Brasil em chamas 1: PF mira pecuaristas que causaram incêndios no Pantanal

Foto: Mayangdi Inzaulgarat | Ibama

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23 Setembro 2024

Mais de 6 mil hectares de Terras Públicas foram ilegalmente incendiadas e utilizadas para pastejo, com danos ambientais de mais de R$ 220 milhões.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 23-09-2024.

A Polícia Federal realizou na última 6ª feira (20/9) uma operação contra pecuaristas que grilaram e incendiaram terras da União no Pantanal sul-mato-grossense. Sete mandados de busca e apreensão por crimes ambientais foram executados na região de Corumbá (MS). Segundo os investigadores, mais de 6,4 mil hectares do bioma foram afetados, com danos ambientais que superam R$ 220 milhões.

A investigação indicou que a área afetada, pertencente à União, consistia em região alagadiça pantaneira que sofreu extensa estiagem em 2019. No ano seguinte, a área foi incendiada e passou a ser ocupada para atividades de produção pecuária. Os criminosos teriam recorrido a manobras fraudulentas junto a órgãos governamentais para “regularizar” a ação. De acordo com a PF, os criminosos incendiaram outras áreas em julho passado, com o mesmo intuito de grilagem.

“Em 2024 houve um incêndio nessa propriedade, o que chamou a atenção durante a investigação. Imagens de satélite constataram que em 2020 a área era perfeita, intacta, e a partir daí ela começa a sofrer sucessivos incêndios”, explicou o superintendente da PF em Corumbá, Carlos Henrique D’Angelo, ao g1. “Durante o rastreamento da área foi descoberto que a mesma se tratava de terras da União, que pertence ao governo federal”.

Os agentes da PF estimam que, atualmente, pelo menos 2.100 cabeças de gado ocupem a área afetada e que cerca de 7.200 animais tenham passado por ela desde 2020. A área foi embargada pelo Ibama, que participou da operação junto com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO) do Mato Grosso do Sul.

A operação contra grilagem e incêndios no Pantanal também foi repercutida por Agência Brasil, CNN Brasil, Estadão, O Globo, UOL e Valor, entre outros.

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