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“A diplomacia é desprezada em Israel. E a direita comemora”. Entrevista com Meron Rapaport

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10 Outubro 2024

Um ano se passou desde a dramática carnificina do Hamas, que chocou Israel e o mundo e também desencadeou uma reação desproporcional do Estado judeu em Gaza, depois na Cisjordânia e agora no Líbano para chegar ao Irã. Todos esperavam uma resposta muito dura e eficaz, em perfeito estilo israelense. Poucos, no entanto, imaginavam um ano de guerra crescente, um estado de tensão provavelmente nunca tão grave na história de Israel, desde seu nascimento em 1948 até o presente, e uma possibilidade concreta de que o conflito logo se torne regional. Nesses doze meses, a posição da opinião pública israelense mudou em relação ao governo de Netanyahu? O avanço militar e moral sem obstáculos em Gaza a que resultados está conduzindo?

Para se aprofundar nessas e em outras questões, Domani contatou Meron Rapoport, um dos jornalistas e intelectuais mais conhecidos de Israel, ex-editor-chefe do Haaretz, ativista político e fundador do movimento A Land for All e atualmente colunista do +972 Magazine, revista on-line israelense-palestina.

A entrevista é de Luca Attanasio, publicada por Domani, 07-10-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Este foi um ano de guerra, mas também um ano de debate interno em Israel. O que mudou na percepção do público sobre as escolhas do governo? Caso se votasse hoje, na sua opinião qual seria o resultado?

Quando olho para as pesquisas, vejo que, apesar dos recentes sucessos no Líbano e da morte de Nasrallah e da liderança do Hezbollah, o governo está muito longe de ter a maioria dos assentos, podendo contar com, no máximo, 53 dos 120 na Knesset. É verdade que o Likud se fortaleceu, mas em detrimento de outros partidos da coalizão, e, de modo geral, há uma perda de consensos se pensarmos nas últimas eleições. Há uma metade dos israelenses que sente profunda hostilidade em relação a Netanyahu, que o considera um sério perigo para o Estado, que está levando Israel à destruição e que age por seu próprio interesse políticos e pessoal, e não pelo bem do país. Essa atitude em relação ao premiê não mudou nem mesmo após as operações contra o Hezbollah ou o Líbano. No entanto, paradoxalmente, acredito que a maior parte da sociedade aceitou a filosofia de Netanyahu, ou seja, que a única maneira de agir é por meio da força militar, aqui a diplomacia já é quase desprezada. Essa é a contradição gritante no momento: a teoria política de Netanyahu venceu, enquanto ele próprio é odiado por uma parcela significativa da população.

As operações no Líbano estão mudando equilíbrios e consensos?

Depois do Líbano, pode-se dizer que o consenso em relação ao governo é maior do que em relação a Gaza. Em relação a Gaza, muitos israelenses gostariam que a guerra terminasse, especialmente pelos reféns, e estão prontos para um longo cessar-fogo. Quanto à questão do Líbano, a centro-esquerda também está alinhada com a estratégia adotada e, recentemente, Yair Golan, o novo líder trabalhista, se manifestou a favor da ocupação do sul. Nesse sentido, a teoria de uma guerra contínua venceu. Não devemos esquecer, entretanto, que a popularidade de Netanyahu antes do Líbano havia caído drasticamente. Houve manifestações em massa como nunca antes na história de Israel, com centenas de milhares de pessoas marchando para contestar ferozmente Netanyahu e o governo. Do palco, havia aqueles que o chamavam sem rodeios de “assassino” porque recusava um acordo pelo fim da guerra e a libertação dos reféns. Por trás dessa oposição, além dos reféns, havia um cansaço geral de grande parte da sociedade israelense. Com o Líbano, o consenso se recuperou um pouco, mas já são oito os soldados mortos nas operações. Se esse número aumentar, a atitude da política e da sociedade também mudará em relação a isso.

Em sua opinião, estamos à beira de uma guerra total? O que você acha que pode evitá-la e o que pode promovê-la?

Estamos muito próximos de uma guerra regional. Temos que lembrar que desde 1973 Israel não enfrenta um Estado soberano, apenas milícias, e desta vez as perspectivas mudam. O ataque com mísseis realizado pelo Irã há alguns dias nos surpreendeu, pois todos pensavam que ele não reagiria e que se limitaria a ajudar o Hezbollah. Infelizmente, depois do ataque, acho que não há mais esperança de que Israel não responda duramente, assim como dura será a reação de Teerã. Depois, tudo pode acontecer porque o Irã tem apoio militar no Iraque, no Iêmen e em outros lugares. A única força que poderia impedir a escalada seria os Estados Unidos, que, no entanto, faltando apenas um mês para as eleições, não tem a vontade nem a força para dizer basta a Israel. Os Estados Unidos já estão muito enfraquecidos e a liderança sabe que pressionar Israel neste momento poderia deslocar aquelas dezenas de milhares de votos decisivos nos estados mais indecisos. Um risco que ninguém quer correr. Além disso, se decidissem correr esse risco, não é de forma alguma certo que Israel o acataria.

A partir de 7 de outubro, houve uma sucessão de operações militares devastadoras que não parecem encontrar obstáculo e dão a impressão de que Israel não estivesse esperando mais nada para fechar uma série de contas pendentes...

Em Israel, várias figuras políticas dizem isso abertamente, há quem fale de tempos milagrosos porque, em certo sentido, depois de 7 de outubro tudo é permitido, Hamas, Cisjordânia, Líbano, Irã e talvez mais.

O outro lado dessa moeda é que, agora, Israel, sob o comando de Netanyahu, renunciou totalmente à possibilidade de agir em nível diplomático e só acredita no uso da força. É uma pena, porém, que assim não se vence. Israel certamente enfraqueceu o Hamas, mas mesmo depois da carnificina em Gaza não o derrotou definitivamente, os reféns ainda estão lá, o Hezbollah está sem liderança, mas não se pode dizer que foi aniquilado. E, além disso, a que custo? Nossas crianças no norte não vão à escola, centenas de milhares de israelenses vivem constantemente sob a ameaça de mísseis e bombas.

O que está acontecendo com os movimentos pacifistas e o associativismo israelense-palestino? E há espaço para eles na grande mídia?

Nenhum espaço na mídia dominante; aliás, conceder espaço a eles é basicamente proibido. Aqueles que discordam são proibidos de falar, os árabes-israelenses, 20% da população, são totalmente proibidos de se expressar, e o risco, se disserem algo hostil, é a detenção. Na verdade, a sensação é de que a oposição à guerra esteja ganhando consenso aqui. Há dois meses, por exemplo, houve uma manifestação de movimentos contra a guerra com a participação de dezenas de milhares de israelenses, um sucesso histórico. Há muitas pessoas que percebem que não podemos vencer e que os palestinos não irão a lugar algum, mas agora a corrente dominante, tanto política quanto midiática, não está dando nenhum espaço a elas.

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