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22 Mai 2025

"Quantos caminhos de negociação entre a Ucrânia e a Rússia os europeus abrem? A ideia apresentada pela primeira-ministra italiana de uma arbitragem internacional pode ser uma ferramenta técnica útil para resolver os múltiplos problemas ligados a um cessar-fogo e a uma 'paz justa e duradoura', mas o cerne da questão sempre estará entre Moscou e Kiev. A Rússia está pronta para pôr um fim à guerra que começou? Está pronta para parar no campo com um cessar-fogo?"

O artigo é de Stefano Stefanini, publicado por La Stampa de 21-05-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Depois de duas horas ao telefone com Vladimir Putin, Donald Trump passa a bola para Leão XIV. Propor a mediação vaticana entre a Rússia e a Ucrânia, depois de mais de três meses de tentativa de mediação estadunidense, com a troca de mil prisioneiros, acordada entre os dois lados em Istambul, como o único resultado concreto, é uma maneira engenhosa de sair do beco sem saída em que ele se meteu, devido ao constante “nyet” do Kremlin ao cessar-fogo. Ele passa a bola para Kiev e Moscou, anunciando negociações imediatas, tão educadamente quanto prontamente desmentidas pelo Kremlin, que se oferece para “trabalhar com Kiev em um memorando para uma paz futura”.

Algum progresso, depois de três anos em que o trabalho com Kiev foi só guerra, sem nenhuma negociação imediata. Ele passa a bola para os europeus, informando uma série de líderes sobre seu telefonema: Ursula von der Leyen (esnobada por meses), Emmanuel Macron, Giorgia Meloni, Friedrich Merz, Alexander Stubb - este último, seja por simpatias golfísticas conquistadas no campo de golfe em Mar-a-Lago, seja para tranquilizá-lo sobre a natureza pacífica dos trabalhos em andamento nas bases militares russas na fronteira com a Finlândia.

Depois de um telefonema que seria “a única maneira de descobrir se e como acabar com a guerra na Ucrânia”, o presidente estadunidense chegou à conclusão de que “os termos devem ser negociados entre os dois lados”. Ele não está se retirando da mediação, mas ventila a possibilidade com um vago: “Acho que algo vai acontecer. E se não acontecer, eu me retiro e terá que se continuar” – não fica muito claro se a diplomacia ou a guerra. Ele não anuncia novas manobras diplomáticas estadunidenses, não coloca Steve Witkoff de volta no avião para Moscou. Ele não lava suas mãos da guerra na Ucrânia, mas quer que outros as sujem agora. Se eventualmente tiverem algum sucesso, ele sempre poderá se atribuir o mérito. Quais outros e com que perspectivas? Primeiro, diz Trump, cabe à Rússia e à Ucrânia sentar-se à mesa e negociar. Essa não é uma grande novidade.

Os mediadores são necessários justamente por causa da relutância das partes em negociar. As respectivas posições foram milimetricamente aproximadas pelo tour estadunidense Jedá-Moscou-Istambul até realizar o encontro no Bósforo há alguns dias: inconclusivo, mais curto do que o telefonema entre Trump e Putin, mas... depois de três anos, houve um encontro. Após a mediação dos EUA, a Ucrânia fez uma concessão importante, desistindo do cessar-fogo antes de negociar, enquanto a Rússia não concedeu quase nada. Não o faz após o telefonema. A ladainha de pontos a serem definidos antecipadamente com o memorando sobre o “futuro acordo de paz”, incluindo a “eliminação das causas da crise” - traduzido do russo: a existência da Ucrânia como Estado independente e soberano - sugere que confiar nas partes para iniciar as negociações “imediatamente” ainda é um caminho muito difícil.

“O Vaticano”, disse Trump, “estaria muito interessado em sediar as negociações”. Isso também não é uma grande descoberta. Leão XIV já havia dito isso no domingo em seu discurso inaugural no trono papal, oferecendo a mediação da Santa Sé em todos os conflitos que ensanguentam o mundo, não apenas o ucraniano. Mas será que Moscou poderia aceitar um papel da Igreja de Roma, com a qual o Patriarca Ortodoxo Kirill se recusou a dialogar, apesar das repetidas aberturas do Papa Francisco, ainda mais com um Pontífice que invoca uma “paz justa e duradoura para a martirizada Ucrânia”? Outra estrada em forte aclive.

Sobram os europeus. Eles reaparecem na tela da diplomacia estadunidense sobre a Ucrânia após três meses de esquecimento quase total e intencional. Quase completamente cortados na época da encontro ucraniano-estadunidense em Jedá (11 de março) e das primeiras visitas de Witkoff a Moscou - as únicas exceções foram as visitas relâmpago de Starmer e Macron à Casa Branca. O que mudou? Três coisas: a compactação europeia em torno de Zelensky sem antagonismos com Trump; a Alemanha finalmente tem um chanceler, cuja voz se faz ouvir, em sintonia com aquela britânica e francesa; para Washington, é tempo de negociar com a UE no campo comercial, como evidenciado no encontro entre JD Vance e Ursula von der Leyen, hospedado por Giorgia Meloni.

Quantos caminhos de negociação entre a Ucrânia e a Rússia os europeus abrem? A ideia apresentada pela primeira-ministra italiana de uma arbitragem internacional pode ser uma ferramenta técnica útil para resolver os múltiplos problemas ligados a um cessar-fogo e a uma “paz justa e duradoura”, mas o cerne da questão sempre estará entre Moscou e Kiev. A Rússia está pronta para pôr um fim à guerra que começou? Está pronta para parar no campo com um cessar-fogo?

A Ucrânia está.

Os EUA vêm perguntado isso a Moscou há alguns meses. Essa era a pergunta implícita na ligação telefônica de segunda-feira. A resposta de Vladimir a Trump foi “não”. Não sabemos o que mais eles falaram, duas horas é muito tempo, podem ter conversado sobre negócios. O presidente estadunidense, devedor junto aos seus ouvintes, em casa e fora dela, de uma paz ucraniana em 24 horas, deu marcha a ré - nunca reconhecer um fracasso, nem mesmo depois de uma eleição perdida - relançando para outras mesas o problema que ele não resolveu.

Mas, mesmo no mal há algo de bom. Não que os europeus - considerados pelo Kremlin como os verdadeiros inimigos - tenham mais influência sobre Putin do que Trump. Mas, trabalhando em conjunto com o presidente estadunidense, podem evitar que os EUA abandonem a Ucrânia - que é a verdadeira aposta de Putin - e colocar pressão sobre Moscou para acabar com a guerra. Trump, sozinho, não consegue.

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