil é o país do BRICS mais afetado pela pandemia qualquer que seja o critério. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • O aquecimento, as emissões do G7 e a COP21
  • “G7? Não, G-Zero. E o mundo será cada vez mais instável." Entrevista com Ian Bremmer

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