Após mínima histórica, Rio Madeira registra 40 cm em Porto Velho/RO

Rio Madeira | Foto: Foto: Marcos Freire/Decom / FotosPúblicas

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26 Setembro 2024

A seca se intensifica na Bacia do Rio Madeira com novo recorde histórico em Porto Velho (RO). Na segunda-feira (23), a cota chegou a 25 cm – a marca mais baixa desde o início da série histórica, em 1967 Após registrar essa mínima, o nível apresentou variações e alcançou 40 cm nesta terça-feira (24). Em 2023, a segunda pior seca da história, a cota ficou em 1,10 m. Os dados são apresentados em boletim de monitoramento hidrológico divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) e disponível na plataforma SACE.

‌A informação é do Serviço Geológico do Brasil, 25-09-2024.

De acordo com as projeções do SGB, não há tendência de recuperação do Rio Madeira para os próximos dias. “As previsões de chuva só indicam melhorias após o dia 1º de outubro. Até essa chuva chegar à estação de Porto Velho, os níveis podem continuar bem baixos por cerca de 20 dias. Na Bolívia, que é a cabeceira da bacia, as vazões continuam reduzindo”, explicou o pesquisador em geociências do SGB Marcus Suassuna.

No município de Nova Mamoré (RO), na estação de Jirau-Jusante Beni, também é observada mínima histórica: 8,79 m. A estação de Morada Nova, em Porto Velho (RO), registra 6,91 m – a segunda menor da história, atrás da cota de 6,56 m registrada em 1998. Em Ji-Paraná (RO), o Madeira está na cota de 6,08 m – a segunda menor da série histórica, atrás do recorde de 6,02 m registrado em 2021. A cota está dentro da faixa da normalidade apenas em Guajará-Mirim (RO), onde registra 5,03 m.

Às terças e sextas o SGB divulga Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Rio Madeira, com as cotas observadas na região. Para ter acesso, basta clicar aqui.

Desde março, o SGB compartilha as previsões sobre a seca acentuada na Bacia do Rio Madeira, em reuniões institucionais e por meio da emissão dos boletins de monitoramento. As informações apoiam a tomada de decisões que visem reduzir os impactos da seca na bacia. Além disso, são realizados estudos para identificar os melhores locais para a perfuração de poços destinados ao abastecimento público. No estado existem mais de 4 mil poços cadastrados no Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (Siagas).

Parceria

O monitoramento dos rios é realizado a partir de estações telemétricas e convencionais, que fazem parte da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O SGB opera cerca de 80% das estações, gerando informações que apoiam os sistemas de prevenção de desastres, a gestão dos recursos hídricos e pesquisas.

As informações coletadas por equipamentos automáticos, ou a partir da observação por réguas linimétricas e pluviômetros, são disponibilizadas no Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH) e, em seguida, apresentadas na plataforma SACE.

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